Do amar e da coragem

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Vivemos o momento do extermínio.

A vida humana perdeu seu valor; a vida da natureza, em qualquer dos seus reinos, percorre as sendas da extinção.

Honra, honestidade, palavra (que, na essência, significam a mesma coisa), são razão de ironia por parte dos que não aceitam a Deus como Ser Supremo.

A descoberta mútua está perdida nas "transas nossas de cada dia", pois assim é a modernidade.

AMA TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO.

Esse é um desafio para o qual se necessita de muita coragem.

Para amar meu próximo – e próximo é tudo e todos os que me rodeiam, devo percorrer os caminhos do meu interior e desvendar minhas dualidades. Em linguagem bem nordestina, isso é coisa pra “cabra macho”.

Porque, ao fazê-lo, me deparo com quem sou, em meu estado mais desnudado e liberto das convenções alheias. Sou apenas eu e minha consciência, que clama por atitudes. Que me exige dela extirpar acomodações, inverdades e camuflagens. Que exige o reconhecimento de que sou una com o planeta e preciso respeitá-lo; que enfatiza meu elo fraterno com todos os seres, numa proporção justa e iqualitária. Que me pede para não “fazer amor”, mas para aprofundar-me no sentir do outro, oferecendo-lhe o meu melhor. E o meu melhor, não retrocede ante barreiras físicas, financeiras, raciais, sociais ou etárias.

Sem dúvida, para amar, é necessário desnudar-se diante de si mesmo e ter a coragem de reconhecer que, na maioria das vezes, o que vemos está longe do que gostaríamos e pretendemos aparentar. É conscientizar-se de que só amamos bem, quando estendemos nosso amor em todas as direções.

Não é fácil; há que se superar medo de rejeição, dores passadas e nosso próprio orgulho... Mas vale à pena. Pois quando abrimos o portal da nossa existência, o céu nos envia quem saiba curar nossas feridas e dissolver nossas cicatrizes.

É só... Ousar.

Paz em Deus.

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Opinião do leitor