Palavra do leitor
- 26 de setembro de 2008
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Doadores de sonhos
A Igreja não pode, de maneira nenhuma, abdicar da primazia de ser um pólo de disseminação de sonhos. Aliás, sonhos munidos e imbuídos da capacidade de germinar cristãos marcados de humanidade e ideais.
Atentemo-nos para as palavras revolucionárias de Jesus em Mateus 5. Ora, faço respectivas afirmações em decorrência do estado de pauperização incrustado em muitos arraiais evangélicos, voltados a serem fornecedores de anseios de consumo. Mais do que nunca, demandamos um resgate à vivência plena e fremente da palavra-mestra, não abejtar a regência do Espírito Santo, subemergir numa fé revelacional, comunitária e de práxis ética sólida, cujas instituições vigentes sejam permeadas com o cheiro suave adocicador da graça. Isto implica enfrentar a agenda da vida diária com a esperança e a alegria da graça. Enfim, ser Igreja, no aqui e agora, nos reveseses e desafios do século 21.
Isto implica prezarmos pelo bem-estar da vida comunitária, da inserção da membresia no serviço; alquebrando as rotas de um pseudo-evangelho atolado no individualismo, no pragmatismo do tudo ou nada, na superficialidade doutrinária e teológica. Em vez disso, endosso uma defesa peremptória do evangelho antenado às boas-novas oriundas da palavra e não se ater a nenhuma ufania-triunfalista de sermos os melhores.
Deste ponto, lanço as redes para um salutar e hígido discurso entre as diversificadas correntes cristãs, a fim de romper com toda uma onda de comunidades em pé de guerra umas com as outras, porque acaba enxovalhando a unidade, a identidade e diversidade centrada em Cristo. Mais do que nunca, devemos ser doadores de sonhos, cujas pessoas sejam impactadas pela palavra de esperança e alegria (insisto neste binômio, alegria e esperança), trilhamos pela formação de cristãos cidadãos, transbordantes da palavra e sem qualquer bitolação. Eis a demanda, a pauta da Igreja do século 21, não se esconder em guetos, ou abrir mão do privilégio de encarnar as boas-novas, aqui neste mundo tão escasso e orfão de sonhos.
Atentemo-nos para as palavras revolucionárias de Jesus em Mateus 5. Ora, faço respectivas afirmações em decorrência do estado de pauperização incrustado em muitos arraiais evangélicos, voltados a serem fornecedores de anseios de consumo. Mais do que nunca, demandamos um resgate à vivência plena e fremente da palavra-mestra, não abejtar a regência do Espírito Santo, subemergir numa fé revelacional, comunitária e de práxis ética sólida, cujas instituições vigentes sejam permeadas com o cheiro suave adocicador da graça. Isto implica enfrentar a agenda da vida diária com a esperança e a alegria da graça. Enfim, ser Igreja, no aqui e agora, nos reveseses e desafios do século 21.
Isto implica prezarmos pelo bem-estar da vida comunitária, da inserção da membresia no serviço; alquebrando as rotas de um pseudo-evangelho atolado no individualismo, no pragmatismo do tudo ou nada, na superficialidade doutrinária e teológica. Em vez disso, endosso uma defesa peremptória do evangelho antenado às boas-novas oriundas da palavra e não se ater a nenhuma ufania-triunfalista de sermos os melhores.
Deste ponto, lanço as redes para um salutar e hígido discurso entre as diversificadas correntes cristãs, a fim de romper com toda uma onda de comunidades em pé de guerra umas com as outras, porque acaba enxovalhando a unidade, a identidade e diversidade centrada em Cristo. Mais do que nunca, devemos ser doadores de sonhos, cujas pessoas sejam impactadas pela palavra de esperança e alegria (insisto neste binômio, alegria e esperança), trilhamos pela formação de cristãos cidadãos, transbordantes da palavra e sem qualquer bitolação. Eis a demanda, a pauta da Igreja do século 21, não se esconder em guetos, ou abrir mão do privilégio de encarnar as boas-novas, aqui neste mundo tão escasso e orfão de sonhos.
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