Palavra do leitor
- 01 de outubro de 2013
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É bom que acabe em pizza!
“O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me [...] A ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do Senhor, para que ele seja glorificado.”
Isaías 61: 1a e 3
Era noite de sexta-feira e eu estava exausta. Havia passado boa parte do meu dia arrumando a casa, com meu bebê de 1 ano e 2 meses “perseguindo-me” enquanto eu passava pano no chão, lavava o banheiro, tirava poeira dos móveis. Minha hérnia de disco lombar estava bastante dolorida, por conta da “atividade física”, e eu bem que gostaria de pedir uma pizza para jantar, ao invés de cozinhar. Mas, além de eu não ter nenhum dinheiro em casa para fazer isso, sabia que meu marido não ia gostar de me ver gastar com essa “extravagância”.
Então, eu fui para o fogão. Coloquei a carne na panela de pressão e o arroz também no fogo, e fui assistir à TV com meu bebê, enquanto a comida ia sendo preparada. De repente, a panela, que já havia pegado pressão, parou de chiar, e o barulho da água do arroz fervendo cessou. Corri para o fogão, para ver o que estava acontecendo, e constatei que o gás havia acabado. Fui substituir os botijões, e percebi que os dois estavam vazios. Temos dois botijões em casa exatamente para evitar que aconteça de ficarmos sem gás, mas, naquela noite, acabamos prevenidos só pela metade, com dois vasilhames sem nenhum conteúdo.
Meu marido ia chegar tarde, eu estava com fome, cansada e sem dinheiro. Para piorar, não tinha como terminar minha comida. Foi então que pensei novamente na pizza. Era a saída viável para jantarmos, considerando as circunstâncias. Mandei um SMS para o meu marido, explicando tudo, e pedi que viesse mais cedo, trazendo a pizza para comermos. Ele não se opôs, com certeza porque percebeu que era a única solução para o caos instalado. Pouco tempo depois, ele estava em casa, e eu acabei podendo realizar meu desejo de comer uma pizza, naquela noite.
Logo que meu marido respondeu minha mensagem, dizendo que traria a pizza, ouvi a voz mansa de Deus falando comigo: “Viu só, como eu usei um problema para abençoar sua vida?” De fato, eu me dei conta de que a falta do gás – que foi um problema inesperado e aborrecedor, considerando que eu estava com fome e não tinha como pedir outro botijão – acabou sendo o que permitiu que eu conseguisse a “façanha” de comer uma pizza, naquela noite. Em princípio, não ter como cozinhar seria desesperador (na verdade, só não foi mais, porque a comida do bebê, pelo menos, havia ficado pronta mais cedo), mas, em poucos minutos, transformou-se de uma dificuldade na solução para a realização de um simples desejo meu.
Naquele momento, eu me lembrei das lutas que temos vivido em casa e das tantas orações que tenho feito a Deus, clamando pela vitória, que tem demorado tanto a chegar. Mas também veio à minha memória a Palavra do Senhor, que, por intermédio do profeta Isaías, foi dada ao povo de Deus que se encontrava cativo na Babilônia. Referindo-se não só à libertação do cativeiro, como também ao ministério de Cristo, Isaías disse aos israelitas que Deus substituiria toda dor por alegria, toda assolação por edificação (Isaías 61: 1-11).
É comum que, nos momentos de crise, nós fixemos nossos olhos nos problemas que o caos representa, e não enxerguemos sequer uma única saída. Mas até mesmo do caos o Senhor pode fazer surgir a solução. Da própria tristeza Deus pode fazer brotar a alegria; do que não existe, o Senhor pode trazer tudo à existência.
Aquela pizza, naquela noite, foi muito mais do que um desejo realizado, do que uma fome saciada, para mim. Foi um lembrete simples, oportuno e feliz de que Deus não apenas se importa com cada detalhe da minha vida, como, principalmente, de que tem ouvido meu clamor e não se esqueceu de mim.
Que as “pizzas” sejam cada vez mais frequentes nas nossas vidas, então... para alimentar não só nossos corpos, mas também nossas almas tão carentes do cuidado do Senhor!
Que Ele nos guarde e nos guie, sempre!
Isaías 61: 1a e 3
Era noite de sexta-feira e eu estava exausta. Havia passado boa parte do meu dia arrumando a casa, com meu bebê de 1 ano e 2 meses “perseguindo-me” enquanto eu passava pano no chão, lavava o banheiro, tirava poeira dos móveis. Minha hérnia de disco lombar estava bastante dolorida, por conta da “atividade física”, e eu bem que gostaria de pedir uma pizza para jantar, ao invés de cozinhar. Mas, além de eu não ter nenhum dinheiro em casa para fazer isso, sabia que meu marido não ia gostar de me ver gastar com essa “extravagância”.
Então, eu fui para o fogão. Coloquei a carne na panela de pressão e o arroz também no fogo, e fui assistir à TV com meu bebê, enquanto a comida ia sendo preparada. De repente, a panela, que já havia pegado pressão, parou de chiar, e o barulho da água do arroz fervendo cessou. Corri para o fogão, para ver o que estava acontecendo, e constatei que o gás havia acabado. Fui substituir os botijões, e percebi que os dois estavam vazios. Temos dois botijões em casa exatamente para evitar que aconteça de ficarmos sem gás, mas, naquela noite, acabamos prevenidos só pela metade, com dois vasilhames sem nenhum conteúdo.
Meu marido ia chegar tarde, eu estava com fome, cansada e sem dinheiro. Para piorar, não tinha como terminar minha comida. Foi então que pensei novamente na pizza. Era a saída viável para jantarmos, considerando as circunstâncias. Mandei um SMS para o meu marido, explicando tudo, e pedi que viesse mais cedo, trazendo a pizza para comermos. Ele não se opôs, com certeza porque percebeu que era a única solução para o caos instalado. Pouco tempo depois, ele estava em casa, e eu acabei podendo realizar meu desejo de comer uma pizza, naquela noite.
Logo que meu marido respondeu minha mensagem, dizendo que traria a pizza, ouvi a voz mansa de Deus falando comigo: “Viu só, como eu usei um problema para abençoar sua vida?” De fato, eu me dei conta de que a falta do gás – que foi um problema inesperado e aborrecedor, considerando que eu estava com fome e não tinha como pedir outro botijão – acabou sendo o que permitiu que eu conseguisse a “façanha” de comer uma pizza, naquela noite. Em princípio, não ter como cozinhar seria desesperador (na verdade, só não foi mais, porque a comida do bebê, pelo menos, havia ficado pronta mais cedo), mas, em poucos minutos, transformou-se de uma dificuldade na solução para a realização de um simples desejo meu.
Naquele momento, eu me lembrei das lutas que temos vivido em casa e das tantas orações que tenho feito a Deus, clamando pela vitória, que tem demorado tanto a chegar. Mas também veio à minha memória a Palavra do Senhor, que, por intermédio do profeta Isaías, foi dada ao povo de Deus que se encontrava cativo na Babilônia. Referindo-se não só à libertação do cativeiro, como também ao ministério de Cristo, Isaías disse aos israelitas que Deus substituiria toda dor por alegria, toda assolação por edificação (Isaías 61: 1-11).
É comum que, nos momentos de crise, nós fixemos nossos olhos nos problemas que o caos representa, e não enxerguemos sequer uma única saída. Mas até mesmo do caos o Senhor pode fazer surgir a solução. Da própria tristeza Deus pode fazer brotar a alegria; do que não existe, o Senhor pode trazer tudo à existência.
Aquela pizza, naquela noite, foi muito mais do que um desejo realizado, do que uma fome saciada, para mim. Foi um lembrete simples, oportuno e feliz de que Deus não apenas se importa com cada detalhe da minha vida, como, principalmente, de que tem ouvido meu clamor e não se esqueceu de mim.
Que as “pizzas” sejam cada vez mais frequentes nas nossas vidas, então... para alimentar não só nossos corpos, mas também nossas almas tão carentes do cuidado do Senhor!
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