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Palavra do leitor

É como rasgar a Bíblia

É como se houvesse falecido o Papa Bento XVI, cardeal Joseph Alois[Aloisius] Ratzinger, pois mal ele comunicou que irá renunciar, no dia 28, e as hipóteses, suposições, especulações em torno da razão que o levou a esse ato inesperado, radical mesmo, começaram a habitar as mentes e o falar de várias pessoas.

Há quem considere que ele foi abatido, derrotado, derrubado pelos escândalos, em vários países, o envolvimento de sacerdotes com a pedofilia. Que ele não teria tido atitudes firmes, fortes e necessárias para conter a avalanche que o assunto vem se tornando.

Como humano é, os dedos acusadores apontam para uma desculpa, que justifique a pedofilia; seria o celibato o grande responsável pela perversão, por tantos crimes.

Cegados pela suposição de terem encontrado uma justificativa plausível, não descartável, esquecem-se que a pedofilia é um mal que vem de longa data, e tem atacado em vários “fronts”, vários segmentos da sociedade, independente do estado civil dos agressores.

Diríamos, quase que com certeza, que a maior incidência dessa maldição satânica, se dá nas famílias, entre pais, filhos, tios, padrastos, irmãos, primos, etc.

Outros há que apontam, como causa da renúncia, a questão da “modernização” de que careceria a Igreja, cuja pressão da sociedade e do próprio clero, ele já não estaria mais suportando, ainda mais com a saúde fragilizada conforme, realmente, está.

“É típico. Os Ratzinger são leais, e isso nem sempre facilita a vida deles” (Cardeal Joaquim Meisner, de Colônia, um dos amigos mais próximos de Bento XVI no Colégio Cardinalício, ao ser-lhe negado o pedido de afastamento do nº 2 do Vaticano, Tarcísio Bertone).

A sua posição é firme, sempre foi, e ele não admite [corretamente] que a Palavra de Deus seja rasgada, seja relativizada [tema de seu discurso na véspera de sua eleição a Papa], pelos adeptos dos pecados, que desejam aboli-los das normas da Igreja, para se sentirem inocentes, tais como: homossexualismo, casamento entre pessoas do mesmo sexo, aborto, etc.

Abstraem-se os defensores dessa suposta abertura da Igreja, do fato de não serem normas adotadas, criadas ao bel prazer por sacerdotes, quer sejam deles, católicos, ou nossos, protestantes.

Deus, através de vários escritores bíblicos, determinou que fosse assim:
- casamento entre homem e mulher,
- fidelidade entre os cônjuges,
- procriação dentro do matrimônio,
- não inversão dos atos sexuais (homossexualismo),
- não cometimento de homicídio, que é tirar a vida de outrem, como o aborto.

E para esses exemplos, tudo isso, óbvio é, Deus condena e, em sua Palavra, sentencia: “Não herdarão o Reino de Deus os que tais coisas praticam” (Gl 5. 21).

A Palavra de Deus é eterna, é irrevogável, é imutável, é irretratável.

O Senhor Jesus disse que nem um ‘i’ ou um ‘til’ poderiam ser alterados, sob pena de condenação (Mt. 5. 18).

Ele não ressalvou nada em termos de tolerância aos pecados, Ele não deixou em aberto nenhuma flexibilização em relação a qualquer ato, cujos costumes viessem a se alterar em função de supostos avanços da modernidade [perversões], ou de outras práticas
“melhores” [opções] que viessem a surgir no decorrer dos tempos.

Pelo contrário, Ele alertou que, no final dos tempos, essas coisas ocorreriam, e não abrandou, na Palavra Profética, a sua total discordância em relação ao pecado.

Deus não poupou os habitantes da Terra, na época do Dilúvio, somente a família de Noé, que andava com Ele; também não poupou os moradores de Sodoma e Gomorra, apenas Ló e seus familiares; e pouparia todos os habitantes, caso houvesse ali apenas 10 justos (Gn 18. 32).

Assim, se procedente a suposição de que os defensores dessas mudanças é que levaram o íntegro Bento XVI à renúncia, e caso venha a Igreja a promover essas alterações, seria isso como rasgar a Bíblia, rasgar a Palavra de Deus, que é uma só, não muda, independente de épocas, modernidades e outras falácias.

A Igreja não pode mudar regras ditadas por Deus!

Satanás, travestido de serpente, ainda no Éden, começou a sua ação dissimulada, falsa, maligna de querer dizer que “não foi isso” que Deus disse; essa sua ação tem sido insistente, permanente, e procura hoje convencer a sociedade que a Palavra de Deus está defasada, desatualizada, não coerente com os “novos” costumes da modernidade.

Esses novos costumes, novas práticas, é que são desobedientes à vontade de Deus, desafiadores à sua determinação de preservar os bons costumes, a vida sadia daqueles que Ele criou, e deseja que nenhum se perca (II Pe. 3. 9), sob pena de ter que passar a eternidade longe, muito longe dEle.

Em Cristo, Deus já nos perdoou, na cruz, mas a Graça só beneficia aos que creem nEle, O recebem [no coração] e O obedecem (Jo 1. 12; Hb. 5. 9).

É verdade que Ele nos deu o livre arbítrio de obedecê-lo ou não, mas também ficou muito bem definido que responderemos, seremos responsáveis [julgados] por nossos atos dissonantes da Sua vontade, que é boa, é agradável, é sadia, é santa, é eterna.
São Paulo - SP
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