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Palavra do leitor

Dispostos a servir e a correr riscos

"Como o cervo anseia pelas correntes das águas, assim a minha alma anseia por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e verei a face de Deus?" (Salmo 42. 1-2)

Servir a Deus e obedecê-lo incondicionalmente também implica em correr riscos. A fé em Deus vai confirmar por meio de uma visão futura e gloriosa em Cristo, que esses riscos não são desnecessários, mais uma prova cabal de amor e renúncia, tendo como pano de fundo o propósito único da adoração a Deus, mesmo que isto implique em pagar com preço da própria vida. "Segundo a minha ardente expectativa e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a ousadia, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro." Filipenses 1. 20-21.

A Analogia do Cervo. O Salmo 42 possui uma das exclamações mais carregadas de sentimento em toda a Bíblia, pois, lá se encontra o lamento de um adorador impossibilitado de subir a casa de Deus, para onde ia juntamente com a multidão, todos os anos para cultuar ao SENHOR. Inspirado pelo Espírito Santo compara seu ardente desejo de estar com a multidão com destino a Jerusalém, com a luta diária pela subsistência do cervo, um dos animais mais famosos da Palestina. Obrigado a refugiar-se nas montanhas por causa da caça indiscriminada, vê sua vida em constante perigo ao ter que descer do abrigo seguro para ir às correntes das águas para saciar sua sede. A vida para o cervo era uma rotineira luta contra a morte. Ter que diariamente decidir em ficar e morrer de sede ou descer e arriscar a perder a vida nas mãos dos hábeis caçadores das planícies.

Paulo - O Apóstolo dos Gentios. Ferido Pela Causa Do Evangelho De Cristo. (2 Co. 11. 23-27) Na defesa de seu ministério apostólico juntos aos crentes de Corinto, Paulo lista uma série de contratempos que teve em sua vida, cada uma dessas experiências relatadas são em decorrência de sua decisão de pregar incondicionalmente o Evangelho de Cristo aos gentios.

O relato de açoites, apedrejamentos e dos perigos naturalmente nos forçam a um exame de consciência e a nos perguntar se estaríamos dispostos a sofrermos pelo menos dez por cento do que Paulo experimentou. Teríamos coragem e fé para abdicar do conforto de nossos lares para vivermos como um sem-teto, muitas vezes sem ter o que comer e nem muito menos onde dormir. Deixar carreiras promissoras para se tornar pessoas detestáveis pela sociedade. Algo digno e justo de ser citado a respeito deste homem de valor é sua afirmação já no fim de seus dias, enquanto preso em Roma: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” 2 Tm. 4. 7.

João – O Apóstolo Exilado. “Eu, João, irmão vosso e companheiro convosco na aflição, no reino, e na perseverança em Jesus, estava na ilha chamada Patmos por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.” Ap. 1. 9.

Patmos, segundo alguns historiadores seria o local de exílio dos inimigos do imperador Romano. O texto sagrado diz que os motivos que levaram o apóstolo João para o exílio foram a Palavra de Deus e o testemunho de Jesus. Adlai E. Stevenson, político americano candidato a presidência dos EUA no século passado disse a seguinte frase: “Se meus inimigos pararem de dizer mentiras a meu respeito, eu paro de dizer verdades a respeito deles.”. João estava sofrendo o dano por falar a verdade ao mundo a respeito de Jesus, e a mensagem da cruz, o evangelho da graça confronta o homem e suas paixões mundanas e perversas. Esta mensagem choca-se com o modelo de vida do homem, totalmente destituído da glória de Deus (Rom. 6. 23), e como o próprio profeta Jeremias experimentou em Jerusalém (Jr. 36 1-32), é bem mais cômodo recusar a mensagem e lançar acusações sobre o instrumento de Deus, do que se arrepender e entregar-se incondicionalmente a Jesus e à sua vontade.

A avançada idade de João não foi impedimento para que o apóstolo tivesse uma das experiências mais extraordinárias da Bíblia. Dali saiu as cartas as setes igrejas da Ásia, e também a visão dos acontecimentos futuros, a que chamamos de Apocalipse. Creio que como genuíno representante do legado de Jesus, João ainda sentia arder em seu peito a chama do Pentecoste. O Espírito Santo haveria de usá-lo muito ainda, porque a idade não ofusca o brilho do Espírito na vida do Cristão. O tempo não tem o poder de diminuir a fé do cristão.

Patmos não representa o fim de uma geração de homens de Deus, mas uma oportunidade de estar a sós com Jesus. Uma ocasião para se conhecer e ter mais comunhão com Deus. João aproveitou cada fração de segundo, do tempo em que, novamente esteve com Jesus, agora não mais o Jesus homem, ou mesmo o Jesus depois da ressurreição, mas o Jesus glorificado e de volta a sua posição no céu. O Alfa e o Ômega, o princípio e o fim (AP. 1.8).

"Ó quantos sofrem ó quantos morrem sem negar Jesus, ó quantos choram por Deus imploram carregando a cruz..." (Hino - Sofrer por Jesus)

JESUS BREVE VIRÁ!
Primavera Do Leste - MT
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