Palavra do leitor
- 28 de junho de 2016
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E ambos jogavam suas fichas
E ambos jogavam suas fichas
‘’Por qual motivo tornamos o evangelho num amontoado de justificativas?’’
O carro chefe do presente século chama – se ser o primeiro e estendo para ser visto, ser notado, ser aceito, ser lembrado, ser importante, ser sucedido, ser escolhido e por ai vai. Ora, quem não vivenciou aquela sensação de não ser selecionado para o jogo de futebol e permanecer sentado, eita situação pra lá de humilhante e depreciativa.
Não sei, quanto a vocês, mas já passei por isso e como toca fundo, lá na alma, semelhante a uma pedra lançada e ao atingir as águas de um poço reverberar a sonoridade do nada. Eis o cenário descrito nos evangelhos, quando os discípulos questionavam sobre quem seria o preferido do Mestre, o mais próximo, o de maior confiança, o que receberia a maior parte do bolo e tantas outras definições dessa necessidade de ser a referencia. Vale dizer, comparo – os a jogadores, ao qual jogavam todas suas fichas para obter uma cartada.
Em meio a todo aquele ímpeto de defesas e argumentações, o Carpinteiro dos Recomeços se inclina para a vida, para o trivial, para simplicidade e desmonta tantas engrenagens de hipóteses, com abordagens voltadas a ir em prol da vida concreta, específica e isto envolve não fugir das incertezas, dos não (s), das derrotas, das dúvidas, das lágrimas, das rupturas, das turbulências. Vou adiante, parece haver um desdenhar do encontro entre Deus e o ser humano, em Cristo, ao se deparar com tanta mediocridade, com tanta estupidez, com tanta pequenez, com tanta baixeza e alienação dos homens.
Aliás, a história da humanidade tem sido um amontoado de mosaicos estigmatizados pela busca por pertencer aos melhores, sem atentar para o alderedor, para as partes e para o próximo. Quantas personalidades se constituíram em facínoras, em germens de genocídios, por uma tenebrosa busca por pertencer e ser aceito, por mostrar e demonstrar o quanto é bom e aprovado.
Tristemente, andamos na contramão do evangelho de Cristo, como desdobramento da vida da fé compartilhada e nos engalfinhamos para patentear quem é o melhor, o mais preparado e o escolhido. Não por menos, em meio a toda uma pletora de propagadores da verdadeira fé, esquecemo – nos que já fomos todos (pobres e ricos, brancos e negros) alvos da reconciliação perpetrada e estabelecida, ali, na Cruz do Ressurecto, há mais de dois mil anos, ao qual não adotou nenhum critério de predestinados, de privilegiados, de promissores. Não e não, todos, independentemente de suas origens étnicas, culturais, históricas, raciais e outras capilaridades, foram os focos da Graça Salvífica.
‘’Por qual motivo tornamos o evangelho num amontoado de justificativas?’’
O carro chefe do presente século chama – se ser o primeiro e estendo para ser visto, ser notado, ser aceito, ser lembrado, ser importante, ser sucedido, ser escolhido e por ai vai. Ora, quem não vivenciou aquela sensação de não ser selecionado para o jogo de futebol e permanecer sentado, eita situação pra lá de humilhante e depreciativa.
Não sei, quanto a vocês, mas já passei por isso e como toca fundo, lá na alma, semelhante a uma pedra lançada e ao atingir as águas de um poço reverberar a sonoridade do nada. Eis o cenário descrito nos evangelhos, quando os discípulos questionavam sobre quem seria o preferido do Mestre, o mais próximo, o de maior confiança, o que receberia a maior parte do bolo e tantas outras definições dessa necessidade de ser a referencia. Vale dizer, comparo – os a jogadores, ao qual jogavam todas suas fichas para obter uma cartada.
Em meio a todo aquele ímpeto de defesas e argumentações, o Carpinteiro dos Recomeços se inclina para a vida, para o trivial, para simplicidade e desmonta tantas engrenagens de hipóteses, com abordagens voltadas a ir em prol da vida concreta, específica e isto envolve não fugir das incertezas, dos não (s), das derrotas, das dúvidas, das lágrimas, das rupturas, das turbulências. Vou adiante, parece haver um desdenhar do encontro entre Deus e o ser humano, em Cristo, ao se deparar com tanta mediocridade, com tanta estupidez, com tanta pequenez, com tanta baixeza e alienação dos homens.
Aliás, a história da humanidade tem sido um amontoado de mosaicos estigmatizados pela busca por pertencer aos melhores, sem atentar para o alderedor, para as partes e para o próximo. Quantas personalidades se constituíram em facínoras, em germens de genocídios, por uma tenebrosa busca por pertencer e ser aceito, por mostrar e demonstrar o quanto é bom e aprovado.
Tristemente, andamos na contramão do evangelho de Cristo, como desdobramento da vida da fé compartilhada e nos engalfinhamos para patentear quem é o melhor, o mais preparado e o escolhido. Não por menos, em meio a toda uma pletora de propagadores da verdadeira fé, esquecemo – nos que já fomos todos (pobres e ricos, brancos e negros) alvos da reconciliação perpetrada e estabelecida, ali, na Cruz do Ressurecto, há mais de dois mil anos, ao qual não adotou nenhum critério de predestinados, de privilegiados, de promissores. Não e não, todos, independentemente de suas origens étnicas, culturais, históricas, raciais e outras capilaridades, foram os focos da Graça Salvífica.
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