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Palavra do leitor

Dinâmicas interpessoais do reino Deus

O objetivo aqui, a principio, é a tentativa de se refletir um pouco os significados das dinâmicas interpessoais, ou seja, aquilo que permeia nossas relações. Também sugerir algumas diretrizes conceituais a fim de facilitar nossa caminhada, de modo que sejamos mais eficazes no que temos proposto como caminhada cristã.

Não podemos pensar que possa existir Missão sem Unidade. Não há possibilidade alguma de que a realidade do Reino possa ser sinalizada a despeito de nossa incapacidade de nos relacionarmos do ponto de vista Bíblico.

As escrituras são claras no que se refere à dinâmica relacional da comunidade do Reino (Fl. 2. 2-4); (Ef. 4 1-6); (Hb. 13. 1); (Pe. 3. 8-12); (1Jo. 2. 7-11); (Rm. 12. 9-10; 14. 1-12); (Mc. 10. 35-45). O Novo Testamento propõe um caminho, sem o qual, cairemos no erro de vivermos uma utópica verbalização, sem nunca impactarmos o mundo com o que pregamos, visto que, o mundo não precisa de posturas abstratas por parte da igreja.

A igreja se autentica por meio da manifestação concreta do amor com o qual ela foi amada e passou a amar-se (Jo. 13. 35). A Igreja é a nova humanidade, o novo corpo vivo histórico onde Deus exerce Seu governo por meio da submissão da mesma ao Senhorio de Cristo e através dela Deus dá uma amostra da Unidade, do projeto dEle para a humanidade após a consumação escatológica. A igreja aqui e agora, orienta a sociedade e se oferece como exemplo da Nova Sociedade recriada em Cristo Jesus. René Padilla afirma que "somos um sinal escatológico", uma amostra do que será, e isto acontece, na medida em que vamos sendo aqui o que seremos um dia. Ou seja, pelo que somos hoje, mostramos ao mundo o que será amanha, que é, o que deveria ter sido sempre.

É justamente no processo de amarmos uns aos outros que nos afirmamos diante do mundo. Nossa postura apologética nada mais é do que amarmos como fomos amados, é por encarnarmos esta dinâmica que seremos conhecidos e tidos como um povo ideal, uma comunidade digna de crédito, que, mesmo sem falar, diz, e quando fala é ouvida.

A realidade de nossa pluralidade ideológica, de nossa multiplicidade subjetiva, não significa adotarmos posturas opositoras diante de algumas manifestações ideológicas as quais não se identifica conosco. A verdadeira unidade é unidade na diversidade também. É a manutenção do vinculo da paz por meio do amor.

O que devemos buscar sempre é a entrega da nossa vida em amor por aquele que julgo ser ideologicamente diferente de mim. Ainda hoje se discute muito, porém mesmo tendo muitos anos de experiência, como Igreja, de certa forma, parece que habitamos, em algum nível, talvez no nível da compreensão, a primitividade relacional. A igreja se divide por pouca coisa, se permite a isso por nada. É óbvio que temos que refletir, mas sem o respeito que isso requer, é bom que não se faça.

A realidade ideológica hoje não dispensa de forma alguma as reflexões, os debates, os concílios. A igreja precisa continuar lutando, precisa continuar pensando, mas, também, como a exemplo da relação da Igreja primitiva, precisa dar mais atenção ao aspecto prático-relacional da vida, visto que, sem tal atenção à este aspecto, nunca conseguiremos encarnar aquilo que idealizamos.

Porém, é claro, mesmo diante de nossa multiplicidade subjetiva, as Escrituras nos convidam para buscarmos uma unimultiplicidade subjetiva. Convidam-nos, para pensarmos a mesma coisa, na mesma disposição mental, tendo o mesmo parecer (1Co. 1, 10).

A unidade é absolutamente essencial, sem a qual, não conseguiremos ser Modelo Padrão de Comportamento Comunitário, assim, também, como não seremos um povo atrativo. Como disse Samuel Escobar em seu artigo para o congresso de Lausanne: "A igreja primitiva não era perfeita, mas evidentimente era uma comunidade que chamava a atenção dos homens por causa das diferenças qualitativas de sua vida. A mensagem não era apenas ouvida por eles, também era vista na maneira como eles viviam". (At. 2. 42-47). Precisamos andar em amor (2 Jo 6)!...

O significado de nossos relacionamentos é o amor, assim como, o significado do amor é a entrega de Cristo por nós. Assim, nossos relacionamentos só terão significado mediante nossa entrega em amor por nossos irmãos, conforme Jesus (1Jo. 3, 16). Uma declaração afirmativa acerca da realidade de nossa comunhão com Deus só se autentica mediante a evidência de nossa comunhão uns para com os outros.

Continua...
Paracambi - RJ
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