Palavra do leitor
- 25 de junho de 2020
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Direita ou Esquerda: Volvei vos...
No decorrer da história moderna , os cristãos tiveram, na maioria das vezes, que "oPTtar" por dois tipos básicos de governos. A "direita," defendendo princípios importantes para os que se denominam religiosos, como a preservação de valores atemporais (laicidade, liberdade individualista, justiça, amor, solidariedade, etc), conceitos estes que se enquadram na dimensão moral do ser humano, da visão política liberalista de estado de direito e da propriedade particular, mas, por outro lado, um amparo menor às salvaguardas dos direitos materiais da maioria das pessoas, que em geral são pobres e desvalidos e a "esquerda", que com sua voz tênue e sutil, propagava o ideal de uma sociedade mais justa e igualitária, ressoando princípios de defesa do proletariado, abolição da propriedade privada e de um estado detentor dos meios de produção, com foco na doutrinação materialista, em vez de um enfoque idealista, tão caro aos homens metafísicos de todas as épocas.
Na atualidade não tem sido diferente daqueles tempos dos "crentes" dos séculos passados. Exige-se que sentemos, ou nas cadeiras da direita (somos rotulados defensores do governo) ou nas cadeiras da esquerda (caricaturados como revolucionários). Se posiciono-me defensor de um governo que defende políticas anti-abortista, defensor da família tradicional e do privatismo, corro o risco de ser acusado de reacionário, operador de um modelo de status quo. Se apoio a defesa dos marginalizados, dos expropriados do direito de sonhar por uma sociedade igualitária e melhor para todos, sou arguido de ser desestabilizador social, adepto da ironia socrática que subvertia e desestruturava a democracia. Não sei... Sei que, nesses dias atuais no Brasil, somos colocados diante desse dilema, de um viés político-igrejeiro, a forçar nos a uma adesão ao politicamente correto de "dar à Cesar e dar a Deus, tudo juntos", e fazer do púlpito uma palanque de extensão de ideologias humanísticas.
Disse o Senhor Jesus: "Dai a césar o que é de César e a Deus o que é de Deus. (Mateus 22:21)". Alguns poderiam alegar que o sentido aqui é o de não nos conformarmos a injustiças governamentais, como exemplos, Thoreau: "desobediência civil", Gandhi: "Não cooperação... Não pagar impostos.", sinalizando os perigos de cooperar com o Estado. Outros, diriam que a ênfase da palavra de Cristo seria uma completa e absoluta resiliência aos mandos e desmandos das autoridades políticas e submissão irrestritas a governos "bons e maus".
De verdade, penso que o momento seria de deixar o cristão ser aquilo para o qual ele foi predestinado: à liberdade. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou...(Gálatas 5:1a). É a fala do profeta Tozer:" O cristão que leva a cruz é, alem de tudo um pessimista confirmado e um otimista que não pode ser igualado por ninguém nesse mundo", É a capacidade de ser esse ser "alienígena", incompreendido por "gregos e judeus", "bárbaros e citas. ""escravos e livres". Ó cristão, esse ser incrível! " Portanto não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que nele crê; primeiro do judeu, assim como do grego." (Romanos 1.16). " Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
I coríntios 1:18. " É ter a capacidade de "em Cristo" viver de acordo com a Palavra de Deus. (Atos 5:29)
Na atualidade não tem sido diferente daqueles tempos dos "crentes" dos séculos passados. Exige-se que sentemos, ou nas cadeiras da direita (somos rotulados defensores do governo) ou nas cadeiras da esquerda (caricaturados como revolucionários). Se posiciono-me defensor de um governo que defende políticas anti-abortista, defensor da família tradicional e do privatismo, corro o risco de ser acusado de reacionário, operador de um modelo de status quo. Se apoio a defesa dos marginalizados, dos expropriados do direito de sonhar por uma sociedade igualitária e melhor para todos, sou arguido de ser desestabilizador social, adepto da ironia socrática que subvertia e desestruturava a democracia. Não sei... Sei que, nesses dias atuais no Brasil, somos colocados diante desse dilema, de um viés político-igrejeiro, a forçar nos a uma adesão ao politicamente correto de "dar à Cesar e dar a Deus, tudo juntos", e fazer do púlpito uma palanque de extensão de ideologias humanísticas.
Disse o Senhor Jesus: "Dai a césar o que é de César e a Deus o que é de Deus. (Mateus 22:21)". Alguns poderiam alegar que o sentido aqui é o de não nos conformarmos a injustiças governamentais, como exemplos, Thoreau: "desobediência civil", Gandhi: "Não cooperação... Não pagar impostos.", sinalizando os perigos de cooperar com o Estado. Outros, diriam que a ênfase da palavra de Cristo seria uma completa e absoluta resiliência aos mandos e desmandos das autoridades políticas e submissão irrestritas a governos "bons e maus".
De verdade, penso que o momento seria de deixar o cristão ser aquilo para o qual ele foi predestinado: à liberdade. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou...(Gálatas 5:1a). É a fala do profeta Tozer:" O cristão que leva a cruz é, alem de tudo um pessimista confirmado e um otimista que não pode ser igualado por ninguém nesse mundo", É a capacidade de ser esse ser "alienígena", incompreendido por "gregos e judeus", "bárbaros e citas. ""escravos e livres". Ó cristão, esse ser incrível! " Portanto não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que nele crê; primeiro do judeu, assim como do grego." (Romanos 1.16). " Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
I coríntios 1:18. " É ter a capacidade de "em Cristo" viver de acordo com a Palavra de Deus. (Atos 5:29)
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