Palavra do leitor
- 25 de abril de 2008
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Dosando amor e verdade
O relativismo pós-moderno está aí, para alguns um fantasma, para outros um libertador.
O fundamentalismo e seus seguidores buscam suas verdades absolutas que possuem força de atração para espíritos sedentos de orientações claras e de contornos precisos. Ele, o fundamentalismo gera a intolerância e a lógica linear. Tornando seus defensores praticamente inacessíveis à argumentação racional. Face aos demais caminhos espirituais ele é intolerante, pois significa simplesmente errância. Na moral é especialmente rigoroso, particularmente no que concerne à sexualidade e à família. É contra os homossexuais, o movimento feminista e os movimentos libertários em geral. Na economia é conservador e na política sempre exalta a ordem e a segurança a qualquer custo. Esse fenômeno está presente tanto no cristianismo quanto em outras religiões como no islamismo, por exemplo.
João, o apóstolo do amor, exorta: “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade” - 1Jo 3:18. O amor não está em discursos bonitos, corretos, sentimentais e cheios de doutrinas verdadeiras. O amor está na prática. A qual dever ser cheia do sentimento verdadeiro de caridade.
O objetivo final da doutrina é levar os seres humanos ao amor. Pedro, homem prático, não mediu palavras ao deixar isso bem claro: “Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro” - 1Pe 1:22.
Como o amor não folga com a injustiça, mas folga com a verdade (1Co 13:6), um dos fundamentos básicos do amor é entender crenças e convicções que movem os indivíduos ao nosso redor e sabermos aceitá-las. Deste modo fazemos justiça ao nosso próximo, pois gostaríamos também de assim sermos tratados, e além disso honramos a verdade, pois ainda que não concordemos com tudo que outros acreditam, respeitamos aquilo que é verdadeiro para ele.
Se dois rapazes estão sob uma luz neon azul a discutir a cor de uma camisa, e um diz que ela é amarela e o outro diz que a camisa é verde, talvez ambos estejam corretos, por partirem de premissas distintas. Ser ou estar pode ser relativo. Como na história do tabuleiro de damas: ele é branco com quadrados pretos, ou preto com quadrados brancos? Nem um nem outro, diria o gaiato, mas outra cor qualquer com quadrados pretos e brancos!
Sem dúvida que a verdade se opõe à mentira. Mas esse não é o ponto. A pós-modernidade veio derrubando mentiras impostas por governos e religiões ou até mesmo pela ciência. As quais tinham como finalidade manipular povos. Tais mentiras eram tidas como verdades. Daí mais uma vez a necessidade de colocarmos o amor como fiel da balança e não pontos doutrinários registrado num catecismo qualquer. Paulo o apóstolo dos gentios nos ensinou em Ef 4:15 a seguir a verdade em amor, pois a verdade pode, infelizmente, ser seguida sem amor. Tornando a vida de quem assim a prega, uma grande farsa, ainda que doutrinariamente correta.
O fundamentalismo e seus seguidores buscam suas verdades absolutas que possuem força de atração para espíritos sedentos de orientações claras e de contornos precisos. Ele, o fundamentalismo gera a intolerância e a lógica linear. Tornando seus defensores praticamente inacessíveis à argumentação racional. Face aos demais caminhos espirituais ele é intolerante, pois significa simplesmente errância. Na moral é especialmente rigoroso, particularmente no que concerne à sexualidade e à família. É contra os homossexuais, o movimento feminista e os movimentos libertários em geral. Na economia é conservador e na política sempre exalta a ordem e a segurança a qualquer custo. Esse fenômeno está presente tanto no cristianismo quanto em outras religiões como no islamismo, por exemplo.
João, o apóstolo do amor, exorta: “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade” - 1Jo 3:18. O amor não está em discursos bonitos, corretos, sentimentais e cheios de doutrinas verdadeiras. O amor está na prática. A qual dever ser cheia do sentimento verdadeiro de caridade.
O objetivo final da doutrina é levar os seres humanos ao amor. Pedro, homem prático, não mediu palavras ao deixar isso bem claro: “Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro” - 1Pe 1:22.
Como o amor não folga com a injustiça, mas folga com a verdade (1Co 13:6), um dos fundamentos básicos do amor é entender crenças e convicções que movem os indivíduos ao nosso redor e sabermos aceitá-las. Deste modo fazemos justiça ao nosso próximo, pois gostaríamos também de assim sermos tratados, e além disso honramos a verdade, pois ainda que não concordemos com tudo que outros acreditam, respeitamos aquilo que é verdadeiro para ele.
Se dois rapazes estão sob uma luz neon azul a discutir a cor de uma camisa, e um diz que ela é amarela e o outro diz que a camisa é verde, talvez ambos estejam corretos, por partirem de premissas distintas. Ser ou estar pode ser relativo. Como na história do tabuleiro de damas: ele é branco com quadrados pretos, ou preto com quadrados brancos? Nem um nem outro, diria o gaiato, mas outra cor qualquer com quadrados pretos e brancos!
Sem dúvida que a verdade se opõe à mentira. Mas esse não é o ponto. A pós-modernidade veio derrubando mentiras impostas por governos e religiões ou até mesmo pela ciência. As quais tinham como finalidade manipular povos. Tais mentiras eram tidas como verdades. Daí mais uma vez a necessidade de colocarmos o amor como fiel da balança e não pontos doutrinários registrado num catecismo qualquer. Paulo o apóstolo dos gentios nos ensinou em Ef 4:15 a seguir a verdade em amor, pois a verdade pode, infelizmente, ser seguida sem amor. Tornando a vida de quem assim a prega, uma grande farsa, ainda que doutrinariamente correta.
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