Palavra do leitor
- 08 de setembro de 2008
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Dízimos e ofertas -- uma disciplina abençoadora
E.B.D. com você;
Assembléia de Deus;
Lição 7 -- II trimestre;
Data: 18/05/08;
Tema: Dìzimos e ofertas -- uma disciplina abençoadora;
Texto áureo: Ml 3.10;
Verdade prática: Adorar a Deus com os nossos dízimos e ofertas é uma forma de expressar-lhe nosso amor por sua provisão.
Leitura bíblica em classe: Ml 3.7-12;
Dissertação: Pb. Joelson Raulino da Silva.
Subsídio teológico
Pergunta: Qual a base bíblica que aponta o dízimo e a oferta como forma de “Adoração”, e como elementos litúrgicos indispensáveis para um culto? Não devemos confundir ofertas de sacrifícios vivos (Culto Ref Êx 12.26,27 “...que Culto é esse vosso? ...Esse é o Sacrifício da páscoa do Senhor...”) - Ref Ef 5.2, com ofertas alçadas para mantimentos Ref Nm 18.19. “Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo?...Assim ordenou o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.” Ref I Co 9.12-14. O dízimo e a oferta são necessariamente em papel moeda ou há outra forma de dizimar e ofertar? Ref Hb 10.8-10. Para quem não tem papel moeda será tolhido o direito deste de Adorar e cultuar na forma de dízimo e ofertas alçadas? Ref Mt 23.23 “...dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei o juízo, a misericórdia e a fé...”
Introdução: Vejo a forma impetrada de dizimar e ofertar atribuída como adoração e elemento litúrgico indispensável ao culto, como sacrilégio e descriminação para as classes economicamente pobres e necessitadas. Quando se fala que o dízimo e a oferta são elementos de adoração e liturgia, conclui-se que; quem der maior oferta e um volumoso dízimo oferece maior adoração e um culto afortunado? Ref II Co 9.7 “Cada um contribua – segundo propôs – em seu Coração; ...não por Necessidade...mas dar com alegria”. Vejo neste texto a não obrigatoriedade do dízimo e da oferta, Ref I Cr 29.12-18 “...eu também na sinceridade de meu coração voluntariamente dei todas estas coisas...” – mas sim como um gesto de devoção a Deus Ref Êx 25.2. Não consigo conceber a idéia do Dízimo como um imposto, mas como um ato de Amor e Gratidão. O Dízimo não pode ser visto em absoluto como uma religiosidade asfixiante Ref Mt 23.19 “...qual é maior: a oferta ou o altar que santifica a oferta?
Tópico I: O Dicionário Aurélio apresenta o significado para o vocábulo Dízimo como a décima parte de um todo, “10%”. Não obstante a palavra Dízimo tem a sua derivação Morfológica do termo Dízima que se compreende como imposto (contribuição obrigatória, imposição) referente à décima parte do rendimento financeiro bruto (salário). É relevante ressaltar que a palavra Dízimo para o contexto teológico não se restringe apenas ao recurso econômico do contribuinte, o Dízimo também era aceito como as primícias da terra Ref Nm 27.30, tanto quanto os primogênitos dos rebanhos Ref Nm 27.32. Convém salientar que; aqui não se configura como oferta de sacrifício, mas como oferta alçadas para sustento dos levitas Ref Nm 18.21, pois as primícias da terra não atende as exigências da liturgia vicária. Ref Hb 9.22 “...sem derramamento de sangue não há remissão” mas que doravante serve apenas como recursos de sobrevivência para congregação Ref Hb 7.5.
Tópico II: Na expressão do comentarista da lição “o que for fiel ao dízimo haverá de usufruir todas as bênçãos” não vejo necessariamente o dízimo como forma irrestrita de canal de benção, pois Jesus não está na obrigação de abençoar apenas quem é fiel no dízimo, visto que Jesus observa à maneira, o sentido, e a intenção do ofertante e não apenas a fidelidade nem muito menos à quantidade do dízimo Ref Mc 12.41-44. O apostolo Paulo faz uma revelação surpreendente nestes termos na carta aos I Coríntios 13.3 “Ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres... e não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria”. Outrossim o que implica no condicionamento da benção não é a forma mais a maneira como é entregue a oferta e o dizimo. Tudo que é obrigado é feito por repressão, coagido a realizar tal ação, e tudo que é por Amor é feito espontâneo e voluntário, cujo coração se desprende “não por Necessidade” Ref Êx 25.2, tendo maior relevância e significado estimativo para memória diante de Deus Ref At 10.1-6, há quem dê dízimos, ofertas e esmolas sem necessariamente participar da liturgia de um culto e este ato ficar registrado em memorial no céu. Ref At 8.20 “Cuidaste que o Dom de Deus se alcança por Dinheiro”. Tive a grata oportunidade de ouvir as palavras do Pastor Presidente da A.D. em Alagoas José Antonio dos Santos no 4° fórum para séc. executivo de missões das A.D. no Nordeste em uma enfática expressão, “Dinheiro é uma conseqüência do nosso Trabalho”. E não um canal de adoração.
Conclusão: A ordenança do dízimo como suprimento sacerdotal teve sua origem bíblica com o patriarca Abrão Ref Gn 14.20. Fazendo parte de um dos artigos da lei, segundo a ordem de Arão Ref Hb 7.5 porem dentro da liturgia do Tabernáculo móvel que vem atender as exigências do culto como sacrifício, Ref Êx 12.26,27 “...que Culto é esse vosso? ...Esse é o Sacrifício da páscoa do Senhor...”., nem na nova estrutura do Templo Imóvel (fixo) construído por Salomão, se verifica o dízimo e a oferta sendo exigidas como adoração e elemento litúrgico, vemos porém nos dias atuais essa prática como parte indispensável da Doutrina da Prosperidade na forma de explorar a boa fé dos fiéis. Ref Os 6.6,7 “ Porque eu quero Misericórdia, e não Sacrifício, e o conhecimento de Deus mais do que Holocaustos. Mais eles traspassaram o concerto...”. Conferir Ref Mt 23.23 “...pois que dizimais...e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé...”. Devemos vigiar para não tornar-mos o Dízimo e a oferta como o altar à divindade Mamom. Ref Jr 18.15 – Mt 6.24.
Assembléia de Deus;
Lição 7 -- II trimestre;
Data: 18/05/08;
Tema: Dìzimos e ofertas -- uma disciplina abençoadora;
Texto áureo: Ml 3.10;
Verdade prática: Adorar a Deus com os nossos dízimos e ofertas é uma forma de expressar-lhe nosso amor por sua provisão.
Leitura bíblica em classe: Ml 3.7-12;
Dissertação: Pb. Joelson Raulino da Silva.
Subsídio teológico
Pergunta: Qual a base bíblica que aponta o dízimo e a oferta como forma de “Adoração”, e como elementos litúrgicos indispensáveis para um culto? Não devemos confundir ofertas de sacrifícios vivos (Culto Ref Êx 12.26,27 “...que Culto é esse vosso? ...Esse é o Sacrifício da páscoa do Senhor...”) - Ref Ef 5.2, com ofertas alçadas para mantimentos Ref Nm 18.19. “Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo?...Assim ordenou o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.” Ref I Co 9.12-14. O dízimo e a oferta são necessariamente em papel moeda ou há outra forma de dizimar e ofertar? Ref Hb 10.8-10. Para quem não tem papel moeda será tolhido o direito deste de Adorar e cultuar na forma de dízimo e ofertas alçadas? Ref Mt 23.23 “...dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei o juízo, a misericórdia e a fé...”
Introdução: Vejo a forma impetrada de dizimar e ofertar atribuída como adoração e elemento litúrgico indispensável ao culto, como sacrilégio e descriminação para as classes economicamente pobres e necessitadas. Quando se fala que o dízimo e a oferta são elementos de adoração e liturgia, conclui-se que; quem der maior oferta e um volumoso dízimo oferece maior adoração e um culto afortunado? Ref II Co 9.7 “Cada um contribua – segundo propôs – em seu Coração; ...não por Necessidade...mas dar com alegria”. Vejo neste texto a não obrigatoriedade do dízimo e da oferta, Ref I Cr 29.12-18 “...eu também na sinceridade de meu coração voluntariamente dei todas estas coisas...” – mas sim como um gesto de devoção a Deus Ref Êx 25.2. Não consigo conceber a idéia do Dízimo como um imposto, mas como um ato de Amor e Gratidão. O Dízimo não pode ser visto em absoluto como uma religiosidade asfixiante Ref Mt 23.19 “...qual é maior: a oferta ou o altar que santifica a oferta?
Tópico I: O Dicionário Aurélio apresenta o significado para o vocábulo Dízimo como a décima parte de um todo, “10%”. Não obstante a palavra Dízimo tem a sua derivação Morfológica do termo Dízima que se compreende como imposto (contribuição obrigatória, imposição) referente à décima parte do rendimento financeiro bruto (salário). É relevante ressaltar que a palavra Dízimo para o contexto teológico não se restringe apenas ao recurso econômico do contribuinte, o Dízimo também era aceito como as primícias da terra Ref Nm 27.30, tanto quanto os primogênitos dos rebanhos Ref Nm 27.32. Convém salientar que; aqui não se configura como oferta de sacrifício, mas como oferta alçadas para sustento dos levitas Ref Nm 18.21, pois as primícias da terra não atende as exigências da liturgia vicária. Ref Hb 9.22 “...sem derramamento de sangue não há remissão” mas que doravante serve apenas como recursos de sobrevivência para congregação Ref Hb 7.5.
Tópico II: Na expressão do comentarista da lição “o que for fiel ao dízimo haverá de usufruir todas as bênçãos” não vejo necessariamente o dízimo como forma irrestrita de canal de benção, pois Jesus não está na obrigação de abençoar apenas quem é fiel no dízimo, visto que Jesus observa à maneira, o sentido, e a intenção do ofertante e não apenas a fidelidade nem muito menos à quantidade do dízimo Ref Mc 12.41-44. O apostolo Paulo faz uma revelação surpreendente nestes termos na carta aos I Coríntios 13.3 “Ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres... e não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria”. Outrossim o que implica no condicionamento da benção não é a forma mais a maneira como é entregue a oferta e o dizimo. Tudo que é obrigado é feito por repressão, coagido a realizar tal ação, e tudo que é por Amor é feito espontâneo e voluntário, cujo coração se desprende “não por Necessidade” Ref Êx 25.2, tendo maior relevância e significado estimativo para memória diante de Deus Ref At 10.1-6, há quem dê dízimos, ofertas e esmolas sem necessariamente participar da liturgia de um culto e este ato ficar registrado em memorial no céu. Ref At 8.20 “Cuidaste que o Dom de Deus se alcança por Dinheiro”. Tive a grata oportunidade de ouvir as palavras do Pastor Presidente da A.D. em Alagoas José Antonio dos Santos no 4° fórum para séc. executivo de missões das A.D. no Nordeste em uma enfática expressão, “Dinheiro é uma conseqüência do nosso Trabalho”. E não um canal de adoração.
Conclusão: A ordenança do dízimo como suprimento sacerdotal teve sua origem bíblica com o patriarca Abrão Ref Gn 14.20. Fazendo parte de um dos artigos da lei, segundo a ordem de Arão Ref Hb 7.5 porem dentro da liturgia do Tabernáculo móvel que vem atender as exigências do culto como sacrifício, Ref Êx 12.26,27 “...que Culto é esse vosso? ...Esse é o Sacrifício da páscoa do Senhor...”., nem na nova estrutura do Templo Imóvel (fixo) construído por Salomão, se verifica o dízimo e a oferta sendo exigidas como adoração e elemento litúrgico, vemos porém nos dias atuais essa prática como parte indispensável da Doutrina da Prosperidade na forma de explorar a boa fé dos fiéis. Ref Os 6.6,7 “ Porque eu quero Misericórdia, e não Sacrifício, e o conhecimento de Deus mais do que Holocaustos. Mais eles traspassaram o concerto...”. Conferir Ref Mt 23.23 “...pois que dizimais...e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé...”. Devemos vigiar para não tornar-mos o Dízimo e a oferta como o altar à divindade Mamom. Ref Jr 18.15 – Mt 6.24.
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