Palavra do leitor
- 04 de março de 2013
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Dura lex sed lex
Diziam os nossos mestres, na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora (1961/65): “Dura lex sed lex”; respondíamos em uníssono: “no cabelo só Gumex” [Gumex era um fixador de cabelos masculinos].
Sim, “a lei é dura, porém é a lei”, e temos, todos nós, o dever de obedecê-la, mesmo que não a conheçamos: “ninguém pode descumprir a lei sob a alegação de não a conhecer”, é outro princípio do Direito.
Não! Não somos legalista e/ou fundamentalista no sentido pejorativo e ofensivo em que tais expressões são usadas hodiernamente.
Entendemos o total cumprimento das leis não como os adjetivos, acima citados, qualificam os que entendem assim; mas como fidelidade e obediência irrestritas embasadas na fé.
Creio que algo é bom, logo pratico! Ou, se é bom para mim, é bom para o próximo, compartilhemos!
Biblicamente somos defensores da Graça [favor imerecido] derramado por Deus sobre toda a humanidade, mediante a Fé no Senhor Jesus Cristo; sem essa fé no Salvador e Senhor, a graça não abunda, desgraça eterna se torna.
Não impomos essa Verdade [o Senhor Jesus Cristo como único, eterno, suficiente e verdadeiro Salvador] a quem segue outros credos, mas temos o dever de expô-la, por amor ao próximo (I Jo. 3. 16) e em obediência (Hb. 5. 9) ao Senhor Jesus que determinou que ensinássemos a sua Palavra (Mt. 28. 19), que pregássemos o Evangelho a toda criatura (Mc. 16. 15), que testemunhássemos dEle (At. 1. 8) a todo o mundo [até aos confins da terra].
Isso, também, não é proselitismo, mas dever de tirar o próximo do “engano”, desde que ele, por obra exclusiva do Espírito Santo de Deus, aceite a única Verdade (Jo. 14. 6) que o levará ao Reino de Deus para toda a eternidade [após a morte].
Deixá-lo permanecer no erro é condená-lo, pois não o avisamos, e é condenar também a nós, por omissão; somos “atalaias“, diz a Palavra de Deus, com o dever de alertar ao próximo, mas se não o fizermos seremos cobrados pelo seu sangue (Ez. 33. 7-9).
É verdade que essa é uma palavra para Israel, mas aplicável a nós, Igreja do Senhor Jesus. Ele não faz acepção de pessoas e não teria duas ordens diferentes, uma para Israel e outra para a Igreja.
O salmista, no capítulo 119 versos 1-8 (NVI), é bastante claro quanto à obediência literal e integral aos mandamentos de Deus: “Tu mesmo ordenaste os teus preceitos para que sejam [todos] fielmente obedecidos” (v. 4).
No versículo 8 cremos que está subentendida a expressão “todos”: “obedecerei [todos] os teus decretos”, e, em seguida, confessa a sua dependência de Deus: “nunca me abandones.”
Também nos demais versículos está sempre implícita a expressão “todos (as)”:
- “Como são felizes os que obedecem aos seus estatutos [todos]” (v. 2);
- “e andam nos caminhos [todos] do Senhor” (v.3);
- “Eu te louvarei de coração sincero quando aprender [todas] as tuas justas ordenanças” (v. 7).
Mas, no versículo 6, está explícito, muito claro: “Então não ficará decepcionado ao considerar todos os teus mandamentos.”
Esta é uma postura não muito bem aceita, nem cumprida, nos dias de hoje, o que deve ser objeto de nossas reflexões sobre como, cada um de nós, vive a situação.
Aceitamos, muitas vezes, obedecer parte da Palavra de Deus, mas flexibilizamos muitas das vontades do Senhor em relação ao seu rebanho, que somos nós, os cristãos.
Temos que entender que Deus é bem afirmativo, bem seguro quanto ao seu entendimento e vontade em relação aos seus preceitos, não necessariamente apenas os dez mandamentos, mas toda a sua Palavra revelada, transmitida pelas Sagradas Escrituras [antigo e novo testamentos].
Ele quer nossa aceitação, nossa fidelidade em relação à sua vontade. “Sê fiel até à morte e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap. 2. 10).
Não há meia obediência, meia fidelidade, meio cumprimento dos desígnios que o Senhor declarou em relação à sua Igreja.
Não são desejos, sonhos, esperança tudo o que Ele escolheu como princípios que devemos cumprir; são decretos! E decretos são impositivos.
Ou obedecemos, ou não alcançaremos a salvação, e “Ele não quer que ninguém se perca” (II Pe. 3. 9); “E [Jesus] tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o tutor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem” (Hb. 5. 9).
Estamos vivendo dias difíceis, dias nos quais a Palavra de Deus tem sido contestada, relativizada, flexibilizada, até mesmo abandonada.
Temos que nos lembrar, a cada momento, que Jesus falou sobre como quer nos encontrar, quando voltar: “Feliz o servo que seu Senhor encontrar fazendo assim quando voltar” (Mt. 24. 46), ou seja, Ele quer nos encontrar vigilantes e obedientes à sua Palavra.
Estamos às portas desse grande acontecimento, a volta do Senhor Jesus, com quem nos encontraremos nos ares, entre nuvens, quando, os convertidos a Ele, seremos arrebatados (I Ts. 4. 13-18).
Maranata! Ora, vem Senhor Jesus!
Sim, “a lei é dura, porém é a lei”, e temos, todos nós, o dever de obedecê-la, mesmo que não a conheçamos: “ninguém pode descumprir a lei sob a alegação de não a conhecer”, é outro princípio do Direito.
Não! Não somos legalista e/ou fundamentalista no sentido pejorativo e ofensivo em que tais expressões são usadas hodiernamente.
Entendemos o total cumprimento das leis não como os adjetivos, acima citados, qualificam os que entendem assim; mas como fidelidade e obediência irrestritas embasadas na fé.
Creio que algo é bom, logo pratico! Ou, se é bom para mim, é bom para o próximo, compartilhemos!
Biblicamente somos defensores da Graça [favor imerecido] derramado por Deus sobre toda a humanidade, mediante a Fé no Senhor Jesus Cristo; sem essa fé no Salvador e Senhor, a graça não abunda, desgraça eterna se torna.
Não impomos essa Verdade [o Senhor Jesus Cristo como único, eterno, suficiente e verdadeiro Salvador] a quem segue outros credos, mas temos o dever de expô-la, por amor ao próximo (I Jo. 3. 16) e em obediência (Hb. 5. 9) ao Senhor Jesus que determinou que ensinássemos a sua Palavra (Mt. 28. 19), que pregássemos o Evangelho a toda criatura (Mc. 16. 15), que testemunhássemos dEle (At. 1. 8) a todo o mundo [até aos confins da terra].
Isso, também, não é proselitismo, mas dever de tirar o próximo do “engano”, desde que ele, por obra exclusiva do Espírito Santo de Deus, aceite a única Verdade (Jo. 14. 6) que o levará ao Reino de Deus para toda a eternidade [após a morte].
Deixá-lo permanecer no erro é condená-lo, pois não o avisamos, e é condenar também a nós, por omissão; somos “atalaias“, diz a Palavra de Deus, com o dever de alertar ao próximo, mas se não o fizermos seremos cobrados pelo seu sangue (Ez. 33. 7-9).
É verdade que essa é uma palavra para Israel, mas aplicável a nós, Igreja do Senhor Jesus. Ele não faz acepção de pessoas e não teria duas ordens diferentes, uma para Israel e outra para a Igreja.
O salmista, no capítulo 119 versos 1-8 (NVI), é bastante claro quanto à obediência literal e integral aos mandamentos de Deus: “Tu mesmo ordenaste os teus preceitos para que sejam [todos] fielmente obedecidos” (v. 4).
No versículo 8 cremos que está subentendida a expressão “todos”: “obedecerei [todos] os teus decretos”, e, em seguida, confessa a sua dependência de Deus: “nunca me abandones.”
Também nos demais versículos está sempre implícita a expressão “todos (as)”:
- “Como são felizes os que obedecem aos seus estatutos [todos]” (v. 2);
- “e andam nos caminhos [todos] do Senhor” (v.3);
- “Eu te louvarei de coração sincero quando aprender [todas] as tuas justas ordenanças” (v. 7).
Mas, no versículo 6, está explícito, muito claro: “Então não ficará decepcionado ao considerar todos os teus mandamentos.”
Esta é uma postura não muito bem aceita, nem cumprida, nos dias de hoje, o que deve ser objeto de nossas reflexões sobre como, cada um de nós, vive a situação.
Aceitamos, muitas vezes, obedecer parte da Palavra de Deus, mas flexibilizamos muitas das vontades do Senhor em relação ao seu rebanho, que somos nós, os cristãos.
Temos que entender que Deus é bem afirmativo, bem seguro quanto ao seu entendimento e vontade em relação aos seus preceitos, não necessariamente apenas os dez mandamentos, mas toda a sua Palavra revelada, transmitida pelas Sagradas Escrituras [antigo e novo testamentos].
Ele quer nossa aceitação, nossa fidelidade em relação à sua vontade. “Sê fiel até à morte e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap. 2. 10).
Não há meia obediência, meia fidelidade, meio cumprimento dos desígnios que o Senhor declarou em relação à sua Igreja.
Não são desejos, sonhos, esperança tudo o que Ele escolheu como princípios que devemos cumprir; são decretos! E decretos são impositivos.
Ou obedecemos, ou não alcançaremos a salvação, e “Ele não quer que ninguém se perca” (II Pe. 3. 9); “E [Jesus] tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o tutor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem” (Hb. 5. 9).
Estamos vivendo dias difíceis, dias nos quais a Palavra de Deus tem sido contestada, relativizada, flexibilizada, até mesmo abandonada.
Temos que nos lembrar, a cada momento, que Jesus falou sobre como quer nos encontrar, quando voltar: “Feliz o servo que seu Senhor encontrar fazendo assim quando voltar” (Mt. 24. 46), ou seja, Ele quer nos encontrar vigilantes e obedientes à sua Palavra.
Estamos às portas desse grande acontecimento, a volta do Senhor Jesus, com quem nos encontraremos nos ares, entre nuvens, quando, os convertidos a Ele, seremos arrebatados (I Ts. 4. 13-18).
Maranata! Ora, vem Senhor Jesus!
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