Palavra do leitor
- 23 de março de 2007
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Dois perigos na religião
Na religião existem dois perigos a que as pessoas estão expostas: a hipocrisia e o equívoco a respeito de quem Deus é.
Hipocrisia é o mesmo que falsidade. É fazer de conta. É mostrar-se exteriormente uma coisa e por dentro ser outra. Fingimento. Um vício que consiste em aparentar uma virtude, um sentimento que não se tem. Jesus condenou duramente os hipócritas e foi com eles que mais debateu. Até porque os hipócritas adoram debater teologia e religião.
Já o equívoco a respeito de quem Deus é acontece por desconhecimento e ignorância da Palavra de Deus. A pessoa fala de um deus idealizado, desfigurado, incompleto. É um ídolo interior que as pessoas confundem com o verdadeiro Deus.
O comodismo e desejo de escutar apenas aquilo que reforça as expectativas nos faz procurar os discursos que afagam a ‘coceira dos ouvidos’. Ao dar mais atenção aos próprios desejos e instintos, as pessoas procuram mestres que falem aquilo que desejam ouvir (leia 2 Tm 4.1-5). Assim, vão conhecendo um deus feito à imagem e semelhança deste ou daquele líder, um deus à imagem e semelhança das limitações, egocentrismo e mesquinharia humanos. Um dos resultados desse equívoco pode ser o fundamentalismo religioso. Em todas as religiões encontraremos aqueles que fingem ou, aqueles que estão sinceramente enganados.
Diante destes dois perigos, a responsabilidade dos líderes é ainda mais importante. Eles são humanos que também desejam sucesso. O problema é quando a insegurança emocional precisa de aplausos e seguidores para se auto-afirmar. Na argumentação com as pessoas, hoje, todos falam a partir daquilo que dizem ter aprendido de Deus; foi deus quem revelou, foi deus quem mostrou, é de deus que estão sentindo isso ou aquilo. Nenhum líder ou autoridade espiritual precisa ser ouvido. Buscam aquele que diga exatamente o que gostariam de ouvir. Se não for do seu jeito, do seu gosto, “deus mostrou que tenho que ir adiante. Alguém vai me dizer a verdade de deus...” Afinal, hoje, deus é alguém que eu caço, busco, procuro... Tantas quantas pessoas existem, tantos deuses há, um para cada gosto, um para cada ego. Tudo é relativo. Privatizaram Deus.
Na sua Palavra, Deus alerta: “Como vocês podem dizer: ‘Somos sábios, pois temos a lei do Senhor’, quando na verdade a pena mentirosa dos escribas a transformou em mentira?” (Jr 8.8). Ou seja, como vocês podem dizer Deus me falou isso ou aquilo ou, Deus é assim ou assado se a boca dos líderes está proferindo mentiras? Como podem discernir a verdade de Deus se estão seguindo a corruptibilidade dos vossos próprios corações? Como podem se arrogar estar com a verdade, se a verdade só lhes pode ser revelada pela Palavra, e esta, vocês ignoram ou manipulam a bel prazer?
Hipocrisia é o mesmo que falsidade. É fazer de conta. É mostrar-se exteriormente uma coisa e por dentro ser outra. Fingimento. Um vício que consiste em aparentar uma virtude, um sentimento que não se tem. Jesus condenou duramente os hipócritas e foi com eles que mais debateu. Até porque os hipócritas adoram debater teologia e religião.
Já o equívoco a respeito de quem Deus é acontece por desconhecimento e ignorância da Palavra de Deus. A pessoa fala de um deus idealizado, desfigurado, incompleto. É um ídolo interior que as pessoas confundem com o verdadeiro Deus.
O comodismo e desejo de escutar apenas aquilo que reforça as expectativas nos faz procurar os discursos que afagam a ‘coceira dos ouvidos’. Ao dar mais atenção aos próprios desejos e instintos, as pessoas procuram mestres que falem aquilo que desejam ouvir (leia 2 Tm 4.1-5). Assim, vão conhecendo um deus feito à imagem e semelhança deste ou daquele líder, um deus à imagem e semelhança das limitações, egocentrismo e mesquinharia humanos. Um dos resultados desse equívoco pode ser o fundamentalismo religioso. Em todas as religiões encontraremos aqueles que fingem ou, aqueles que estão sinceramente enganados.
Diante destes dois perigos, a responsabilidade dos líderes é ainda mais importante. Eles são humanos que também desejam sucesso. O problema é quando a insegurança emocional precisa de aplausos e seguidores para se auto-afirmar. Na argumentação com as pessoas, hoje, todos falam a partir daquilo que dizem ter aprendido de Deus; foi deus quem revelou, foi deus quem mostrou, é de deus que estão sentindo isso ou aquilo. Nenhum líder ou autoridade espiritual precisa ser ouvido. Buscam aquele que diga exatamente o que gostariam de ouvir. Se não for do seu jeito, do seu gosto, “deus mostrou que tenho que ir adiante. Alguém vai me dizer a verdade de deus...” Afinal, hoje, deus é alguém que eu caço, busco, procuro... Tantas quantas pessoas existem, tantos deuses há, um para cada gosto, um para cada ego. Tudo é relativo. Privatizaram Deus.
Na sua Palavra, Deus alerta: “Como vocês podem dizer: ‘Somos sábios, pois temos a lei do Senhor’, quando na verdade a pena mentirosa dos escribas a transformou em mentira?” (Jr 8.8). Ou seja, como vocês podem dizer Deus me falou isso ou aquilo ou, Deus é assim ou assado se a boca dos líderes está proferindo mentiras? Como podem discernir a verdade de Deus se estão seguindo a corruptibilidade dos vossos próprios corações? Como podem se arrogar estar com a verdade, se a verdade só lhes pode ser revelada pela Palavra, e esta, vocês ignoram ou manipulam a bel prazer?
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