Dezembro fecha o ano e se despede

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Muitos estão falando e até reclamando deste ano, outros estão torcendo para que ele acabe logo e venha 2021, como se o fim de um ano e o início de outro fosse algo mágico, quando, na verdade, apenas trocamos o calendário. Muita gente está abominando dezembro e eu fico pensando como Dezembro deve estar se sentindo. Talvez esteja triste, calado num canto olhando em volta e pensando: eu não tenho culpa de nada, eu apenas tenho o dever de fechar o ano, de passar a chave na porta e ao mesmo tempo abrir outra para que entre o meu amigo Janeiro todo faceiro imerso em sorrisos e sendo festejado em meio a pétalas de rosa. Mas Dezembro continua, está aí e alguém já disse que esse ano não teremos Natal, nem passagem de ano, nem presentes, nem confraternização, mas essa mesma gente liberou tudo na eleição com passeatas, muitos rojões, carreatas, empurrões, debates, aglomerações. É isto que eu chamo de "dois pesos e duas medidas". Aqui na minha cidade, numa das principais avenidas onde tem uma grande feira domingo de manhã, se reuniam centenas e centenas de pessoas em desfile nos seus carros abertos acenando com bandeiras, com som alto e fazendo a sua propaganda. Isto, para os políticos pode, está liberado. Veja como esses políticos, em geral, são incoerentes. Agora chegou dezembro e ninguém segura o povo, muitos sofreram o ano todo com restrições até no seu direito de ir e vir por causa dessa doença que está sendo muito comentada e superdimensionada por muitos políticos. Dezembro fecha o ano, nos acena e promete que o final do ano será bom. Os enfeites já estão nas ruas, nas praças e nos postes. A iluminação em muitos lugares é farta e generosa. Papai Noel já mostra a cara por aí, embora tímido e com um certo receio. O comércio toma os seus devidos cuidados como manda e exige o protocolo. Enfim, 2020 se prepara para despedir. Ele está meio cabisbaixo como a dizer: "Eu fiz o que pude, infelizmente não pude fazer muito". Todos reconhecem o seu esforço, toda correria, informações atravessadas nos meios de comunicação, discussões acaloradas, previsões enviesadas, gritos e farpas espalhadas. Muita gente querendo lucrar politicamente com a pandemia, como se isto fosse algo que desse lucro, além de todo transtorno que adveio desse vírus contraditório e até agora desconhecido. A "briga das vacinas", as opiniões, os arranhões, as intenções, nem sempre republicanas. E mesmo assim vencemos, não a guerra, mas a batalha do dia a dia, nos cuidamos, mudamos a nossa rotina, tomamos Cloroquina, Ivermectina, muito Zinco e vitamina D, tomamos muito chá verde e tomamos sol, caminhamos, afinal o vírus não gosta de calor e detesta o suor. Agora vem dezembro e nos acena prometendo um bom final de ano com festas restritas, mas possíveis e até incríveis. Vamos acreditar, não nos políticos "briguentos", mas em Deus, na Sua Palavra. Jesus disse: "Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão". O cristão tem promessas, a Bíblia é o livro das promessas e das revelações. "Aquietai-vos e sabeis que eu sou Deus". Não há outro Deus, até os ateus clamam a Deus quando se veem em dificuldade e choram e se ajoelham diante de Deus, diante de alguém que eles negaram a vida toda, por ignorância, ou de forma proposital. Vamos crer que tudo isto é um sinal de Deus, é um toque de leve, um mover silencioso e leve como uma pluma que voa pelo céu levada pelo vento. Dezembro fecha o ano e acena. Ele não nos promete nada, mas Deus promete e cumpre. 2021, com certeza, será bem melhor do que 2020. Que assim seja!

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Opinião do leitor