Deus nunca mente

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Temos escrito, com maior ênfase, sobre a Palavra Profética de Deus, razão maior do nosso Ministério - Blog Sê Fiel, o de levar, aos que ainda não se decidiram a receber o Senhor Jesus nos seus corações, o alerta de Deus a respeito do que está por vir, em breve, para o que devemos todos estar preparados.

O Senhor Jesus não ditou "A Revelação" (Apocalipse) a João, na Ilha de Patmos, apenas para constar.

Ele disse que nos quer "encontrar fazendo [vigiando] assim" (Lc 12. 43), ou seja, atentos aos acontecimentos que precedem não só a sua 2ª vinda, para Israel; bem como, anos antes (3 e ½) o nosso Arrebatamento (Igreja) para o encontro com Ele nos ares, entre nuvens (I Ts 4. 13-18).

Embora, já dissemos isso antes, as denominações cristãs não se aprofundem sobre o assunto, “receio”, talvez, de causar “confusão” junto aos fieis, há pessoas com opiniões colidentes e interessantes:

• Uns [preteristas] julgam que as profecias já se cumpriram no passado, ano 70 [AD], o que não corresponde à realidade (apenas parte delas já se cumpriu).

• Outros, mais radicais, entendem que nada disso é verdade e que jamais ocorrerá.

Deus tenha misericórdia deles!

• Terceiros entendem que várias profecias já ocorreram com a precisão em que foram anunciadas por Deus, e que, ainda há um grande número delas que está para acontecer [parcial ou totalmente] a qualquer momento.

Com relação às profecias cujo cumprimento foi parcial, entendemos que, conforme aconteceram com minúcia de detalhes, o que ainda não aconteceu será, também, cumprido com a exatidão com que o anúncio foi feito por Deus, pela voz de seus Profetas.

O anjo Gabriel (Lc 1 26-38) foi quem anunciou à Maria o futuro nascimento do seu Filho, a quem ela daria o nome de Jesus. Falou ele como se daria a concepção; seria por ação do Espírito Santo, que desceria sobre ela e a envolveria com a sua sombra (v 35), o que aconteceu literalmente; sabemos todos.

Cerca de 700 anos antes, Deus já profetizara tal acontecimento, através de Isaias (9 1-7), inclusive a revelação de que o Governo “está sobre os seus ombros” (v 6), e que, com o seu governo, “venha a Paz sem fim”, terminando por afirmar que o “zelo do Senhor dos Exércitos fará isso”.

Também Gabriel, no anúncio feito à Maria, disse que, “Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; Ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó (Israel) e o seu reinado não terá fim” (Lc 1 32-33).

Por que não ocorreu ainda?

“Deus não é homem para que minta; nem filho do homem para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado não o cumprirá?” (Nm 23. 19).

Estamos convictos que toda a Palavra Profética de Deus se cumprirá literalmente, como a parte já passada o foi, com a riqueza de detalhes anunciada.

O Pr. Richard Rogers (Séc. XVI) disse ao responder uma pergunta sobre a sua
“precisão”: “eu sirvo a um Deus preciso” (Entre os Gigantes de Deus, J. I. Packer, pg. 122 - Ed. Fiel).

Sim, Rogers tem razão, nós servimos a um Deus preciso, exato. Tudo o que Ele fez e prometeu, foi com riqueza de detalhes, e assim tem ocorrido em relação às profecias parcial ou totalmente já cumpridas.

Se Ele foi exato na descrição e na concretização de parte das profecias, sê-lo-á no que ainda está por vir.

Não há, pois, razão para duvidarmos; nosso Deus e Pai é fiel; e por ser fiel Ele não deixará que sua Palavra caia em descrédito por falhar em algum detalhe, ou mesmo no seu todo.

Ele é zeloso para com as suas promessas e para com o seu Nome (I Sm 12.22).

Cumprida a profecia da 2ª vinda do Senhor Jesus, o mundo será outro; Deus por fim realizará o seu propósito [desde o Éden] de paz verdadeira, paz completa; não a paz que o mundo dá: falsa, aparente, mal intencionada, e como a paz que o anticristo dirá que trará com a celebração de um acordo de paz [de 7 anos] com Israel (Dn 9. 27).

Será uma paz aparente: e, “quando estiverem dizendo ‘Paz e Segurança’, virá repentina destruição” (I Ts 5. 3).

Ele próprio, o anticristo, quebrará o acordo e se revelará, na metade do prazo, como sendo o que é: “e virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele” (Dn 9. 27), palavra essa confirmada pelo Senhor Jesus (Mt 24. 21).

A Palavra de Deus mostra, com “precisão” de detalhes, a Paz que Cristo promoverá, após o seu retorno, em seguida à derrota que Ele imporá ao anticristo, e durante o seu reino sobre as nações, a partir de Jerusalém:

“O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um pequenino os guiará. A vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se deitarão; o leão comerá palha com o boi. A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, e o já desmamado meterá a mão na cova do basilisco [...] porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Is 11. 6-8,9).

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Opinião do leitor