Palavra do leitor
- 05 de abril de 2012
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Dízimo e oferta no mercado de peixes
- Olha só o estado de vocês! Vociferou Santa Escritura. Por onde vocês andaram que estão imundos dessa forma?
- Nós... eu...
– Nem mais um piu, os dois tomar banho. Que vestes são estas, francamente! Lá se foram os irmãos maltrapilhos, dízimo e oferta, cada qual a um banheiro.
Não entendo, pensou Santa, se eles têm tanto, por que andam assim, rotos? Depois de devidamente banhados, a matriarca os chamou para uma conversa.
- Filhos, vocês são de linhagem nobre, quantos fracos, doentes, desvalidos, vossos antepassados socorreram, do jeito que vocês estão agindo, envergonham a família.
- Mas, mãe, eu tenho feito grandes investimentos, ( objetou dízimo, eu também, acresceu, oferta)
-Vocês não nasceram para isso, advertiu Santa. Nada mais infeliz do que alguém que perde o sentido da vida, e vocês perderam, faz tempo.
–Olha, mãe, eu tenho adquirido TVs, construído templos majestosos, comprado aviões... – Eu ajudei, (apressou-se a gratuita oferta)
-Eu sei, volveu Santa, e esse é o problema. Quem disse que vocês deveriam fazer isso?
–Mas, mãe, assim, mais pessoas ouvem falar da Senhora...
– Sim, nunca se falou tanto de mim, mas, eu preferia que me deixassem falar... do jeito que estão fazendo, parece que meu anseio é que vocês cresçam, quando, na verdade quero que as pessoas se salvem. Não gosto do ditado popular, “falem bem ou falem mal, mas falem de mim.” Odeio mentira.
Vocês precisam evitar as más companhias. Vocês lembram que meu Querido Esposo disse: “ide por todo o mundo e apresentai , minha amada a todos”?
- Sim mamãe, volveu o Didi, eu tenho alcançado o mundo mediante a tecnologia...
– Você não entendeu o que Ele disse filho, “Ide”, não falai à distância. Pastores eletrônicos não visitam, não ouvem, não oram em particular pelas ovelhas; além disso, vivem como astros, intocáveis, seus erros são encobertos enquanto os que vão para o front, fazem aquilo tudo, além de serem conhecidos pessoalmente, de modo que devem zelar pelo bom testemunho.
Eu tenho casas humildes nos mais remotos rincões, e, com pastores de carne e osso, tenho alcançado vidas. Vocês degeneraram depois que passaram a andar em más companhias. Gente honesta que precisa de vocês está sendo prejudicada, por causa das corjas com as quais vocês têm andado.
Vocês nasceram altruístas e santos, agora, estão mercenários e sujos, e ninguém mais confia em vocês, uma vergonha. Vou contar-lhes uma fábula de Esopo.
“Certa vez, uma raposa estava ferida em sua toca, e um leão ofereceu ajuda, dizendo ter qualidades medicinais na língua; Na sua língua até confio, (disse a raposa) o que temo são os dentes que moram perto dela”.
Dessa forma agem os pilantras com os quais vocês têm andado. Encenam ter minhas virtudes saneadoras na língua, mas, cercam-nas os dentes de voraz cobiça, não se pode confiar neles.
Que adianta adquirir tantas posses e andar sujos, como vocês andam? Vocês fizeram de seu próprio crescimento um fim. Dízimo e oferta para adquirir meios de arrecadar mais dízimo e oferta, que vergonha!!!
- O que devemos fazer então mãe? (perguntou Fertinha, envergonhada) – Esqueçam a ostentação, os superstars góspeis, os templos inúteis que cultuam ao orgulho, os aviões que transportam lobos, voltem-se às necessidades verdadeiras, como fizeram seus antigos parentes.
Vocês não são um fim, antes, um meio de alcançar aos carentes de salvação e de alimento, vestes... aqueles que alimentam vocês porque em troca se lhes promete riquezas, facilidades, me desprezam e ao meu marido, que nunca prometemos isso.
Lembram daquela parte em que Ele falou que a viúva que dera duas moedas fizera melhor que os ricos que esbanjavam sobras? Sentimento de gratidão a Ele, pois, vale mais que dinheiro, e se vocês atuarem em socorro aos desvalidos, como ensinou, “A mim o fizestes”, disse.
Vocês tem sido motivo de escárnio às coisas santas, por culpa das péssimas companhias que escolheram, com ensina um provérbio chinês:
“As más companhias são como um mercado de peixe; acabamos por nos acostumar ao mau cheiro.”
- Nós... eu...
– Nem mais um piu, os dois tomar banho. Que vestes são estas, francamente! Lá se foram os irmãos maltrapilhos, dízimo e oferta, cada qual a um banheiro.
Não entendo, pensou Santa, se eles têm tanto, por que andam assim, rotos? Depois de devidamente banhados, a matriarca os chamou para uma conversa.
- Filhos, vocês são de linhagem nobre, quantos fracos, doentes, desvalidos, vossos antepassados socorreram, do jeito que vocês estão agindo, envergonham a família.
- Mas, mãe, eu tenho feito grandes investimentos, ( objetou dízimo, eu também, acresceu, oferta)
-Vocês não nasceram para isso, advertiu Santa. Nada mais infeliz do que alguém que perde o sentido da vida, e vocês perderam, faz tempo.
–Olha, mãe, eu tenho adquirido TVs, construído templos majestosos, comprado aviões... – Eu ajudei, (apressou-se a gratuita oferta)
-Eu sei, volveu Santa, e esse é o problema. Quem disse que vocês deveriam fazer isso?
–Mas, mãe, assim, mais pessoas ouvem falar da Senhora...
– Sim, nunca se falou tanto de mim, mas, eu preferia que me deixassem falar... do jeito que estão fazendo, parece que meu anseio é que vocês cresçam, quando, na verdade quero que as pessoas se salvem. Não gosto do ditado popular, “falem bem ou falem mal, mas falem de mim.” Odeio mentira.
Vocês precisam evitar as más companhias. Vocês lembram que meu Querido Esposo disse: “ide por todo o mundo e apresentai , minha amada a todos”?
- Sim mamãe, volveu o Didi, eu tenho alcançado o mundo mediante a tecnologia...
– Você não entendeu o que Ele disse filho, “Ide”, não falai à distância. Pastores eletrônicos não visitam, não ouvem, não oram em particular pelas ovelhas; além disso, vivem como astros, intocáveis, seus erros são encobertos enquanto os que vão para o front, fazem aquilo tudo, além de serem conhecidos pessoalmente, de modo que devem zelar pelo bom testemunho.
Eu tenho casas humildes nos mais remotos rincões, e, com pastores de carne e osso, tenho alcançado vidas. Vocês degeneraram depois que passaram a andar em más companhias. Gente honesta que precisa de vocês está sendo prejudicada, por causa das corjas com as quais vocês têm andado.
Vocês nasceram altruístas e santos, agora, estão mercenários e sujos, e ninguém mais confia em vocês, uma vergonha. Vou contar-lhes uma fábula de Esopo.
“Certa vez, uma raposa estava ferida em sua toca, e um leão ofereceu ajuda, dizendo ter qualidades medicinais na língua; Na sua língua até confio, (disse a raposa) o que temo são os dentes que moram perto dela”.
Dessa forma agem os pilantras com os quais vocês têm andado. Encenam ter minhas virtudes saneadoras na língua, mas, cercam-nas os dentes de voraz cobiça, não se pode confiar neles.
Que adianta adquirir tantas posses e andar sujos, como vocês andam? Vocês fizeram de seu próprio crescimento um fim. Dízimo e oferta para adquirir meios de arrecadar mais dízimo e oferta, que vergonha!!!
- O que devemos fazer então mãe? (perguntou Fertinha, envergonhada) – Esqueçam a ostentação, os superstars góspeis, os templos inúteis que cultuam ao orgulho, os aviões que transportam lobos, voltem-se às necessidades verdadeiras, como fizeram seus antigos parentes.
Vocês não são um fim, antes, um meio de alcançar aos carentes de salvação e de alimento, vestes... aqueles que alimentam vocês porque em troca se lhes promete riquezas, facilidades, me desprezam e ao meu marido, que nunca prometemos isso.
Lembram daquela parte em que Ele falou que a viúva que dera duas moedas fizera melhor que os ricos que esbanjavam sobras? Sentimento de gratidão a Ele, pois, vale mais que dinheiro, e se vocês atuarem em socorro aos desvalidos, como ensinou, “A mim o fizestes”, disse.
Vocês tem sido motivo de escárnio às coisas santas, por culpa das péssimas companhias que escolheram, com ensina um provérbio chinês:
“As más companhias são como um mercado de peixe; acabamos por nos acostumar ao mau cheiro.”
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