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Palavra do leitor

Dilma ou Serra, eis a questão?

"Nenhuma proposta de se fazer política pode ser considerada viável, enquanto prosseguimos a concebê-la dentro de uma temática de guetos ideológicos e partidários.'"

O segundo turno abre as cortinas para uma constelação de análises e projeções.

É bem verdade, ao destrincharmos as aspirações de ambos os candidatos destinados a disputa final, Dilma e Serra, concluímos muitas similaridades e parcas alterações de posturas, de procedimentos e propostas.

Muito embora, novamente insisto, observo uma inclinação periclitante de ataques vorazes e inexoráveis no tocante a candidata do PT, por parte de um segmento expressivo dos evangélicos.

Vale citar, deixo bem claro, não sou partidário, nem apologista e muito menos verberador do partido dos trabalhadores; tão somente, procuro desenvolver e perpetrar uma elucubração mais pautada num discurso ponderado e não tão sujeito as influências passionais e de linhas de ações ideológicas.

Em outras palavras, independentemente de ser Dilma ou Serra o próximo gestor de uma nação com profundas disparidades sociais e humanitárias.

Aliás, engendradas dentro de um processo histórico de espoliação sistêmica desde o período da colonização, faz-se imprescíndivel, como cristãos, cessarmos as nossas grandiloquências objeções e assumirmos também mudanças na nossa própria concepção de ser e viver.

Presumidamente, caso Dilma seja eleita, a Igreja, eu e você, deveremos arreguaçar as mangas e praticar o óbvio, ou seja, exalarmos a voz profética do Deus da história e trans-história, do Deus ser humano Jesus Cristo voltado a temperar os subterrâneos da humanidade com uma esperança pujante, ativa e transformadora.

Isto implica soerguermos, antes do consumar o desfecho do segundo turno, um clamor calcado no espaço por onde a Graça se manifesta em ações portentosas e propícias a tracejas contornos diferenciados no que tange aos rumos de um povo.

Mais do que nunca, somos como partes e partícipes de uma cidadania, ainda em ciclos de mudanças e melhorias, responsáveis, sim e sim, pelo desdobrar dos próximos quatro anos; ou seja, compreendermos e apreendermos a relevância de irmos a direção do evangelho pautado numa praxis de serviço, de sustentabildiade e equilíbrio.

Sem titubear, independentemente de quem seja o vindouro presidente, matérias concernentes a suscitar polêmicas na sociedade permaneceram em voga e, cada vez mais, altissonantes.

Basta atentarmos para as reivindicações encabeçadas pelos movimentos endossadores da união de pessoas do mesmo sexo, do aborto e por ai vai.

Por mais que muitos relutem, nenhuma legislação, como a questão do aborto, pode ser patenteada e validada, senão houver uma espinha dorsal de apoio concreto no Congresso Nacional e no Senado.

Neste aspecto, devemos, peremptoriamente, clamar a Deus por clemência, misericórdia e benignidade. Afinal de contas, uma parcela de parlamentares eleitos a efeito de serem os interlocutores da sociedade nas instâncias públicas, peço escusas, nem conseguem escrever o próprio nome.

Ora, não podemos nos olvidar, o maior desafio a ser sobrepujado pela Igreja, no limiar do Séc.XXI, perpassa por ser a encarnação de uma comunidade de relacionamentos, de ser compromissada com pessoas e não com os holofotes do sucesso, de ser comprometida com a disseminação do Reino da pólis ideal ou de Deus (com o espraiar de justiça, de paz, de alegria, de dignidade, de respeito), de ser a porta-voz de uma humanidade eivada pelas utopias possíveis do Deus ser humano Jesus Cristo, de ser discípula, de ser testemunha e serva.

Destarte, enfrentamos, em todo o desdobrar das decisões a serem assumidas, por cada um de nós, o desafio açulador de visualizarmos a nossa responsabilidade de sermos partícipes e partilharmos o Reino de Deus.

Deve ser ressaltado, para muitos, indigesto desafio, principalmente em função de notarmos um cultura evangélica atulhada pelo utilitarismo, pelo individualismo, por um cristianismo restrito a feitos sobrenaturais e mais nada.

Deveras, retomo a pergunta lançada no espertar do texto, Dilma ou Serra, eis a questão?

Indo ao texto de Jeremias 22.03, percebemos nitidamente o quão fundamental representa a consubstanciação de um governo aportado em promover o respeito e a dignidade ao ser humano.

Diante disto, além de ser esse um axioma a ser seguido pelos parlamentares, a Igreja, eu e você, estamos elencados na mesma trajetória e de tal modo somos impelidos a revermos a nossa agenda de valores e prioridades.
São Paulo - SP
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