Palavra do leitor
- 21 de setembro de 2007
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Divisões em nome de Deus
Começo o discurso com pesar e tristeza. A tristeza é um sentimento pautado na quebra de relações entre os homens. Dentro de mim há um sentimento angustiante diante desse evangelho que é apregoado hoje. Um evangelho de divisão. A consternação refere-se à gana, ao desrespeito com o povo, a falta de misericórdia, a falta de amor e incompreensões dentro de alguns setores da igreja evangélica e até mesmo entre nós, a denominação Batista.
Diante das condições históricas que estamos vivenciando, considero importante atentarmos para as divisões feitas em nome de Deus. Qual seria o real motivo dessas divisões? Dinheiro? Cargos eclesiásticos? Cargos institucionais? Heresias? Arrivismos? Como temos a audácia de afirmamos que Cristo está com a Igreja, se ela vive se dividindo? Será que não é mera semelhança às práticas típicas da política brasileira e às práticas típicas das Instituições evangélicas?
O interessante é que Deus não tem nada a ver com isso. Mais interessante ainda são as citações da Escritura fazendo menção a vontade de Deus. Que absurdo! Isso é ignóbil... Exegetas politiqueiros e fraudulentos. Usam a Escritura para manipular. São verdadeiros fariseus disfarçados de pastores, bispos e apóstolos.
As divisões nasceram a partir do ódio, do egoísmo, do poder, do individualismo religioso e da licenciosidade humana.
Um dos grandes problemas enfrentados pela igreja brasileira é a intolerância. Deus não é privilégio exclusivo de ninguém. Deus chora com as intolerâncias. Deus chora com as divisões. Deus chora com o fundamentalismo religioso que, na maioria das vezes, afundam as pessoas numa vida sem coerência com a ética cristã (digo: evangelho de Jesus).
O que menos é dito e praticado é o evangelho de Jesus. O evangelho da simplicidade, da tolerância, da alteridade, do amor ao próximo, do respeito é deixado de lado. Nesses guetos são visíveis os frutos da carne. Muitos pastores, bispos e apóstolos são assassinos. A Escritura é clara em afirmar que Deus é contra todo e qualquer ato de homicídio. Não matarás! A morte não é apenas física, mas moral e social. É vergonhoso presenciarmos pastores na mídia se agredindo. É vergonhoso presenciarmos assembléias referendadas em meias verdades. É vergonhoso presenciarmos divisões por causa de poder e dinheiro. Mais vergonhoso seria eu ficar num silêncio obsequioso sem externar o que é patente aos nossos olhos.
O respeito e alteridade devem ser levados mais a sério pelas igrejas e denominações. A espiritualidade não é monopólio de ninguém. As denominações monopolizam suas práticas eclesiásticas, suas doutrinas, suas instituições, é por isso que há divisões e “guerras santas” em nome de Deus.
Precisamos reacender a chama do Reino de Deus em cada um de nós. Enquanto os papas denominacionais brigam, lutam, entre si, os que são chamados para servir encarnam o Reino, e vivenciam-no a cada dia.
Obrigado Deus, por Te servir independentemente de guetos religiosos.
Diante das condições históricas que estamos vivenciando, considero importante atentarmos para as divisões feitas em nome de Deus. Qual seria o real motivo dessas divisões? Dinheiro? Cargos eclesiásticos? Cargos institucionais? Heresias? Arrivismos? Como temos a audácia de afirmamos que Cristo está com a Igreja, se ela vive se dividindo? Será que não é mera semelhança às práticas típicas da política brasileira e às práticas típicas das Instituições evangélicas?
O interessante é que Deus não tem nada a ver com isso. Mais interessante ainda são as citações da Escritura fazendo menção a vontade de Deus. Que absurdo! Isso é ignóbil... Exegetas politiqueiros e fraudulentos. Usam a Escritura para manipular. São verdadeiros fariseus disfarçados de pastores, bispos e apóstolos.
As divisões nasceram a partir do ódio, do egoísmo, do poder, do individualismo religioso e da licenciosidade humana.
Um dos grandes problemas enfrentados pela igreja brasileira é a intolerância. Deus não é privilégio exclusivo de ninguém. Deus chora com as intolerâncias. Deus chora com as divisões. Deus chora com o fundamentalismo religioso que, na maioria das vezes, afundam as pessoas numa vida sem coerência com a ética cristã (digo: evangelho de Jesus).
O que menos é dito e praticado é o evangelho de Jesus. O evangelho da simplicidade, da tolerância, da alteridade, do amor ao próximo, do respeito é deixado de lado. Nesses guetos são visíveis os frutos da carne. Muitos pastores, bispos e apóstolos são assassinos. A Escritura é clara em afirmar que Deus é contra todo e qualquer ato de homicídio. Não matarás! A morte não é apenas física, mas moral e social. É vergonhoso presenciarmos pastores na mídia se agredindo. É vergonhoso presenciarmos assembléias referendadas em meias verdades. É vergonhoso presenciarmos divisões por causa de poder e dinheiro. Mais vergonhoso seria eu ficar num silêncio obsequioso sem externar o que é patente aos nossos olhos.
O respeito e alteridade devem ser levados mais a sério pelas igrejas e denominações. A espiritualidade não é monopólio de ninguém. As denominações monopolizam suas práticas eclesiásticas, suas doutrinas, suas instituições, é por isso que há divisões e “guerras santas” em nome de Deus.
Precisamos reacender a chama do Reino de Deus em cada um de nós. Enquanto os papas denominacionais brigam, lutam, entre si, os que são chamados para servir encarnam o Reino, e vivenciam-no a cada dia.
Obrigado Deus, por Te servir independentemente de guetos religiosos.
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