Palavra do leitor
- 08 de novembro de 2006
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Deus marca a nossa tempestade
Quem de nós já não viveu aquele momento de dúvida, de perguntar:
por que comigo Senhor? Por que agora? Será que vou conseguir sair dessa?
Sou jornalista e, como tal, vivo de questionamentos. O problema é que não consigo restringir minhas perguntas somente aos meus entrevistados. Acabo transferindo os meus “porquês” e “pra quês” também para Deus.
“Ó Senhor, está uma tempestade ao meu redor e não estou conseguindo enxergar nada. Onde você está? O que eu faço? Pra que lado eu vou?” Isso é o que costumo dizer para Deus em muitos momentos. Às vezes o temporal é tão grande que não consigo nem enxergá-lo com a resposta diante de mim.
Nestes momentos sou semelhante a Pedro na passagem de Mateus 14:22-33. Ele e seus companheiros discípulos se viram em meio a uma grande tempestade. A água invadindo o barco e, o que é pior, Jesus não estava com eles. Acredito que ele teve medo e pode ser que, como eu, tenha feito muitas perguntas para Deus naquele momento turbulento, de tanta confusão.
Mas se lermos o episódio anterior a esta passagem, vamos encontrar fatos interessantes. Jesus queria ficar sozinho depois que soube da morte de João Batista. Tudo o que Ele queria era se retirar para um lugar deserto e chorar, e orar. Mas a Palavra diz que as multidões souberam onde Ele estava e o seguiram.
Durante todo o dia Jesus curou os enfermos e ficou com as pessoas que ali estavam, ouvindo seus lamentos, tocando em suas dores. Até que algum discípulo “muito prestativo” o alertou sobre o horário. “Já é tarde Jesus. Manda esta gente embora para que possam ir a algum povoado e comprar algo para comer”. Foi aí que Jesus tomou em suas mãos toda a comida que havia no lugar. Ele transformou cinco pães e dois peixes e alimento suficiente para alimentar mais ou menos 5 mil pessoas.
Puxa, Ele acabara de fazer milagres! E mesmo assim Pedro quis provar o seu Senhor no meio da tempestade. Seu discípulo mais intrépido o desafiou. Colocou o pé na água, deu dois ou três passos, se achou o máximo, poderoso... e então duvidou. Olhou para Jesus no meio da agitação da tempestade e não mais o reconheceu. Talvez a escuridão, os clarões dos raios e o barulho dos trovões confundiram tanto seus olhos e seu coração, que ele não sabia se estava mesmo vendo Jesus ou uma assombração. E começou a afundar.
Quantas vocês eu e você não fazemos isto? Acabamos de sair de um culto maravilhoso ou de ter uma experiência particular muito edificante com Deus. Acabamos de ver milagres acontecerem na nossa vida. Tentamos durante horas fazer o possível para conseguir resolver um problema, mas não conseguimos. Então vem Deus, com sua Forte Mão, e faz o impossível por nós. Vimos com nossos próprios olhos as maravilhas de Deus em nossas vidas e nas vidas de pessoas ao nosso redor.
Mas no momento seguinte, uma nova tempestade se forma no céu de nossas inquietações. Tudo fica agitado demais. Parece que estamos sozinhos no meio do lago e o barco vai afundar a qualquer momento. Então temos a “grande” idéia de olhar para Deus, que está se aproximando e dizer: “Ei! Se você é MESMO Deus...” Como se nunca tivéssemos visto Ele fazer nada por nós.
Simplesmente nos esquecemos de tudo que vimos momentos antes. Esquecemos até mesmo de como era o rosto de Jesus, aquele que estava do nosso lado durante todo o dia fazendo milagres, e não o reconhecemos mais no meio da tempestade. Desafiamos Deus e queremos mostrar para Ele que somos fortes, corajosos. Colocamos o pé na água e damos dois ou três passos. No começo parece fantástico! “Olhem, estou andando sobre as águas! Vejam como eu sou bom! Venço a tempestade!”. Mas no segundo seguinte... Afundamos na nossa auto-suficiência.
Mas Deus sempre quer marcar a nossa tempestade. Ele sempre está lá, por mais que só sejamos capazes de ouvir os trovões, enxergar os raios e sentir as águas violentas tentando invadir nosso barco.
Não se surpreenda se você ouvir alguém chamar teu nome e mandar você andar sobre as águas. Coloque os pés para fora do barco, enfrente teus medos, encare a tempestade, olho bem nos olhos de Jesus e dê um passo em direção a Ele. E mesmo se em algum momento você se sentir forte demais ou duvidar da presença Dele, saiba que Ele vai segurar tua mão e te trazer de volta à tona.
Ele vai marcar tua tempestade com sua doce presença que acalma qualquer agitação!
por que comigo Senhor? Por que agora? Será que vou conseguir sair dessa?
Sou jornalista e, como tal, vivo de questionamentos. O problema é que não consigo restringir minhas perguntas somente aos meus entrevistados. Acabo transferindo os meus “porquês” e “pra quês” também para Deus.
“Ó Senhor, está uma tempestade ao meu redor e não estou conseguindo enxergar nada. Onde você está? O que eu faço? Pra que lado eu vou?” Isso é o que costumo dizer para Deus em muitos momentos. Às vezes o temporal é tão grande que não consigo nem enxergá-lo com a resposta diante de mim.
Nestes momentos sou semelhante a Pedro na passagem de Mateus 14:22-33. Ele e seus companheiros discípulos se viram em meio a uma grande tempestade. A água invadindo o barco e, o que é pior, Jesus não estava com eles. Acredito que ele teve medo e pode ser que, como eu, tenha feito muitas perguntas para Deus naquele momento turbulento, de tanta confusão.
Mas se lermos o episódio anterior a esta passagem, vamos encontrar fatos interessantes. Jesus queria ficar sozinho depois que soube da morte de João Batista. Tudo o que Ele queria era se retirar para um lugar deserto e chorar, e orar. Mas a Palavra diz que as multidões souberam onde Ele estava e o seguiram.
Durante todo o dia Jesus curou os enfermos e ficou com as pessoas que ali estavam, ouvindo seus lamentos, tocando em suas dores. Até que algum discípulo “muito prestativo” o alertou sobre o horário. “Já é tarde Jesus. Manda esta gente embora para que possam ir a algum povoado e comprar algo para comer”. Foi aí que Jesus tomou em suas mãos toda a comida que havia no lugar. Ele transformou cinco pães e dois peixes e alimento suficiente para alimentar mais ou menos 5 mil pessoas.
Puxa, Ele acabara de fazer milagres! E mesmo assim Pedro quis provar o seu Senhor no meio da tempestade. Seu discípulo mais intrépido o desafiou. Colocou o pé na água, deu dois ou três passos, se achou o máximo, poderoso... e então duvidou. Olhou para Jesus no meio da agitação da tempestade e não mais o reconheceu. Talvez a escuridão, os clarões dos raios e o barulho dos trovões confundiram tanto seus olhos e seu coração, que ele não sabia se estava mesmo vendo Jesus ou uma assombração. E começou a afundar.
Quantas vocês eu e você não fazemos isto? Acabamos de sair de um culto maravilhoso ou de ter uma experiência particular muito edificante com Deus. Acabamos de ver milagres acontecerem na nossa vida. Tentamos durante horas fazer o possível para conseguir resolver um problema, mas não conseguimos. Então vem Deus, com sua Forte Mão, e faz o impossível por nós. Vimos com nossos próprios olhos as maravilhas de Deus em nossas vidas e nas vidas de pessoas ao nosso redor.
Mas no momento seguinte, uma nova tempestade se forma no céu de nossas inquietações. Tudo fica agitado demais. Parece que estamos sozinhos no meio do lago e o barco vai afundar a qualquer momento. Então temos a “grande” idéia de olhar para Deus, que está se aproximando e dizer: “Ei! Se você é MESMO Deus...” Como se nunca tivéssemos visto Ele fazer nada por nós.
Simplesmente nos esquecemos de tudo que vimos momentos antes. Esquecemos até mesmo de como era o rosto de Jesus, aquele que estava do nosso lado durante todo o dia fazendo milagres, e não o reconhecemos mais no meio da tempestade. Desafiamos Deus e queremos mostrar para Ele que somos fortes, corajosos. Colocamos o pé na água e damos dois ou três passos. No começo parece fantástico! “Olhem, estou andando sobre as águas! Vejam como eu sou bom! Venço a tempestade!”. Mas no segundo seguinte... Afundamos na nossa auto-suficiência.
Mas Deus sempre quer marcar a nossa tempestade. Ele sempre está lá, por mais que só sejamos capazes de ouvir os trovões, enxergar os raios e sentir as águas violentas tentando invadir nosso barco.
Não se surpreenda se você ouvir alguém chamar teu nome e mandar você andar sobre as águas. Coloque os pés para fora do barco, enfrente teus medos, encare a tempestade, olho bem nos olhos de Jesus e dê um passo em direção a Ele. E mesmo se em algum momento você se sentir forte demais ou duvidar da presença Dele, saiba que Ele vai segurar tua mão e te trazer de volta à tona.
Ele vai marcar tua tempestade com sua doce presença que acalma qualquer agitação!
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