Palavra do leitor
- 13 de janeiro de 2015
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Doze páginas do terrorismo
"Nada mais contraditório e hipócrita, senão a história de intolerância entre os homens."
O trágico desfecho da ação de extremistas islâmicos, ocorrida em 08 – 01 – 2015, em Paris, num dos principais espaços de imprensa, da França, leva – nos a uma minuciosa reflexão sobre o terrorismo.
Devo reconhecer e lamentar a maneira como o ser humano tenta encontrar sentido para suas inquietações e o meio de atingir inocentes não pode ser tolerado. Em meio a esse turbilhão, após a consumação do intento dos terroristas, de alienados travestidos por uma ideologia confusa e nociva, muitas discussões virão a tona e suas devidas interpretações.
Agora, sem pretender ser presunçoso e indiferente a dor daqueles que perderam seus entes queridos, os terroristas tiveram um treinamento de grupos extremistas. Aliás, uma parte desses grupos são frutos do período da denominada guerra – fira, quando do período da influência soviética, em determinados países do oriente médio, receberam recursos para serem uma oposição ferrenha, caso do Afeganistão, a qual com a derrocada da vetusta cortina de ferro, houve a ascensão do taliban.
De certo, percebe – se uma mistura de vazio, de uma tentativa de encontrar alternativa, a qual esteja fora das peças do tabuleiro de xadrez dos protagonistas europeus e americanos. Ora, o por qual motivo faço respectivos enfoques?
Grosso modo, o terrorismo tem um conjunto de fatores (de ordem social, cultural, política e ideológica) e não pode se restringir a uma luta, seja por um ícone espiritual ou carismático ou sei lá mais o que. As vezes, chego a conclusão de estarmos defronte de uma situação marcada por uma crônica pergunta, ou seja, qual o antídoto, se há algum?
Nesse estopim mais recente, entre outros, como onze de setembro, percebe – se um aflorescer ardoroso de movimentos xenofóbicos e de uma tentativa de atribuir aos imigrantes que se encontram na Europa, os responsáveis por uma série de debilidades e alterações nada apetecíveis.
Sem sombra de dúvida, ninguém e muito menos eu, com o mínimo de senso, almeja tecer justificativas, referente aos atos atrozes dos terroristas; no entanto, adentramos numa espécie de beco sem saída e, sejamos sinceros e honestos, por mais discursos e protocolos de compromisso voltados a conter e erradicar com o terrorismo. Por mais que muitos relutem, ainda observo certa sensação de que temos tudo sobre nosso controle, por parte daqueles que elegeram o terrorismo, como o mal a ser extirpado e vice – versa.
Digo isso, em função de não ser nenhuma surpresa o histórico dos jovens envolvidos nessa matança, com dados a disposição as autoridades francesas e americanas, e surge uma sensação de pagar para ver. Durante os próximos dias, os ecos e perfis de avaliações, seja de especialistas ou das conversas de botequins, vão atiçar e despertar alguns instantes de observação.
A questão principal vem circunscrita a creditar e acreditar em que e em quem? Afinal de contas, o novo integrante acolhidos por esses grupos extremistas tem sido convocado, na Europa. Eis os desafios da democracia ou daqueles que defendem a liberdade de expressão, mormente seja uma matéria sujeita a diversas colocações. Cada vez mais, corremos o risco de olhar para os descendentes de mulçumanos, ou pessoas com um considerado estereótipo, como caricaturas do mal.
Quão triste representa as oposições das conquistas perpetradas pelos homens, uma vez que não conseguem dialogar e resolver suas pendências com os pontos cardeais da coerência e do respeito ao próximo.
Deveras, certamente, chegamos a conclusão de que não basta somente um acesso ao conhecimento, porque enquanto não houver uma mudança no conjunto de valores de uma cultura individualista, narcisista, centrada em si mesma, distante de uma esperança no que diz respeito ao próximo, a vida e a nós mesmos, provavelmente, incorrer num estado, como se estivéssemos num beco sem saída.
O trágico desfecho da ação de extremistas islâmicos, ocorrida em 08 – 01 – 2015, em Paris, num dos principais espaços de imprensa, da França, leva – nos a uma minuciosa reflexão sobre o terrorismo.
Devo reconhecer e lamentar a maneira como o ser humano tenta encontrar sentido para suas inquietações e o meio de atingir inocentes não pode ser tolerado. Em meio a esse turbilhão, após a consumação do intento dos terroristas, de alienados travestidos por uma ideologia confusa e nociva, muitas discussões virão a tona e suas devidas interpretações.
Agora, sem pretender ser presunçoso e indiferente a dor daqueles que perderam seus entes queridos, os terroristas tiveram um treinamento de grupos extremistas. Aliás, uma parte desses grupos são frutos do período da denominada guerra – fira, quando do período da influência soviética, em determinados países do oriente médio, receberam recursos para serem uma oposição ferrenha, caso do Afeganistão, a qual com a derrocada da vetusta cortina de ferro, houve a ascensão do taliban.
De certo, percebe – se uma mistura de vazio, de uma tentativa de encontrar alternativa, a qual esteja fora das peças do tabuleiro de xadrez dos protagonistas europeus e americanos. Ora, o por qual motivo faço respectivos enfoques?
Grosso modo, o terrorismo tem um conjunto de fatores (de ordem social, cultural, política e ideológica) e não pode se restringir a uma luta, seja por um ícone espiritual ou carismático ou sei lá mais o que. As vezes, chego a conclusão de estarmos defronte de uma situação marcada por uma crônica pergunta, ou seja, qual o antídoto, se há algum?
Nesse estopim mais recente, entre outros, como onze de setembro, percebe – se um aflorescer ardoroso de movimentos xenofóbicos e de uma tentativa de atribuir aos imigrantes que se encontram na Europa, os responsáveis por uma série de debilidades e alterações nada apetecíveis.
Sem sombra de dúvida, ninguém e muito menos eu, com o mínimo de senso, almeja tecer justificativas, referente aos atos atrozes dos terroristas; no entanto, adentramos numa espécie de beco sem saída e, sejamos sinceros e honestos, por mais discursos e protocolos de compromisso voltados a conter e erradicar com o terrorismo. Por mais que muitos relutem, ainda observo certa sensação de que temos tudo sobre nosso controle, por parte daqueles que elegeram o terrorismo, como o mal a ser extirpado e vice – versa.
Digo isso, em função de não ser nenhuma surpresa o histórico dos jovens envolvidos nessa matança, com dados a disposição as autoridades francesas e americanas, e surge uma sensação de pagar para ver. Durante os próximos dias, os ecos e perfis de avaliações, seja de especialistas ou das conversas de botequins, vão atiçar e despertar alguns instantes de observação.
A questão principal vem circunscrita a creditar e acreditar em que e em quem? Afinal de contas, o novo integrante acolhidos por esses grupos extremistas tem sido convocado, na Europa. Eis os desafios da democracia ou daqueles que defendem a liberdade de expressão, mormente seja uma matéria sujeita a diversas colocações. Cada vez mais, corremos o risco de olhar para os descendentes de mulçumanos, ou pessoas com um considerado estereótipo, como caricaturas do mal.
Quão triste representa as oposições das conquistas perpetradas pelos homens, uma vez que não conseguem dialogar e resolver suas pendências com os pontos cardeais da coerência e do respeito ao próximo.
Deveras, certamente, chegamos a conclusão de que não basta somente um acesso ao conhecimento, porque enquanto não houver uma mudança no conjunto de valores de uma cultura individualista, narcisista, centrada em si mesma, distante de uma esperança no que diz respeito ao próximo, a vida e a nós mesmos, provavelmente, incorrer num estado, como se estivéssemos num beco sem saída.
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