Palavra do leitor
- 01 de outubro de 2016
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Doutores de si
“Pregues a palavra, instes a tempo, fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme suas próprias concupiscências;” II Tim 4;2 e 3
Segundo a Bíblia, um abismo chama outro; algo mau tende a inflacionar, invés de se manter inerte, estanque.
A instrução de Paulo a Timóteo alude aos que não podiam ouvir A Palavra como ela é. Sendo a mesma, “insuportável”, qual a providência dos tais? “Amontoariam doutores para si...” Ora, esse ilustre falecido, o “Si”, precisa meramente, um sepulcro, não, mestres que o ressuscitem. Desde que o homem passou a decidir por si, o bem e o mal, morreu, alienou-se do Criador.
Como, morte espiritual não equivale a não existência, mas, separação de Deus, o Salvador se dispôs a falar com mortos que existem, portanto, podem ouvir. “Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, os vivifica, também o Filho vivifica aqueles que quer... Em verdade, em verdade vos digo, que vem a hora, agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, os que ouvirem viverão.” Jo 5;21 e 25
Entretanto, para esses mortos dispostos a ouvir, o preceito é que se livrem, na sombria cruz, desse ser fantasmagórico, para que o novo homem seja gerado. “Negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” Luc 9;23
Se, o livre arbítrio, cantado em prosa e verso nos permite as escolhas que quisermos, nem ele, nem fonte alguma, por prodigiosa que pareça, está autorizada a alterar um til sequer, do que O Santo falou. Como vento que separa palha do trigo; ninguém pode aumentar o peso da palha, tampouco, ingerir na força do vento.
Entretanto, os “doutores” do si mesmo criam seu “evangelho” alternativo, pois, ensinam a viver melhor, aos tíbios, que deveriam, de uma vez por todas, aprender a morrer melhor. Quem vai a Cristo cheio de si volta apenas com o que foi, como o jovem rico o fez.
Aprendamos com Abraão, o “Pai da fé”. O Eterno lhe disse: “Toma agora o teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.” Gên 22;2
Invés de ouvir diretamente ao Criador, tivesse um “doutor” do si para o ajudar e teria sido bem mais fácil. Teria dito: “Não é confiável o que ouviste, pois, chamou-te de pai de único filho; tens dois, Ismael e Isaque; ademais, amas ambos, Ele pediu um filho que amas, bem podes oferecer ao filho da escrava; Isaque, jamais." Palavras assim soariam brandas aos ouvidos do Patriarca, mas, ele saberia que seriam mentirosas.
Ismael fora um arranjo precipitado, por ter duvidado, Sara, da Promessa de Deus. Embora, Deus preservou sua vida, o abençoou, para o propósito Divino, não contava, antes, seria o filho da promessa, o “Único filho” em questão, Abraão bem o sabia.
A problema maior do “si mesmo” não é ele em si, se é que me entendem; antes, a pretensão de ser ele, em Deus. Seguido deparo com as farisaicas orações do si; “Senhor, visite os enfermos, cure-os, os presídios, conforte-os, dê-nos um mês abençoado, abençoe essa pessoa que está lendo e vai digitar “amém”. Cáspita!! Como o cara cheio de si é vazio de noção! Ser solícito atencioso, com desvalidos, enfermos, presos, foi o que O Salvador nos ordenou que fizéssemos; quando o fizerdes, a mim o fareis, disse. Invés de fazer o que foi ordenado, “Dom Si”, ordena que Deus faça isso em seu lugar. Que sem vergonha!
O si é rei no império dos direitos, desconhece os árduos caminhos na província humilde do dever. Alguém famoso assume publicamente uma relação espúria, antinatural, depressa o si o defende. “Cada qual sabe de si, todos têm direito de ser felizes” apregoa. Como são as coisas no seu reino, diga ele.
Porém, no Reino de Deus somos servos, não contam nossos direitos, antes dos deveres. Por esses somos exortados à diligência, aqueles, não demandam greves, passeatas, gritaria, antes, ceifaremos no tempo certo, aos olhos do Rei.
Acho irônico, mas, justo quando alguém é depenado, depois de breve ancoragem nos domínios dos mestres de aluguel. Quais interesses cuidaria um doutor de si, senão, dos próprios?
No mais belo encômio ao amor, feito por Paulo, disse que ele, “não busca os próprios interesses...” Os interesses de Deus antes dos meus, santa loucura a qual somos desafiados. " Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens...” I Cor 1;25 Assim, só se entrega deveras a Deus, quem está fora de si...
Segundo a Bíblia, um abismo chama outro; algo mau tende a inflacionar, invés de se manter inerte, estanque.
A instrução de Paulo a Timóteo alude aos que não podiam ouvir A Palavra como ela é. Sendo a mesma, “insuportável”, qual a providência dos tais? “Amontoariam doutores para si...” Ora, esse ilustre falecido, o “Si”, precisa meramente, um sepulcro, não, mestres que o ressuscitem. Desde que o homem passou a decidir por si, o bem e o mal, morreu, alienou-se do Criador.
Como, morte espiritual não equivale a não existência, mas, separação de Deus, o Salvador se dispôs a falar com mortos que existem, portanto, podem ouvir. “Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, os vivifica, também o Filho vivifica aqueles que quer... Em verdade, em verdade vos digo, que vem a hora, agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, os que ouvirem viverão.” Jo 5;21 e 25
Entretanto, para esses mortos dispostos a ouvir, o preceito é que se livrem, na sombria cruz, desse ser fantasmagórico, para que o novo homem seja gerado. “Negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” Luc 9;23
Se, o livre arbítrio, cantado em prosa e verso nos permite as escolhas que quisermos, nem ele, nem fonte alguma, por prodigiosa que pareça, está autorizada a alterar um til sequer, do que O Santo falou. Como vento que separa palha do trigo; ninguém pode aumentar o peso da palha, tampouco, ingerir na força do vento.
Entretanto, os “doutores” do si mesmo criam seu “evangelho” alternativo, pois, ensinam a viver melhor, aos tíbios, que deveriam, de uma vez por todas, aprender a morrer melhor. Quem vai a Cristo cheio de si volta apenas com o que foi, como o jovem rico o fez.
Aprendamos com Abraão, o “Pai da fé”. O Eterno lhe disse: “Toma agora o teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.” Gên 22;2
Invés de ouvir diretamente ao Criador, tivesse um “doutor” do si para o ajudar e teria sido bem mais fácil. Teria dito: “Não é confiável o que ouviste, pois, chamou-te de pai de único filho; tens dois, Ismael e Isaque; ademais, amas ambos, Ele pediu um filho que amas, bem podes oferecer ao filho da escrava; Isaque, jamais." Palavras assim soariam brandas aos ouvidos do Patriarca, mas, ele saberia que seriam mentirosas.
Ismael fora um arranjo precipitado, por ter duvidado, Sara, da Promessa de Deus. Embora, Deus preservou sua vida, o abençoou, para o propósito Divino, não contava, antes, seria o filho da promessa, o “Único filho” em questão, Abraão bem o sabia.
A problema maior do “si mesmo” não é ele em si, se é que me entendem; antes, a pretensão de ser ele, em Deus. Seguido deparo com as farisaicas orações do si; “Senhor, visite os enfermos, cure-os, os presídios, conforte-os, dê-nos um mês abençoado, abençoe essa pessoa que está lendo e vai digitar “amém”. Cáspita!! Como o cara cheio de si é vazio de noção! Ser solícito atencioso, com desvalidos, enfermos, presos, foi o que O Salvador nos ordenou que fizéssemos; quando o fizerdes, a mim o fareis, disse. Invés de fazer o que foi ordenado, “Dom Si”, ordena que Deus faça isso em seu lugar. Que sem vergonha!
O si é rei no império dos direitos, desconhece os árduos caminhos na província humilde do dever. Alguém famoso assume publicamente uma relação espúria, antinatural, depressa o si o defende. “Cada qual sabe de si, todos têm direito de ser felizes” apregoa. Como são as coisas no seu reino, diga ele.
Porém, no Reino de Deus somos servos, não contam nossos direitos, antes dos deveres. Por esses somos exortados à diligência, aqueles, não demandam greves, passeatas, gritaria, antes, ceifaremos no tempo certo, aos olhos do Rei.
Acho irônico, mas, justo quando alguém é depenado, depois de breve ancoragem nos domínios dos mestres de aluguel. Quais interesses cuidaria um doutor de si, senão, dos próprios?
No mais belo encômio ao amor, feito por Paulo, disse que ele, “não busca os próprios interesses...” Os interesses de Deus antes dos meus, santa loucura a qual somos desafiados. " Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens...” I Cor 1;25 Assim, só se entrega deveras a Deus, quem está fora de si...
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