Duas palavras: ópio e utopia!

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Ópio – "por metáfora, é aquilo que serve de paliativo ou que provoca adormecimento, embrutecimento moral" [Autor desconhecido] (sic).

Utopia – qualquer descrição imaginativa de uma sociedade ideal, fundamentada em leis justas e em instituições político-econômicas verdadeiramente comprometidas com o bem-estar da coletividade [idem] (sic).

Há uma famoso ditado [conceito] "A religião é o ópio do povo", frase esta presente na Introdução à Crítica da Filosofia do Direito de Hegel, de Karl Marx.

Com todo o direito são argumentos, nada tenho em contrário, que os sem religião ou ateus usam para desqualificar o cristianismo e/ou quaisquer outras religiões.

Sempre esclareço que não pregamos religião, mas pregamos, isto sim, o reino de Deus, conquistado tão somente por quem recebe o Senhor Jesus, no coração, como seu único e suficiente Salvador (João 1.12); ou seja, a pessoa recebe "o poder de ser feita filha de Deus"; passa a ser família de Deus, não por sangue, nem por vontade da carne, nem vontade do homem, mas de Deus (v. 13).

Afirmo que isto não é, também, religiosidade, mas crença, convicção, fé no Deus Criador da terra, dos céus, dos oceanos e de tudo quanto neles há; embora vétero testamentários, destaco três homens de fé, dois que fizeram afirmativas, até certo ponto, "ousadas", mas, na verdade, reveladoras de sua fé:

• Davi: "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam" (Salmos 23. 4).

• Habacuque: "Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; e o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente" (Habacuque 3. 17-19).

• Jó: este vivenciou o que os dois anteriores "declamaram"; era rico, tinha de tudo, e Satanás tomou-lhe todos os bens e até filhos e filhas, com a permissão de Deus, desde que não lhe tocasse na vida, para provar que ele negaria a sua fé; ele ficou firme até mesmo quando sua esposa o desafiou: "nega o teu Deus e morra" – chegou a declarar, durante a perda, com fé, "eu sei que o meu Redentor vive" o que já apontava para o Messias, o Senhor Jesus.

As declarações de Davi e Habacuque, os que não conhecem a Palavra de Deus podem considerá-las ópio e utopia, mas sabemos, pelo contexto bíblico e pelo simples "observar" Jó [como Satanás queria] que tudo o que ambos afirmaram é efetiva comunhão com Deus, em quem depositavam toda a sua confiança, crença, convicção e fé.

Por derradeiro, após orar pelos seus amigos, Deus lhe restituiu tudo em dobro, inclusive filhos e filhas; viveu ele ainda "cento e quarenta anos; e viu a seus filhos e aos filhos de seus filhos, até a quarta geração" (Jó 42. 16).

É isso que o nosso Deus requer de nós: fé, além de "amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gálatas 5. 22-23); características do "fruto" do Espírito.

Publiquei, há algum tempo uma pergunta ["minha", via salmista] e a resposta [de Deus]:

• "Que darei ao Senhor por todos os seus benefícios para comigo?" (Salmo 116. 12).

• "Dá-me, filho meu, o teu coração, os teus olhos se agradem dos meus caminhos" (Provérbios 23. 26).

Pense nisto!

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Opinião do leitor