Palavra do leitor
- 27 de março de 2019
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Doce de abóbora com coco
Parece uma brincadeira, ou algo prosaico e infantil, mas para mim o doce de abóbora com coco é um dos melhores que existe. Creio que todo mundo gosta de doce e o povo da roça sabe bem e conhece melhor ainda as delicias que lá se faz. É tudo natural, colhido na terra, muitas vezes até sem ser plantado. A terra dadivosa nos fornece o alimento como um presente, uma benção que nasce, cresce e se oferece sendo regado pela chuva mansinha que cai do céu. E o lavrador, ou agricultor, cuida e protege, limpa em volta, chega uma terra e depois colhe com carinho e gratidão sabendo que foi Deus quem tudo fez e proporcionou aquele sagrado momento. É a vez do alimento que tanto faz bem ao corpo e sustenta a vida e oferece vitaminas e tantos outros ingredientes que agregam saúde e crescimento, sem agro tóxicos, sem pesticidas, sem produtos outros industrializados, assim o gosto e a pureza são notados a cada vez que saboreamos o delicioso doce de abóbora com coco.
Esta cena ainda se vê no interior onde vou sempre que posso para ver e participar deste momento gostoso e especial. As frutas, as verduras e os legumes estão presentes, as ramas se espalham pelo chão e as abóboras e morangas nascem e crescem a partir de uma flor que depois murcha, cai e dá lugar ao fruto da terra. Vem o sol e aquece, vem a chuva e umedece, vem o lavrador com amor e com a sua enxada e corta os matos em volta com muito cuidado para não ferir e não cortar a planta.
Jesus falou muitas vezes do agricultor, especialmente em João 15 e outras passagens mostrando que ele também era um agricultor, criado numa pequena cidade chamada Nazaré onde com sua mãe Maria e seu pai adotivo José trabalhava e onde aprendeu o ofício de carpinteiro. A agricultura, portanto, é uma profissão muito antiga e uma das mais importantes, pois ela provê a alimentação, o sustento que mantém o corpo saudável e nos dá o prazer de se alimentar.
Quem conhece a história bíblica sabe o quanto encontramos na Palavra exemplos de pessoas que viviam e moravam no campo. A urbanização é algo recente, o êxodo rural também é recente e isto explica uma parte dos problemas que existem com o inchamento das cidades que gerou problemas e tem causado mais problemas a cada dia. As cidades crescem, incham e com isto vem o aumento da violência e da pobreza que se vê nas favelas e nos seus arredores. Creio que é impossível retroceder, fazer o homem voltar à sua origem na roça, no campo, literalmente ganhando a vida no cabo da enxada. Sabemos que ainda existem os heróis, pessoas que se mantém na roça alimentando com a sua produção os moradores das cidades. Esses são os verdadeiros heróis brasileiros. Voltando ao assunto em epígrafe, sempre gostei de doce de abóbora com coco e de tantos outros doces que a minha mãe fazia.
A vida na roça é doce, a natureza está presente em cada folha que vemos, em cada pássaro que voa, em cada criança que corre a toa pelas estradas e brinca com a passarada que voa de repente sem direção e contente. É a vida que esboça um sorriso e faz da roça um paraíso onde ainda não chegou a poluição, mas bate o coração feliz e agradecido. Os doces e toda a delícia da roça ainda nos são oferecidas por mãos dadivosas que fazem a massa e amassam e temperam e assam no forno os bolos, as broas, os biscoitos e tudo mais que faz a vida melhor e mais doce, tão gostosa e tão doce como o doce de abóbora com coco.
Esta cena ainda se vê no interior onde vou sempre que posso para ver e participar deste momento gostoso e especial. As frutas, as verduras e os legumes estão presentes, as ramas se espalham pelo chão e as abóboras e morangas nascem e crescem a partir de uma flor que depois murcha, cai e dá lugar ao fruto da terra. Vem o sol e aquece, vem a chuva e umedece, vem o lavrador com amor e com a sua enxada e corta os matos em volta com muito cuidado para não ferir e não cortar a planta.
Jesus falou muitas vezes do agricultor, especialmente em João 15 e outras passagens mostrando que ele também era um agricultor, criado numa pequena cidade chamada Nazaré onde com sua mãe Maria e seu pai adotivo José trabalhava e onde aprendeu o ofício de carpinteiro. A agricultura, portanto, é uma profissão muito antiga e uma das mais importantes, pois ela provê a alimentação, o sustento que mantém o corpo saudável e nos dá o prazer de se alimentar.
Quem conhece a história bíblica sabe o quanto encontramos na Palavra exemplos de pessoas que viviam e moravam no campo. A urbanização é algo recente, o êxodo rural também é recente e isto explica uma parte dos problemas que existem com o inchamento das cidades que gerou problemas e tem causado mais problemas a cada dia. As cidades crescem, incham e com isto vem o aumento da violência e da pobreza que se vê nas favelas e nos seus arredores. Creio que é impossível retroceder, fazer o homem voltar à sua origem na roça, no campo, literalmente ganhando a vida no cabo da enxada. Sabemos que ainda existem os heróis, pessoas que se mantém na roça alimentando com a sua produção os moradores das cidades. Esses são os verdadeiros heróis brasileiros. Voltando ao assunto em epígrafe, sempre gostei de doce de abóbora com coco e de tantos outros doces que a minha mãe fazia.
A vida na roça é doce, a natureza está presente em cada folha que vemos, em cada pássaro que voa, em cada criança que corre a toa pelas estradas e brinca com a passarada que voa de repente sem direção e contente. É a vida que esboça um sorriso e faz da roça um paraíso onde ainda não chegou a poluição, mas bate o coração feliz e agradecido. Os doces e toda a delícia da roça ainda nos são oferecidas por mãos dadivosas que fazem a massa e amassam e temperam e assam no forno os bolos, as broas, os biscoitos e tudo mais que faz a vida melhor e mais doce, tão gostosa e tão doce como o doce de abóbora com coco.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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