Palavra do leitor
- 27 de janeiro de 2012
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Dízimo: uma perspectiva equilibrada de contribuição - continuação
E precisa ser mensal?
Sim. Precisa sim, pois Deus nos dá mensalmente os recursos que precisamos e as necessidades das pessoas, na média, são também necessidades que precisam ser supridas mensalmente. Creches, orfanatos, igrejas, asilos, campos missionários, instituições de caridade, centros de recuperação possuem desafios mensais e, logo, os mesmos precisam ser atendidos mensalmente. Não queremos chamar isso de dízimo? Chamemos do que quiser então, mas o fato é que a necessidade de contribuição mensal e sistemática permanece.
Quero contar o caso envolvendo um casal de amigos. Ela, católica praticante. Ele, batista comungante. Ambos ganham quase R$ 8.000,00 reais mensais. Como a Igreja Batista da qual meu amigo é membro é uma comunidade grande (com mais de 3000 pessoas arroladas) e, portanto, próspera financeiramente e a Igreja Católica da qual a esposa é ministra de louvor também tem seus recursos em ordem, decidiram, então, dizimar da seguinte forma: Cada mês escolhem uma pessoa com necessidades e destinam 10% de seus recursos para ajudá-las. Perguntaram minha opinião e disse para eles que a iniciativa era válida. Não deixam de dizimar, mas encontraram uma forma mais intensa de fazê-lo. Não dizimam por obrigação, pois sabem que não são obrigados. Mas fazem por amor e gratidão a Deus, por que entenderam que precisam destinar mensalmente uma parte daquilo que Deus os dá também mensalmente.
Não contribuir financeiramente todo mês de alguma maneira sob o argumento falacioso e conveniente de que dízimo é algo da LEI de Móisés, é coisa de gente miserável, descomprometida com o Reino de Deus e que usa as Escrituras Sagradas para praticar o pecado da avareza (Colossenses 3.5). Não quer contribuir com uma igreja local? Não Contribua. Mas, faça de alguma outra maneira (conforme exemplos mencionados na primeira parte deste artigo). Destine a alguém. E não esporadicamente, mas regularmente, pois Deus o abençoa também regularmente e não esporadicamente. Então, seja coerente. Faça com o Reino de Deus aquilo que Deus tem feito com você!
Entendendo o dízimo desta maneira não há, então, nenhum problema em praticá-lo. Podemos, inclusive, faze-lo através de uma igreja local da qual queiramos participar como membro. Qual o problema disso? Há seriedade na proposta da igreja? É comunidade comprometida com o Evangelho? As pessoas são imperfeitas e pecadoras, mas entendem que foram resgatadas pelo sangue de Cristo, através de seu sacrifício vicário realizado na cruz e lutam para agradá-lo? É uma comunidade comprometida com o avanço do Evangelho e a obra missionária? Então, se há alguém querendo contribuir voluntária e mensalmente com tal comunidade de fé, qual é o problema?
Bem... É assim que entendo a questão do dízimo!
Sim. Precisa sim, pois Deus nos dá mensalmente os recursos que precisamos e as necessidades das pessoas, na média, são também necessidades que precisam ser supridas mensalmente. Creches, orfanatos, igrejas, asilos, campos missionários, instituições de caridade, centros de recuperação possuem desafios mensais e, logo, os mesmos precisam ser atendidos mensalmente. Não queremos chamar isso de dízimo? Chamemos do que quiser então, mas o fato é que a necessidade de contribuição mensal e sistemática permanece.
Quero contar o caso envolvendo um casal de amigos. Ela, católica praticante. Ele, batista comungante. Ambos ganham quase R$ 8.000,00 reais mensais. Como a Igreja Batista da qual meu amigo é membro é uma comunidade grande (com mais de 3000 pessoas arroladas) e, portanto, próspera financeiramente e a Igreja Católica da qual a esposa é ministra de louvor também tem seus recursos em ordem, decidiram, então, dizimar da seguinte forma: Cada mês escolhem uma pessoa com necessidades e destinam 10% de seus recursos para ajudá-las. Perguntaram minha opinião e disse para eles que a iniciativa era válida. Não deixam de dizimar, mas encontraram uma forma mais intensa de fazê-lo. Não dizimam por obrigação, pois sabem que não são obrigados. Mas fazem por amor e gratidão a Deus, por que entenderam que precisam destinar mensalmente uma parte daquilo que Deus os dá também mensalmente.
Não contribuir financeiramente todo mês de alguma maneira sob o argumento falacioso e conveniente de que dízimo é algo da LEI de Móisés, é coisa de gente miserável, descomprometida com o Reino de Deus e que usa as Escrituras Sagradas para praticar o pecado da avareza (Colossenses 3.5). Não quer contribuir com uma igreja local? Não Contribua. Mas, faça de alguma outra maneira (conforme exemplos mencionados na primeira parte deste artigo). Destine a alguém. E não esporadicamente, mas regularmente, pois Deus o abençoa também regularmente e não esporadicamente. Então, seja coerente. Faça com o Reino de Deus aquilo que Deus tem feito com você!
Entendendo o dízimo desta maneira não há, então, nenhum problema em praticá-lo. Podemos, inclusive, faze-lo através de uma igreja local da qual queiramos participar como membro. Qual o problema disso? Há seriedade na proposta da igreja? É comunidade comprometida com o Evangelho? As pessoas são imperfeitas e pecadoras, mas entendem que foram resgatadas pelo sangue de Cristo, através de seu sacrifício vicário realizado na cruz e lutam para agradá-lo? É uma comunidade comprometida com o avanço do Evangelho e a obra missionária? Então, se há alguém querendo contribuir voluntária e mensalmente com tal comunidade de fé, qual é o problema?
Bem... É assim que entendo a questão do dízimo!
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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