Palavra do leitor
- 08 de outubro de 2010
- Visualizações: 1304
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Dilma ou Serra, eis a questão?
"Nenhuma proposta de se fazer política pode ser considerada viável, enquanto prosseguimos a concebê-la dentro de uma temática de guetos ideológicos e partidários.'"
O segundo turno abre as cortinas para uma constelação de análises e projeções.
É bem verdade, ao destrincharmos as aspirações de ambos os candidatos destinados a disputa final, Dilma e Serra, concluímos muitas similaridades e parcas alterações de posturas, de procedimentos e propostas.
Muito embora, novamente insisto, observo uma inclinação periclitante de ataques vorazes e inexoráveis no tocante a candidata do PT, por parte de um segmento expressivo dos evangélicos.
Vale citar, deixo bem claro, não sou partidário, nem apologista e muito menos verberador do partido dos trabalhadores; tão somente, procuro desenvolver e perpetrar uma elucubração mais pautada num discurso ponderado e não tão sujeito as influências passionais e de linhas de ações ideológicas.
Em outras palavras, independentemente de ser Dilma ou Serra o próximo gestor de uma nação com profundas disparidades sociais e humanitárias.
Aliás, engendradas dentro de um processo histórico de espoliação sistêmica desde o período da colonização, faz-se imprescíndivel, como cristãos, cessarmos as nossas grandiloquências objeções e assumirmos também mudanças na nossa própria concepção de ser e viver.
Presumidamente, caso Dilma seja eleita, a Igreja, eu e você, deveremos arreguaçar as mangas e praticar o óbvio, ou seja, exalarmos a voz profética do Deus da história e trans-história, do Deus ser humano Jesus Cristo voltado a temperar os subterrâneos da humanidade com uma esperança pujante, ativa e transformadora.
Isto implica soerguermos, antes do consumar o desfecho do segundo turno, um clamor calcado no espaço por onde a Graça se manifesta em ações portentosas e propícias a tracejas contornos diferenciados no que tange aos rumos de um povo.
Mais do que nunca, somos como partes e partícipes de uma cidadania, ainda em ciclos de mudanças e melhorias, responsáveis, sim e sim, pelo desdobrar dos próximos quatro anos; ou seja, compreendermos e apreendermos a relevância de irmos a direção do evangelho pautado numa praxis de serviço, de sustentabildiade e equilíbrio.
Sem titubear, independentemente de quem seja o vindouro presidente, matérias concernentes a suscitar polêmicas na sociedade permaneceram em voga e, cada vez mais, altissonantes.
Basta atentarmos para as reivindicações encabeçadas pelos movimentos endossadores da união de pessoas do mesmo sexo, do aborto e por ai vai.
Por mais que muitos relutem, nenhuma legislação, como a questão do aborto, pode ser patenteada e validada, senão houver uma espinha dorsal de apoio concreto no Congresso Nacional e no Senado.
Neste aspecto, devemos, peremptoriamente, clamar a Deus por clemência, misericórdia e benignidade. Afinal de contas, uma parcela de parlamentares eleitos a efeito de serem os interlocutores da sociedade nas instâncias públicas, peço escusas, nem conseguem escrever o próprio nome.
Ora, não podemos nos olvidar, o maior desafio a ser sobrepujado pela Igreja, no limiar do Séc.XXI, perpassa por ser a encarnação de uma comunidade de relacionamentos, de ser compromissada com pessoas e não com os holofotes do sucesso, de ser comprometida com a disseminação do Reino da pólis ideal ou de Deus (com o espraiar de justiça, de paz, de alegria, de dignidade, de respeito), de ser a porta-voz de uma humanidade eivada pelas utopias possíveis do Deus ser humano Jesus Cristo, de ser discípula, de ser testemunha e serva.
Destarte, enfrentamos, em todo o desdobrar das decisões a serem assumidas, por cada um de nós, o desafio açulador de visualizarmos a nossa responsabilidade de sermos partícipes e partilharmos o Reino de Deus.
Deve ser ressaltado, para muitos, indigesto desafio, principalmente em função de notarmos um cultura evangélica atulhada pelo utilitarismo, pelo individualismo, por um cristianismo restrito a feitos sobrenaturais e mais nada.
Deveras, retomo a pergunta lançada no espertar do texto, Dilma ou Serra, eis a questão?
Indo ao texto de Jeremias 22.03, percebemos nitidamente o quão fundamental representa a consubstanciação de um governo aportado em promover o respeito e a dignidade ao ser humano.
Diante disto, além de ser esse um axioma a ser seguido pelos parlamentares, a Igreja, eu e você, estamos elencados na mesma trajetória e de tal modo somos impelidos a revermos a nossa agenda de valores e prioridades.
O segundo turno abre as cortinas para uma constelação de análises e projeções.
É bem verdade, ao destrincharmos as aspirações de ambos os candidatos destinados a disputa final, Dilma e Serra, concluímos muitas similaridades e parcas alterações de posturas, de procedimentos e propostas.
Muito embora, novamente insisto, observo uma inclinação periclitante de ataques vorazes e inexoráveis no tocante a candidata do PT, por parte de um segmento expressivo dos evangélicos.
Vale citar, deixo bem claro, não sou partidário, nem apologista e muito menos verberador do partido dos trabalhadores; tão somente, procuro desenvolver e perpetrar uma elucubração mais pautada num discurso ponderado e não tão sujeito as influências passionais e de linhas de ações ideológicas.
Em outras palavras, independentemente de ser Dilma ou Serra o próximo gestor de uma nação com profundas disparidades sociais e humanitárias.
Aliás, engendradas dentro de um processo histórico de espoliação sistêmica desde o período da colonização, faz-se imprescíndivel, como cristãos, cessarmos as nossas grandiloquências objeções e assumirmos também mudanças na nossa própria concepção de ser e viver.
Presumidamente, caso Dilma seja eleita, a Igreja, eu e você, deveremos arreguaçar as mangas e praticar o óbvio, ou seja, exalarmos a voz profética do Deus da história e trans-história, do Deus ser humano Jesus Cristo voltado a temperar os subterrâneos da humanidade com uma esperança pujante, ativa e transformadora.
Isto implica soerguermos, antes do consumar o desfecho do segundo turno, um clamor calcado no espaço por onde a Graça se manifesta em ações portentosas e propícias a tracejas contornos diferenciados no que tange aos rumos de um povo.
Mais do que nunca, somos como partes e partícipes de uma cidadania, ainda em ciclos de mudanças e melhorias, responsáveis, sim e sim, pelo desdobrar dos próximos quatro anos; ou seja, compreendermos e apreendermos a relevância de irmos a direção do evangelho pautado numa praxis de serviço, de sustentabildiade e equilíbrio.
Sem titubear, independentemente de quem seja o vindouro presidente, matérias concernentes a suscitar polêmicas na sociedade permaneceram em voga e, cada vez mais, altissonantes.
Basta atentarmos para as reivindicações encabeçadas pelos movimentos endossadores da união de pessoas do mesmo sexo, do aborto e por ai vai.
Por mais que muitos relutem, nenhuma legislação, como a questão do aborto, pode ser patenteada e validada, senão houver uma espinha dorsal de apoio concreto no Congresso Nacional e no Senado.
Neste aspecto, devemos, peremptoriamente, clamar a Deus por clemência, misericórdia e benignidade. Afinal de contas, uma parcela de parlamentares eleitos a efeito de serem os interlocutores da sociedade nas instâncias públicas, peço escusas, nem conseguem escrever o próprio nome.
Ora, não podemos nos olvidar, o maior desafio a ser sobrepujado pela Igreja, no limiar do Séc.XXI, perpassa por ser a encarnação de uma comunidade de relacionamentos, de ser compromissada com pessoas e não com os holofotes do sucesso, de ser comprometida com a disseminação do Reino da pólis ideal ou de Deus (com o espraiar de justiça, de paz, de alegria, de dignidade, de respeito), de ser a porta-voz de uma humanidade eivada pelas utopias possíveis do Deus ser humano Jesus Cristo, de ser discípula, de ser testemunha e serva.
Destarte, enfrentamos, em todo o desdobrar das decisões a serem assumidas, por cada um de nós, o desafio açulador de visualizarmos a nossa responsabilidade de sermos partícipes e partilharmos o Reino de Deus.
Deve ser ressaltado, para muitos, indigesto desafio, principalmente em função de notarmos um cultura evangélica atulhada pelo utilitarismo, pelo individualismo, por um cristianismo restrito a feitos sobrenaturais e mais nada.
Deveras, retomo a pergunta lançada no espertar do texto, Dilma ou Serra, eis a questão?
Indo ao texto de Jeremias 22.03, percebemos nitidamente o quão fundamental representa a consubstanciação de um governo aportado em promover o respeito e a dignidade ao ser humano.
Diante disto, além de ser esse um axioma a ser seguido pelos parlamentares, a Igreja, eu e você, estamos elencados na mesma trajetória e de tal modo somos impelidos a revermos a nossa agenda de valores e prioridades.
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 08 de outubro de 2010
- Visualizações: 1304
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados