Palavra do leitor
- 28 de setembro de 2010
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Dolorosa graça
Graça é romper com o comportamento antigo, pois Deus somente providenciará as circunstâncias para você mudar de atitude; no âmbito da Graça, temos à nossa disposição todas as ferramentas para um viver santo: "Pois vocês foram salvos pela Graça, por meio da fé, e isto não veio de vocês, é dom de Deus." (Ef 2: 8 NVI). E pela Graça permanecemos salvos, e prosseguimos santos.
Pela Graça me examino e admito sem sombras o que "é de Deus" ou não no meu caráter; o sentido amplo ou restrito da vida cristã é agradar o Cristo, a despeito das minhas muito bem elaboradas teses, liturgias e do meu pensamento teológico. Em Cristo encerra-se o anseio por santificação.
A Graça em minha caminhada (e aqui faço clara distinção entre o ato da salvação e o processo de santificação) só tem eficácia quando me rendo, afirmo que não há rendição com ressalvas, (muitas vezes, no submundo, tive que depor as armas pra permanecer vivo) quem se rende não impõe condições.
Desta forma ao me render a Cristo deixo no chão todos os meus pensamentos, e posições morais, sociais, políticas, afetivas, religiosas e aguardo silente, até receber o pensamento de Jesus em mim.
Isso dói profundamente. Abrir mão, abandonar meu pensamento por anos entrincheirado: “O que para mim era lucro (...) considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo,” Fp 3: 7a, 8 NVI.
Sob Cristo minha escala de valores muda, em Cristo a visão de mim mesmo e do mundo é alterada.
Quando a Graça nos alcança é porque o amor já nos atingiu, abriu caminho trazendo à tona quem realmente somos; neste momento tudo o que antes era precioso assume a aparência e o valor de estrume.
Não há júbilo na confissão honesta e livre diante do Pai; ao considerar a minha condição humana confirmo que bem ou bondade alguma há em mim que não proceda do Pai.
Sem medo de “trair o pensamento arminiano que permeia o meu discurso” eu, pela Graça afirmo não haver oportunidade alguma no meu coração de desviar de praticar o mal e zelosamente praticar o bem; não pratico o bem sem Deus por provedor do bem.
Isso é Graça. A Bíblia nos livra dos equivocados e irresponsáveis conceitos acerca do gracioso trato divino a nosso respeito; “o agir de Deus é lindo...” diz uma canção gospel cantada por todo mundo aqui, até nos botequins que surgem próximos à Missão vida cantam isso.
O agir de Deus é doloroso, requer reação, respostas sinceras, lindo agir divino me libertando da autojustificação e concedendo a graciosa condição de me relacionar noutro nível, elevadíssimo, “e ser encontrado n’Ele, não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé.” Fp 3: 9
Graça. Graça que liberta a minha mente de racionar alicerçada nos meus conceitos de justiça e justificação, livrando-me do legalismo; capacitando-me para “ser fiel até a morte” ou a segunda vinda. Permaneço salvo, e prossigo santo.
Em meu coração outro desejo não há senão o expresso por São Paulo: “Quero conhecer Cristo, o poder da sua ressurreição e a participação nos seus sofrimentos, tornando-me como Ele na sua morte para de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos.” Fp 3: 10, 11 NVI
Isso é Graça, isso me basta.
Pela Graça me examino e admito sem sombras o que "é de Deus" ou não no meu caráter; o sentido amplo ou restrito da vida cristã é agradar o Cristo, a despeito das minhas muito bem elaboradas teses, liturgias e do meu pensamento teológico. Em Cristo encerra-se o anseio por santificação.
A Graça em minha caminhada (e aqui faço clara distinção entre o ato da salvação e o processo de santificação) só tem eficácia quando me rendo, afirmo que não há rendição com ressalvas, (muitas vezes, no submundo, tive que depor as armas pra permanecer vivo) quem se rende não impõe condições.
Desta forma ao me render a Cristo deixo no chão todos os meus pensamentos, e posições morais, sociais, políticas, afetivas, religiosas e aguardo silente, até receber o pensamento de Jesus em mim.
Isso dói profundamente. Abrir mão, abandonar meu pensamento por anos entrincheirado: “O que para mim era lucro (...) considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo,” Fp 3: 7a, 8 NVI.
Sob Cristo minha escala de valores muda, em Cristo a visão de mim mesmo e do mundo é alterada.
Quando a Graça nos alcança é porque o amor já nos atingiu, abriu caminho trazendo à tona quem realmente somos; neste momento tudo o que antes era precioso assume a aparência e o valor de estrume.
Não há júbilo na confissão honesta e livre diante do Pai; ao considerar a minha condição humana confirmo que bem ou bondade alguma há em mim que não proceda do Pai.
Sem medo de “trair o pensamento arminiano que permeia o meu discurso” eu, pela Graça afirmo não haver oportunidade alguma no meu coração de desviar de praticar o mal e zelosamente praticar o bem; não pratico o bem sem Deus por provedor do bem.
Isso é Graça. A Bíblia nos livra dos equivocados e irresponsáveis conceitos acerca do gracioso trato divino a nosso respeito; “o agir de Deus é lindo...” diz uma canção gospel cantada por todo mundo aqui, até nos botequins que surgem próximos à Missão vida cantam isso.
O agir de Deus é doloroso, requer reação, respostas sinceras, lindo agir divino me libertando da autojustificação e concedendo a graciosa condição de me relacionar noutro nível, elevadíssimo, “e ser encontrado n’Ele, não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé.” Fp 3: 9
Graça. Graça que liberta a minha mente de racionar alicerçada nos meus conceitos de justiça e justificação, livrando-me do legalismo; capacitando-me para “ser fiel até a morte” ou a segunda vinda. Permaneço salvo, e prossigo santo.
Em meu coração outro desejo não há senão o expresso por São Paulo: “Quero conhecer Cristo, o poder da sua ressurreição e a participação nos seus sofrimentos, tornando-me como Ele na sua morte para de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos.” Fp 3: 10, 11 NVI
Isso é Graça, isso me basta.
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