Palavra do leitor
- 20 de fevereiro de 2008
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Deus não é cartesiano
Estou cada dia mais convencida da impossibilidade de explicar Deus.
As diversas doutrinas e o surgimento de outras se mostram ineficazes para atender as necessidades de todos os seres humanos que, em sua complexidade, exigem respostas pessoais, individualizadas. Não entendo também a preocupação com a má interpretação da palavra de Deus. A mim, soa como mais uma tentativa para dominar, controlar e manipular o outro. E isso, tem afastado as pessoas das Escrituras Sagradas. Tentar ensinar sobre Deus é atestar que sua palavra não possui poder, que Ele não se revela a quem quer e na hora que quiser. É negar a sua soberania. Percebo, com minha própria experiência, que Deus ao se revelar, o faz homeopaticamente, a partir das necessidades de cada um, mais uma vez se esvaziando de si mesmo, para nos transformar a partir do que somos e do que poderemos nos tornar. É um Deus que respeita a sua criação. Assim, é impossível um homem explicar a outro quem é Deus. Ele, por ser revelado, é um Deus pessoal. Do tamanho da necessidade de cada um, perfeitamente sintonizado com o nosso agora. O máximo que podemos fazer trocar nossas experiências com o nosso Deus, respeitando as diferenças do outro, como Ele o faz.
Por isso creio num Deus da complexidade, da não linearidade, da diversidade. Um Deus que não compactua com torres de Babel.
Voltar à leitura das escrituras sagradas, estimular a meditação e reforçar a capacidade de cada um se entender diretamente com Deus é o Caminho para convivermos com as diferenças, aprendendo a viver para o bem comum e transferindo o poder para quem de direito - O Senhor Jesus Cristo. Creio que isso assegura a unidade no Amor divino e ratifica as palavras de João:
E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade da que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis (1Jo 2.27).
As diversas doutrinas e o surgimento de outras se mostram ineficazes para atender as necessidades de todos os seres humanos que, em sua complexidade, exigem respostas pessoais, individualizadas. Não entendo também a preocupação com a má interpretação da palavra de Deus. A mim, soa como mais uma tentativa para dominar, controlar e manipular o outro. E isso, tem afastado as pessoas das Escrituras Sagradas. Tentar ensinar sobre Deus é atestar que sua palavra não possui poder, que Ele não se revela a quem quer e na hora que quiser. É negar a sua soberania. Percebo, com minha própria experiência, que Deus ao se revelar, o faz homeopaticamente, a partir das necessidades de cada um, mais uma vez se esvaziando de si mesmo, para nos transformar a partir do que somos e do que poderemos nos tornar. É um Deus que respeita a sua criação. Assim, é impossível um homem explicar a outro quem é Deus. Ele, por ser revelado, é um Deus pessoal. Do tamanho da necessidade de cada um, perfeitamente sintonizado com o nosso agora. O máximo que podemos fazer trocar nossas experiências com o nosso Deus, respeitando as diferenças do outro, como Ele o faz.
Por isso creio num Deus da complexidade, da não linearidade, da diversidade. Um Deus que não compactua com torres de Babel.
Voltar à leitura das escrituras sagradas, estimular a meditação e reforçar a capacidade de cada um se entender diretamente com Deus é o Caminho para convivermos com as diferenças, aprendendo a viver para o bem comum e transferindo o poder para quem de direito - O Senhor Jesus Cristo. Creio que isso assegura a unidade no Amor divino e ratifica as palavras de João:
E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade da que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis (1Jo 2.27).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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