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Palavra do leitor

Divisões em nome de Deus

Começo o discurso com pesar e tristeza. A tristeza é um sentimento pautado na quebra de relações entre os homens. Dentro de mim há um sentimento angustiante diante desse evangelho que é apregoado hoje. Um evangelho de divisão. A consternação refere-se à gana, ao desrespeito com o povo, a falta de misericórdia, a falta de amor e incompreensões dentro de alguns setores da igreja evangélica e até mesmo entre nós, a denominação Batista. 

Diante das condições históricas que estamos vivenciando, considero importante atentarmos para as divisões feitas em nome de Deus. Qual seria o real motivo dessas divisões? Dinheiro? Cargos eclesiásticos? Cargos institucionais? Heresias? Arrivismos? Como temos a audácia de afirmamos que Cristo está com a Igreja, se ela vive se dividindo? Será que não é mera semelhança às práticas típicas da política brasileira e às práticas típicas das Instituições evangélicas? 

O interessante é que Deus não tem nada a ver com isso. Mais interessante ainda são as citações da Escritura fazendo menção a vontade de Deus. Que absurdo! Isso é ignóbil... Exegetas politiqueiros e fraudulentos. Usam a Escritura para manipular. São verdadeiros fariseus disfarçados de pastores, bispos e apóstolos. 

As divisões nasceram a partir do ódio, do egoísmo, do poder, do individualismo religioso e da licenciosidade humana. 

Um dos grandes problemas enfrentados pela igreja brasileira é a intolerância. Deus não é privilégio exclusivo de ninguém. Deus chora com as intolerâncias. Deus chora com as divisões. Deus chora com o fundamentalismo religioso que, na maioria das vezes, afundam as pessoas numa vida sem coerência com a ética cristã (digo: evangelho de Jesus). 

O que menos é dito e praticado é o evangelho de Jesus. O evangelho da simplicidade, da tolerância, da alteridade, do amor ao próximo, do respeito é deixado de lado. Nesses guetos são visíveis os frutos da carne. Muitos pastores, bispos e apóstolos são assassinos. A Escritura é clara em afirmar que Deus é contra todo e qualquer ato de homicídio. Não matarás! A morte não é apenas física, mas moral e social. É vergonhoso presenciarmos pastores na mídia se agredindo. É vergonhoso presenciarmos assembléias referendadas em meias verdades. É vergonhoso presenciarmos divisões por causa de poder e dinheiro. Mais vergonhoso seria eu ficar num silêncio obsequioso sem externar o que é patente aos nossos olhos. 

O respeito e alteridade devem ser levados mais a sério pelas igrejas e denominações. A espiritualidade não é monopólio de ninguém. As denominações monopolizam suas práticas eclesiásticas, suas doutrinas, suas instituições, é por isso que há divisões e “guerras santas” em nome de Deus. 

Precisamos reacender a chama do Reino de Deus em cada um de nós. Enquanto os papas denominacionais brigam, lutam, entre si, os que são chamados para servir encarnam o Reino, e vivenciam-no a cada dia.

Obrigado Deus, por Te servir independentemente de guetos religiosos.
Fortaleza - CE
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