Palavra do leitor
- 14 de janeiro de 2009
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E como entenderão, se não há quem os ensine?
Muitas vezes, por motivos que fogem à nossa vontade, duvidamos do controle de DEUS sobre tudo. Veja bem, quando digo duvidamos não quero afirmar que a fé naufragou ou que apostatamos, todos.
O antônimo de fé ainda é incredulidade. Entendo a dúvida como um sinal de que a fé, por vezes, tem sido tosca, sub-utilizada, vesga. Afinal, quem está livre de uma duvidazinha de quando em vez? Nos dias de hoje, bombardeados e subnutridos, às vezes a fé baqueia.
A dúvida fere a soberania de DEUS?, A dúvida implica em negação? A dúvida deve ser tratada como pecado? Ou deve ser interpretada como falta de conhecimento? E se concordarmos que a falta de conhecimento gera insegurança que por sua vez gera a dúvida, temos um culpado? Estamos atrás de um culpado? O neófito que duvida, e sofre, é fruto do descaso eclesiástico com a educação e discipulado?
Nossos novos crentes estão vazios de quase tudo quando o assunto é a Bíblia, que deveria ser bússola mas funciona muito bem como adereço.
Fé cristã, doutrinas essenciais e universais, estas que unem os crentes em JESUS, delas já não tomam conhecimento os novos crentes, há exceções, como em qualquer área de nossas vidas.
Quase ninguém tem mais a alegria e paciência prá gastar alguns domingos ensinando ao crente novo os rudimentos da fé, o feliz e faminto irmão está a míngua.
"Demora muito, depois ele se forma em joelhologia" é o que se ouve, como se do céu fosse descer anjos desocupados para ministrar na EBD, em nosso lugar.
No tranco não vai, no tranco não se aprende, mas nossas igrejas já não contam com "mão de obra" especializada e disponível, e as que dispõem desta "mão de obra" qualificada, usa-a na interminável tarefa de engrossar o rol e engordar o saldo.
Pobres crentes novos, pobres crentes pobres!
Ah, meu tempo de catecúmeno, meus dias de aprendizado, minhas lições preciosas de escola bíblica dominical; o amor e os ensinamentos de Jesus trocados em miúdos, ao alcance até de um indouto como eu.
A cada EBD uma nova descoberta, era tal minha paixão pelas aulas que nem corrida de fórmula um me fazia chegar atrasado, aguardava sempre ansioso a nova aula;" bandido quando vira crente fica meio abobado, só quer saber de JESUS, ainda bem, que bom."
A sã doutrina, como eu achava e ainda acho essa expressão bonita, solene; o Santo Livro.
Hoje em dia, quando muito, ensinam alguns versículos, meia dúzia de músicas de qualidade duvidável e pronto.(já disse que há exceções).
II Tm 2:15 saiu de moda, quase ninguém quer gastar tempo, quase ninguém leva a sério, ou ao pé da letra.E se o nosso novo crente encontra um sequitário, sempre bem treinado, sempre mal intencionado...
Pobre crente novo, pobre analfagospel!
"Ensinem aos novos crentes, mostrem aos pequeninos o Caminho, pelo amor de DEUS, ensinem a Bìblia!"
www.mvida.org.br
O antônimo de fé ainda é incredulidade. Entendo a dúvida como um sinal de que a fé, por vezes, tem sido tosca, sub-utilizada, vesga. Afinal, quem está livre de uma duvidazinha de quando em vez? Nos dias de hoje, bombardeados e subnutridos, às vezes a fé baqueia.
A dúvida fere a soberania de DEUS?, A dúvida implica em negação? A dúvida deve ser tratada como pecado? Ou deve ser interpretada como falta de conhecimento? E se concordarmos que a falta de conhecimento gera insegurança que por sua vez gera a dúvida, temos um culpado? Estamos atrás de um culpado? O neófito que duvida, e sofre, é fruto do descaso eclesiástico com a educação e discipulado?
Nossos novos crentes estão vazios de quase tudo quando o assunto é a Bíblia, que deveria ser bússola mas funciona muito bem como adereço.
Fé cristã, doutrinas essenciais e universais, estas que unem os crentes em JESUS, delas já não tomam conhecimento os novos crentes, há exceções, como em qualquer área de nossas vidas.
Quase ninguém tem mais a alegria e paciência prá gastar alguns domingos ensinando ao crente novo os rudimentos da fé, o feliz e faminto irmão está a míngua.
"Demora muito, depois ele se forma em joelhologia" é o que se ouve, como se do céu fosse descer anjos desocupados para ministrar na EBD, em nosso lugar.
No tranco não vai, no tranco não se aprende, mas nossas igrejas já não contam com "mão de obra" especializada e disponível, e as que dispõem desta "mão de obra" qualificada, usa-a na interminável tarefa de engrossar o rol e engordar o saldo.
Pobres crentes novos, pobres crentes pobres!
Ah, meu tempo de catecúmeno, meus dias de aprendizado, minhas lições preciosas de escola bíblica dominical; o amor e os ensinamentos de Jesus trocados em miúdos, ao alcance até de um indouto como eu.
A cada EBD uma nova descoberta, era tal minha paixão pelas aulas que nem corrida de fórmula um me fazia chegar atrasado, aguardava sempre ansioso a nova aula;" bandido quando vira crente fica meio abobado, só quer saber de JESUS, ainda bem, que bom."
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II Tm 2:15 saiu de moda, quase ninguém quer gastar tempo, quase ninguém leva a sério, ou ao pé da letra.E se o nosso novo crente encontra um sequitário, sempre bem treinado, sempre mal intencionado...
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