Palavra do leitor
- 13 de janeiro de 2014
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Distante!
Chegamos, eu e minha família, em São Paulo, na década de 70, do século e milênio passados, precisamente, eu, em 06.11.1972, e em 06.12.1972 minha esposa e filhos, ela grávida do nosso filho caçula, que o Senhor nos deu em fevereiro de 1973.
À época, no mercado financeiro, onde eu exercia a minha profissão, destacava-se o Jornalista econômico, Joelmir Beting, com o lançamento de um livro que fez muito sucesso: “Na prática, a teoria é outra”, ou seja, na prática a teoria fica bem distante do que teorizamos; uma verdade incontestável, pois vivemos uma coisa e procuramos ensinar outra, de um modo quase que generalizado.
Já dizia o sábio Salomão, sucessor de Davi, rei de Israel “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Pv 4 23), conselho que ele próprio distou dele, na velhice, tendo 700 esposas e princesas e outras 300 concubinas; concubinas essas que adoravam outros deuses e levaram o rei a se desviar dos caminhos do verdadeiro, único e eterno Deus.
Desejo, agora, enfocar o costume, a praxe de se dizer uma coisa e fazer outra, é o célebre “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.”
Os que aceitam o desafio de fazer discípulos, ensinando-os (Mt 28 19), pregando a toda criatura (Mc 16. 15) e testemunhando o evangelho até os confins do mundo” (At 1 8) temos uma responsabilidade muito grande diante de Deus e diante desse mundo incréu.
Temos a responsabilidade de viver o que ministramos, viver o que pregamos, ou seja, temos o dever de testemunhar; o testemunho de vida é que dá autenticidade à nossa pregação da Palavra de Deus.
Essa pregação tem que ser contínua, tem que ser permanente, tem que ser “a tempo ou fora de tempo” (2Tm 4 2) – a Bíblia na versão revista e atualizada da SBB, diz esse texto assim:
“Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina.” [Ênfase no “quer seja oportuno, quer não”].
Pregar e não viver o que se prega é trazer a desconfiança em relação à Palavra de Deus, é fazê-la perder a sua credibilidade [e, também, a nossa].
Temos que nos lembrar que “somos, diante do mundo, a carta do Senhor Jesus,” no dizer de Deus, através do Apóstolo Paulo:
“Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações ” (2Co 3 2-3).
Certa feita, uma conhecida e respeitada Autoridade Religiosa disse a nosso respeito [eu e minha esposa]: “Não é possível que eles vivam o que aparentam viver”; sem nenhuma pretensão de bancar o “santinho”, o bom moço, posso afirmar-lhes, diante de Deus, que vivemos exatamente, talvez até melhor, aquilo que aparentamos viver.
Tenho grande aversão por quem tem duas caras, uma em público e outra no recôndito do seu lar ou ambiente de trabalho, uma nos escuros becos da vida, da cidade e outra à luz do sol, e atuo tenazmente para restaurar a vida dos que assim procedem.
Temos que amar essas pessoas, embora abominemos o seu pecado, e procurar ganhá-las para o Senhor Jesus, quando as coisas velhas vão ficar para trás, eis que, com a conversão, tudo se faz novo (2Co 5 17).
Parafraseando o Apóstolo Paulo (1Co 13):
- o que adianta eu falar outras línguas se eu estiver distante do Amor?
– o que adianta eu ter o dom de profetizar [pregar] se eu do Amor distante estiver?
- o que adianta eu distribuir todos os meus bens com os pobres e necessitados se estiver distante do Amor?
- o que adianta eu conhecer todos os mistérios e toda a ciência se distante de mim estiver o Amor?
- o que adianta eu ter tamanha fé, a ponto de transportar montes se me mantiver distante do Amor?
- o que adianta eu entregar o meu próprio corpo para ser queimado distando de mim o Amor?
“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará; porque, em parte, conhecemos e, em parte profetizamos.
Quando, porém, vier o que é perfeito [o Senhor Jesus], então, o que é em parte será aniquilado.” (1Co 13 4-10).
Temos que buscar ficar distantes das veredas que se situam fora dos princípios cristãos, os quais nos ensinam a Verdade, e temos que buscar essa Verdade nos termos que o Senhor Jesus definiu claramente:
“Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do malígno” (Mt 5 37).
Maranata, ora vem Senhor Jesus, pois só a Tua presença trará a Paz, a sinceridade, a Verdade absoluta, que Tu és!
Simples assim.
À época, no mercado financeiro, onde eu exercia a minha profissão, destacava-se o Jornalista econômico, Joelmir Beting, com o lançamento de um livro que fez muito sucesso: “Na prática, a teoria é outra”, ou seja, na prática a teoria fica bem distante do que teorizamos; uma verdade incontestável, pois vivemos uma coisa e procuramos ensinar outra, de um modo quase que generalizado.
Já dizia o sábio Salomão, sucessor de Davi, rei de Israel “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Pv 4 23), conselho que ele próprio distou dele, na velhice, tendo 700 esposas e princesas e outras 300 concubinas; concubinas essas que adoravam outros deuses e levaram o rei a se desviar dos caminhos do verdadeiro, único e eterno Deus.
Desejo, agora, enfocar o costume, a praxe de se dizer uma coisa e fazer outra, é o célebre “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.”
Os que aceitam o desafio de fazer discípulos, ensinando-os (Mt 28 19), pregando a toda criatura (Mc 16. 15) e testemunhando o evangelho até os confins do mundo” (At 1 8) temos uma responsabilidade muito grande diante de Deus e diante desse mundo incréu.
Temos a responsabilidade de viver o que ministramos, viver o que pregamos, ou seja, temos o dever de testemunhar; o testemunho de vida é que dá autenticidade à nossa pregação da Palavra de Deus.
Essa pregação tem que ser contínua, tem que ser permanente, tem que ser “a tempo ou fora de tempo” (2Tm 4 2) – a Bíblia na versão revista e atualizada da SBB, diz esse texto assim:
“Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina.” [Ênfase no “quer seja oportuno, quer não”].
Pregar e não viver o que se prega é trazer a desconfiança em relação à Palavra de Deus, é fazê-la perder a sua credibilidade [e, também, a nossa].
Temos que nos lembrar que “somos, diante do mundo, a carta do Senhor Jesus,” no dizer de Deus, através do Apóstolo Paulo:
“Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações ” (2Co 3 2-3).
Certa feita, uma conhecida e respeitada Autoridade Religiosa disse a nosso respeito [eu e minha esposa]: “Não é possível que eles vivam o que aparentam viver”; sem nenhuma pretensão de bancar o “santinho”, o bom moço, posso afirmar-lhes, diante de Deus, que vivemos exatamente, talvez até melhor, aquilo que aparentamos viver.
Tenho grande aversão por quem tem duas caras, uma em público e outra no recôndito do seu lar ou ambiente de trabalho, uma nos escuros becos da vida, da cidade e outra à luz do sol, e atuo tenazmente para restaurar a vida dos que assim procedem.
Temos que amar essas pessoas, embora abominemos o seu pecado, e procurar ganhá-las para o Senhor Jesus, quando as coisas velhas vão ficar para trás, eis que, com a conversão, tudo se faz novo (2Co 5 17).
Parafraseando o Apóstolo Paulo (1Co 13):
- o que adianta eu falar outras línguas se eu estiver distante do Amor?
– o que adianta eu ter o dom de profetizar [pregar] se eu do Amor distante estiver?
- o que adianta eu distribuir todos os meus bens com os pobres e necessitados se estiver distante do Amor?
- o que adianta eu conhecer todos os mistérios e toda a ciência se distante de mim estiver o Amor?
- o que adianta eu ter tamanha fé, a ponto de transportar montes se me mantiver distante do Amor?
- o que adianta eu entregar o meu próprio corpo para ser queimado distando de mim o Amor?
“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará; porque, em parte, conhecemos e, em parte profetizamos.
Quando, porém, vier o que é perfeito [o Senhor Jesus], então, o que é em parte será aniquilado.” (1Co 13 4-10).
Temos que buscar ficar distantes das veredas que se situam fora dos princípios cristãos, os quais nos ensinam a Verdade, e temos que buscar essa Verdade nos termos que o Senhor Jesus definiu claramente:
“Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do malígno” (Mt 5 37).
Maranata, ora vem Senhor Jesus, pois só a Tua presença trará a Paz, a sinceridade, a Verdade absoluta, que Tu és!
Simples assim.
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