Palavra do leitor
30 de março de 2025
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Devo orar, já sendo velho?
Desejo discorrer sobre um assunto para o qual não há consenso, a oração; oração é conversa com Deus, quando devemos procurar ouvir mais do que falar: louvar, adorar, agradecer, prioritariamente, e não, apenas, fazer pedidos.
Algumas orações diárias devem ser específicas como, por exemplo:
• na rua – ao agradecer a direção do nosso Deus, solicitar pela segurança, pois nem sempre os motoristas dirigem com o devido cuidado, sequer oram ao volante;
• às refeições - agradecendo pelo pão de cada dia e pedindo a bênção de Deus sobre o alimento que Ele não nos deixa faltar.
Pode e deve ser um pouco mais longa, sem preocupação com o tempo, aquela oração que o Senhor Jesus nos aconselhou a fazê-la no secreto do nosso quarto [recôndito do coração, tenho dito]; essa sim deve ser sem preocupação com o relógio, na qual abordamos todas as situações: a vida, a saúde, a família, a igreja, o trabalho, as amizades, o orçamento familiar etc.
Foi o que o Senhor Jesus recomendou: "Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos" (Mt 6. 6-7).
Tenho me posicionado quanto a questão da longevidade; o Senhor Jesus disse que veio para que tenhamos vida e vida em abundância:
"O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (Jo 10.10); entendo que vida em abundância representa dizer "longevidade" e, principalmente, "qualidade de vida"; essa é a vontade de Deus para os seus filhos, os que se convertem ao Senhor Jesus ao receberem-no nos corações (Jo 1.12).
Pelo que me contaram, minha família – Torres – não tem um histórico "padrão", ou seja, muito regular de tempo de vida – dois tios, irmãos de minha mãe, faleceram precocemente, por volta dos quarenta anos de idade, o mais velho e o mais novo; os demais, cinco, incluindo-a, passaram dos 85, quiçá 90.
Quanto ao histórico familiar do meu pai, falecido precocemente aos 66 anos, não conheço tendo em vista que era filho adotivo, sem que se soubesse sobre os seus ascendentes biológicos.
Éramos cinco, os irmãos "Torres Alves", sendo quatro meninos e uma menina; o primeiro faleceu com 75 anos e o quinto aos 69 anos; atualmente, sou o mais velho dos três remanescentes; completarei 84 anos no próximo dia 12 de abril; sou, portanto, o que mais tempo permanece com vida, vida em abundância – glória a Deus!
A definição da Palavra de Deus é que a vida vai a setenta anos, podendo chegar a oitenta e o que exceder a isso é enfado e cansaço:
"Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos" (Sl 90.10).
Sim, já idoso, tenho que agradecer pois estou na "prorrogação", com o "prazo de validade" vencido, recebendo as constantes misericórdias do nosso Deus, misericórdias que se renovam a cada manhã e são a causa de não sermos consumidos:
"As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade" (Lm. 3. 22-23).
Há vidas, conheci algumas, que ultrapassaram o centenário, sendo que, para algumas, isso ocorreu com ausência de doenças, com vida saudável.
É comum ler, na mídia, a respeito de pessoas falecerem após os 110 anos em perfeitas atividades e consciência – um milagre, sobretudo uma bênção de Deus!
Entre nós, cristãos, são comuns pedidos de orações até mesmo pelos longevos; surge, então, o questionamento: pedir o quê?
Devemos agradecer pela vida saudável que Deus concedeu a tais pessoas e pelas bênçãos que elas têm sido em nossas vidas; em seguida, devemos pedir a Deus que a vontade dele, vontade de vida abundante para essas amadas pessoas, se dê com paz e sem sofrimentos, com júbilo portanto.
Não podemos nos abstrair que Deus ensina que devemos "Orar sem cessar" (I Ts. 5. 17):
• em momentos específicos, orações breves e sem vãs repetições, sem muito falar (Mt. 6. 6-7);
• em momentos de orações mais íntimas, no recôndito do coração, aí sim abordando todas as situações de agradecimentos e pedidos; importante é orar, é não perder o contato com o nosso único, verdadeiro e eterno Deus e Pai.
Também, não podemos nos abstrair de que o nosso Deus quer que agradeçamos tudo/todas as coisas; portanto, quer elas sejam boas, quer sejam ruins porque, sempre, Ele tem um propósito, sua boa, agradável e perfeita vontade:
"E não vos conformeis [não se amoldem ao padrão deste mundo, segundo a NVI] com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Rm 12.2).
"Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" (1Ts 5.18).
Algumas orações diárias devem ser específicas como, por exemplo:
• na rua – ao agradecer a direção do nosso Deus, solicitar pela segurança, pois nem sempre os motoristas dirigem com o devido cuidado, sequer oram ao volante;
• às refeições - agradecendo pelo pão de cada dia e pedindo a bênção de Deus sobre o alimento que Ele não nos deixa faltar.
Pode e deve ser um pouco mais longa, sem preocupação com o tempo, aquela oração que o Senhor Jesus nos aconselhou a fazê-la no secreto do nosso quarto [recôndito do coração, tenho dito]; essa sim deve ser sem preocupação com o relógio, na qual abordamos todas as situações: a vida, a saúde, a família, a igreja, o trabalho, as amizades, o orçamento familiar etc.
Foi o que o Senhor Jesus recomendou: "Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos" (Mt 6. 6-7).
Tenho me posicionado quanto a questão da longevidade; o Senhor Jesus disse que veio para que tenhamos vida e vida em abundância:
"O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (Jo 10.10); entendo que vida em abundância representa dizer "longevidade" e, principalmente, "qualidade de vida"; essa é a vontade de Deus para os seus filhos, os que se convertem ao Senhor Jesus ao receberem-no nos corações (Jo 1.12).
Pelo que me contaram, minha família – Torres – não tem um histórico "padrão", ou seja, muito regular de tempo de vida – dois tios, irmãos de minha mãe, faleceram precocemente, por volta dos quarenta anos de idade, o mais velho e o mais novo; os demais, cinco, incluindo-a, passaram dos 85, quiçá 90.
Quanto ao histórico familiar do meu pai, falecido precocemente aos 66 anos, não conheço tendo em vista que era filho adotivo, sem que se soubesse sobre os seus ascendentes biológicos.
Éramos cinco, os irmãos "Torres Alves", sendo quatro meninos e uma menina; o primeiro faleceu com 75 anos e o quinto aos 69 anos; atualmente, sou o mais velho dos três remanescentes; completarei 84 anos no próximo dia 12 de abril; sou, portanto, o que mais tempo permanece com vida, vida em abundância – glória a Deus!
A definição da Palavra de Deus é que a vida vai a setenta anos, podendo chegar a oitenta e o que exceder a isso é enfado e cansaço:
"Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos" (Sl 90.10).
Sim, já idoso, tenho que agradecer pois estou na "prorrogação", com o "prazo de validade" vencido, recebendo as constantes misericórdias do nosso Deus, misericórdias que se renovam a cada manhã e são a causa de não sermos consumidos:
"As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade" (Lm. 3. 22-23).
Há vidas, conheci algumas, que ultrapassaram o centenário, sendo que, para algumas, isso ocorreu com ausência de doenças, com vida saudável.
É comum ler, na mídia, a respeito de pessoas falecerem após os 110 anos em perfeitas atividades e consciência – um milagre, sobretudo uma bênção de Deus!
Entre nós, cristãos, são comuns pedidos de orações até mesmo pelos longevos; surge, então, o questionamento: pedir o quê?
Devemos agradecer pela vida saudável que Deus concedeu a tais pessoas e pelas bênçãos que elas têm sido em nossas vidas; em seguida, devemos pedir a Deus que a vontade dele, vontade de vida abundante para essas amadas pessoas, se dê com paz e sem sofrimentos, com júbilo portanto.
Não podemos nos abstrair que Deus ensina que devemos "Orar sem cessar" (I Ts. 5. 17):
• em momentos específicos, orações breves e sem vãs repetições, sem muito falar (Mt. 6. 6-7);
• em momentos de orações mais íntimas, no recôndito do coração, aí sim abordando todas as situações de agradecimentos e pedidos; importante é orar, é não perder o contato com o nosso único, verdadeiro e eterno Deus e Pai.
Também, não podemos nos abstrair de que o nosso Deus quer que agradeçamos tudo/todas as coisas; portanto, quer elas sejam boas, quer sejam ruins porque, sempre, Ele tem um propósito, sua boa, agradável e perfeita vontade:
"E não vos conformeis [não se amoldem ao padrão deste mundo, segundo a NVI] com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Rm 12.2).
"Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" (1Ts 5.18).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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