Palavra do leitor
- 06 de janeiro de 2023
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Doze dias de clamor, para doze meses de bençãos: o que dizer?
"Que o Jesus a qual professo seja escancaradamente mundano, escancaradamente real, escancaradamente palpável, escancaradamente vivo, escancaradamente vivenciado no encontro com o outro’’.
Texto e Gênesis 12. 01 a 02
O ano de 2023, enfim, chegou, e, ainda, sinto aquele gosto de fim de celebração e de volta a vida como ela é, na sua mais crua e nua realidade. A escancarada realidade de situações marcadas pelo sofrimento, de cenários entremeados ao medo, ao medo que nos apequena, que nos sufoca. Em meio a entrada de mais um ciclo de trezentos e sessenta e cinco dias de eventos, de escolhas, de respostas e de decisões, já há muito tempo, observo, em muitos arraiais evangélicos, o chamado doze dias de clamor, para doze meses de vitórias ou de bênçãos, de conquistas e por ai vai todas as pautas do triunfalismo e da ufania de obter meios e códigos para uma jornada retumbante. Ora, se não houvesse tensões e oposições, a vida nem sequer sairia do papel. Vale anotar, sem qualquer fatalismo ou conformidade, ouso me direcionar a toda essa busca ancorada a partir do amor desvelado na Cruz do Ressurrecto. Afinal de contas, o por qual motivo, então, não doze meses de uma teimosia por se importar, por atentar, por ir além do meu querer, da minha benção, da minha vitória, da minha conquista e ser um porta-voz da esperança criativa e intensa advinda da presença do Deus Ser Humano Jesus Cristo, ao adentrar em todas as esferas da vida humana? É bem verdade, ir ao caminho dos doze meses desse amor que rompe e irrompe pelo cosmo, pelos universo, pelos multiversos, pelo oikos, por nossas vidas, não nos exime dos dissabores e viver está subsumido a consequências nem sempre aprazíveis. Sempre é de bom alvitre ressaltar, submergir em um mover e movimentar de doze meses de um amor voltado a trilhar pela compaixão, pela apresentação do Deus Ser Humano Jesus Cristo não apático, não indiferente, não conformado. Diametralmente oposto, o Deus que desceu e desce as ladeiras da vida, por cada vida humana e espera de sua igreja o que, senão sermos portadores dessa palavra de inspiração e de misericórdia. Sim e sim, os nossos doze dias, doze semanas e doze meses sejam formados pela oração da conversa amiga, aberta, franca, honesta e libertadora. Vou adiante, os nossos doze meses, doze dias e doze semanas sejam firmados por uma fé dialogal, por uma fé que nos leva ao futuro, ao porvir, ao ir adiante como uma oportunidade para abertura de mudanças e transformações, de restaurações e reconciliações. Deveras, ao palmilhar da nossa jornada, não estamos imunes as incertezas, as indagações, aos vazios e, apesar dessas constatações, é nos exposto a esperança e a coragem para não fugir do presente, do que está aí, da vida crua e nua. Isto implica sermos inundados pelo Espírito Vivificador do Deus Ser Humano Jesus Cristo e haver o brotar de uma esperança ativa e criativa, de vivenciarmos o Reino de paz, de justiça e de alegria, embora não em totalidade, para tornar a ressurreição como um chamado, o chamado para a alma, para o corpo e para o espírito.
Às vezes, observo muitos encontros dos denominados doze dias, para doze meses disso, daquilo e acola, mais com um ópio, mais como uma alienação, mais como um engodo ou engano. Não e não, os nossos doze dias, para doze meses possa se desembocar num encontro de proximidade e descoberta com o Deus Ser Humano Jesus Cristo, com um reverberar, em todos cantos e recantos da vida. Fora dessa perspectiva, permanecer-se-á todos os discursos convidativos para satisfações passageiras, sem atentar para o quanto a Cruz do Ressurrecto estende as mãos por toda a criação e espera que as mãos de seus filho (as) também estejam compromissados e comprometidos com essa vocação, com esse ministério, com essa revelação (a revelação da oração, do serviço e do discipulado, de estarmos sensíveis a toda a criação e de sermos as estensões dos ativos criativos das notícias de vida).
Texto e Gênesis 12. 01 a 02
O ano de 2023, enfim, chegou, e, ainda, sinto aquele gosto de fim de celebração e de volta a vida como ela é, na sua mais crua e nua realidade. A escancarada realidade de situações marcadas pelo sofrimento, de cenários entremeados ao medo, ao medo que nos apequena, que nos sufoca. Em meio a entrada de mais um ciclo de trezentos e sessenta e cinco dias de eventos, de escolhas, de respostas e de decisões, já há muito tempo, observo, em muitos arraiais evangélicos, o chamado doze dias de clamor, para doze meses de vitórias ou de bênçãos, de conquistas e por ai vai todas as pautas do triunfalismo e da ufania de obter meios e códigos para uma jornada retumbante. Ora, se não houvesse tensões e oposições, a vida nem sequer sairia do papel. Vale anotar, sem qualquer fatalismo ou conformidade, ouso me direcionar a toda essa busca ancorada a partir do amor desvelado na Cruz do Ressurrecto. Afinal de contas, o por qual motivo, então, não doze meses de uma teimosia por se importar, por atentar, por ir além do meu querer, da minha benção, da minha vitória, da minha conquista e ser um porta-voz da esperança criativa e intensa advinda da presença do Deus Ser Humano Jesus Cristo, ao adentrar em todas as esferas da vida humana? É bem verdade, ir ao caminho dos doze meses desse amor que rompe e irrompe pelo cosmo, pelos universo, pelos multiversos, pelo oikos, por nossas vidas, não nos exime dos dissabores e viver está subsumido a consequências nem sempre aprazíveis. Sempre é de bom alvitre ressaltar, submergir em um mover e movimentar de doze meses de um amor voltado a trilhar pela compaixão, pela apresentação do Deus Ser Humano Jesus Cristo não apático, não indiferente, não conformado. Diametralmente oposto, o Deus que desceu e desce as ladeiras da vida, por cada vida humana e espera de sua igreja o que, senão sermos portadores dessa palavra de inspiração e de misericórdia. Sim e sim, os nossos doze dias, doze semanas e doze meses sejam formados pela oração da conversa amiga, aberta, franca, honesta e libertadora. Vou adiante, os nossos doze meses, doze dias e doze semanas sejam firmados por uma fé dialogal, por uma fé que nos leva ao futuro, ao porvir, ao ir adiante como uma oportunidade para abertura de mudanças e transformações, de restaurações e reconciliações. Deveras, ao palmilhar da nossa jornada, não estamos imunes as incertezas, as indagações, aos vazios e, apesar dessas constatações, é nos exposto a esperança e a coragem para não fugir do presente, do que está aí, da vida crua e nua. Isto implica sermos inundados pelo Espírito Vivificador do Deus Ser Humano Jesus Cristo e haver o brotar de uma esperança ativa e criativa, de vivenciarmos o Reino de paz, de justiça e de alegria, embora não em totalidade, para tornar a ressurreição como um chamado, o chamado para a alma, para o corpo e para o espírito.
Às vezes, observo muitos encontros dos denominados doze dias, para doze meses disso, daquilo e acola, mais com um ópio, mais como uma alienação, mais como um engodo ou engano. Não e não, os nossos doze dias, para doze meses possa se desembocar num encontro de proximidade e descoberta com o Deus Ser Humano Jesus Cristo, com um reverberar, em todos cantos e recantos da vida. Fora dessa perspectiva, permanecer-se-á todos os discursos convidativos para satisfações passageiras, sem atentar para o quanto a Cruz do Ressurrecto estende as mãos por toda a criação e espera que as mãos de seus filho (as) também estejam compromissados e comprometidos com essa vocação, com esse ministério, com essa revelação (a revelação da oração, do serviço e do discipulado, de estarmos sensíveis a toda a criação e de sermos as estensões dos ativos criativos das notícias de vida).
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