Palavra do leitor
- 17 de junho de 2009
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Deus não vê cara!
"A finalidade da arte é dar corpo à essência secreta das coisas, e não copiar a sua aparência" (Aristóteles).
"Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração" (I Samuel 16. 7)
Deus nos ama e não vê cara, mas vê coração, vê os bons sentimentos, vê as boas intenções, vê a pureza, vê a boa fé, vê os bons pensamentos. Embora Ele não feche o olho para o mal [e nem para o mau], para Ele só conta o bem.
O seu amor pelo pecador é tão grande, é tanto, a ponto de entregar o seu próprio Filho em favor de todos, e de cada um (João 3. 16), especificamente de quem recebe o Senhor Jesus no coração (João 1. 12).
A prova do grande amor de Deus para com todos foi o fato de ter dado Jesus, em nosso lugar, na cruz; e de Jesus ter-se entregue espontaneamente como nosso substituto.
Jesus diz: "Por isso o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai" (João 10. 17-18).
A mensagem bíblica acima destacada se refere ao momento da escolha de um rei para Israel, em substituição ao primeiro monarca, o Rei Saul.
Deus, tendo em vista que se desagradara de Saul, chamou Samuel e enviou-o à casa de Jessé, porque dentre os filhos deste, o Senhor escolhera um para ser o novo rei.
Jessé "desfilou na passarela do orgulho, da vaidade", diante de Samuel, cada um dos seus filhos, e, à maneira em que Jessé os ia trazendo para que Samuel "escolhesse" [mas a escolha é de Deus], Samuel se deixava levar pela aparência física dos candidatos, mas Deus ia dizendo que não.
"Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei, porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração" (I Samuel 16. 7).
E assim Samuel foi vendo cada um dos filhos de Jessé, e Deus lhe mostrava que nenhum deles era o escolhido.
Perguntou Samuel: Acabaram os seus filhos? e Jessé responde que há mais um, o mais novo, que estava apascentando as ovelhas [Davi].
Mandaram chamá-lo, e Deus disse a Samuel: "Levanta-te, e unge-o, pois este é ele" (I Samuel 16. 12).
Assim aconteceu em outras ocasiões, quando era escolhido um homem para uma missão que Deus designara.
Ele escolhe não pela aparência física, nem pela intelectualidade, mas pelo "coração". E Ele, além de escolher quem Ele quer, para a Missão que Ele vai designar, capacita cada um, dando-lhe os necessários dons, como Lhe apraz (I Coríntios 12. 11), sempre para um fim proveitoso (I Coríntios 12. 7). O fim proveitoso é servi-Lo, obedecendo ao “Ide”. Na verdade, dizem os “expert” a tradução correta é “indo”; e em assim sendo fica clara a intenção de Deus de que nós devemos servi-lo “indo”, melhor dizendo, a todo o tempo, estejamos fazendo o que for nas nossas atividades rotineiras, mas sempre cumprindo a missão: “ensinando” (Mateus 28. 19), “pregando” (Marcos 16. 15), e “testemunhando” (Atos 1. 8), conforme já mencionamos em artigo anterior (*).
Após a ascensão de Jesus, os discípulos obedecendo à voz do Mestre, pregavam a Palavra de Deus, e iam se multiplicando o número de discípulos. Então houve murmuração, contra os hebreus, tendo em vista que as viúvas dos helenistas estavam sendo esquecidas na distribuição diária do alimento.
Os doze, então, convocaram a comunidade dos discípulos, e disseram que não era razoável que eles abandonassem a [pregação] da Palavra de Deus, para servirem às mesas.
Disseram então que a comunidade escolhesse homens para essa finalidade, sete homens que fossem:
- de boa reputação,
- cheios do Espírito Santo
- e de sabedoria, e assim foi feito;
Seguindo os discípulos na pregação do evangelho, e a palavra de Deus crescia, e se multiplicava o número de discípulos. (Atos 6. 1-7).
Novamente, então, a escolha de Deus não era feita pela aparência física, nem pelo “QI” [quociente de inteligência] elevado, e nem pelo “QI” [quem indicou] poderoso, nem pelo “status” social, mas pelo coração (idoneidade, sabedoria e presença do Espírito Santo).
Notemos que, nesta ocasião, a escolha era de homens para servir as mesas, e não para pregar; mas a condição era de serem homens de ilibada reputação, cheios de sabedoria e do Espírito Santo, isto é, homens "segundo o coração de Deus”.
Transita pela internet uma frase que tem o seu fundamento: "Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os que Ele escolhe" (autor desconhecido).
Que cada um de nós busque a capacitação para o serviço de Deus, cuidando não só da aparência pessoal, não só da intelectualidade, nem de quaisquer outros aspectos materiais apenas, mas da santidade de coração, pois Deus quer que sejamos santos, como Ele o é:
"Sede santos, porque eu sou Santo" (I Pedro 1. 16).
Desejamos, querido leitor, que Deus o escolha para o serviço dEle, onde Ele designar, e da forma que Ele se agrade de você e do seu Ministério.
(*) Quando mencionamos “artigo anterior”, não estamos nos referindo, necessariamente, a este “site”, mas ao nosso blog abaixo identificado.
Editor do Sê Fiel
www.sefiel.com.br
"Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração" (I Samuel 16. 7)
Deus nos ama e não vê cara, mas vê coração, vê os bons sentimentos, vê as boas intenções, vê a pureza, vê a boa fé, vê os bons pensamentos. Embora Ele não feche o olho para o mal [e nem para o mau], para Ele só conta o bem.
O seu amor pelo pecador é tão grande, é tanto, a ponto de entregar o seu próprio Filho em favor de todos, e de cada um (João 3. 16), especificamente de quem recebe o Senhor Jesus no coração (João 1. 12).
A prova do grande amor de Deus para com todos foi o fato de ter dado Jesus, em nosso lugar, na cruz; e de Jesus ter-se entregue espontaneamente como nosso substituto.
Jesus diz: "Por isso o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai" (João 10. 17-18).
A mensagem bíblica acima destacada se refere ao momento da escolha de um rei para Israel, em substituição ao primeiro monarca, o Rei Saul.
Deus, tendo em vista que se desagradara de Saul, chamou Samuel e enviou-o à casa de Jessé, porque dentre os filhos deste, o Senhor escolhera um para ser o novo rei.
Jessé "desfilou na passarela do orgulho, da vaidade", diante de Samuel, cada um dos seus filhos, e, à maneira em que Jessé os ia trazendo para que Samuel "escolhesse" [mas a escolha é de Deus], Samuel se deixava levar pela aparência física dos candidatos, mas Deus ia dizendo que não.
"Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei, porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração" (I Samuel 16. 7).
E assim Samuel foi vendo cada um dos filhos de Jessé, e Deus lhe mostrava que nenhum deles era o escolhido.
Perguntou Samuel: Acabaram os seus filhos? e Jessé responde que há mais um, o mais novo, que estava apascentando as ovelhas [Davi].
Mandaram chamá-lo, e Deus disse a Samuel: "Levanta-te, e unge-o, pois este é ele" (I Samuel 16. 12).
Assim aconteceu em outras ocasiões, quando era escolhido um homem para uma missão que Deus designara.
Ele escolhe não pela aparência física, nem pela intelectualidade, mas pelo "coração". E Ele, além de escolher quem Ele quer, para a Missão que Ele vai designar, capacita cada um, dando-lhe os necessários dons, como Lhe apraz (I Coríntios 12. 11), sempre para um fim proveitoso (I Coríntios 12. 7). O fim proveitoso é servi-Lo, obedecendo ao “Ide”. Na verdade, dizem os “expert” a tradução correta é “indo”; e em assim sendo fica clara a intenção de Deus de que nós devemos servi-lo “indo”, melhor dizendo, a todo o tempo, estejamos fazendo o que for nas nossas atividades rotineiras, mas sempre cumprindo a missão: “ensinando” (Mateus 28. 19), “pregando” (Marcos 16. 15), e “testemunhando” (Atos 1. 8), conforme já mencionamos em artigo anterior (*).
Após a ascensão de Jesus, os discípulos obedecendo à voz do Mestre, pregavam a Palavra de Deus, e iam se multiplicando o número de discípulos. Então houve murmuração, contra os hebreus, tendo em vista que as viúvas dos helenistas estavam sendo esquecidas na distribuição diária do alimento.
Os doze, então, convocaram a comunidade dos discípulos, e disseram que não era razoável que eles abandonassem a [pregação] da Palavra de Deus, para servirem às mesas.
Disseram então que a comunidade escolhesse homens para essa finalidade, sete homens que fossem:
- de boa reputação,
- cheios do Espírito Santo
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Seguindo os discípulos na pregação do evangelho, e a palavra de Deus crescia, e se multiplicava o número de discípulos. (Atos 6. 1-7).
Novamente, então, a escolha de Deus não era feita pela aparência física, nem pelo “QI” [quociente de inteligência] elevado, e nem pelo “QI” [quem indicou] poderoso, nem pelo “status” social, mas pelo coração (idoneidade, sabedoria e presença do Espírito Santo).
Notemos que, nesta ocasião, a escolha era de homens para servir as mesas, e não para pregar; mas a condição era de serem homens de ilibada reputação, cheios de sabedoria e do Espírito Santo, isto é, homens "segundo o coração de Deus”.
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