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Palavra do leitor

Deus existe? Você pode provar?

Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. (João 14:8)

Sim, obviamente Deus existe! Claro que podemos provar!

Quem oferece as provas é o próprio Deus. Elas estão aí, são físicas, verificáveis e universais. São muitíssimas, infinitas, mas pensemos somente em três delas: O sol, nosso país, nosso dedo polegar.

O nascer e o pôr do sol em sua beleza, com seu calor e luz tão necessários à nossa existência é uma prova contundente que existe um Deus criador, bom e todo poderoso. Nossa nação, apesar de todas as mazelas, é uma maravilha quando focamos nas inúmeras belezas e virtudes que a permeiam e possibilitam um viver em sociedade relativamente agradável. Um povo falando a mesma língua, trabalhando, produzindo cultura, arte e sustento para boa parte do mundo. Por fim o dedo polegar (uma ideia apologética que peguei emprestada de Chesterton) é outra evidência de que um ser superior projetou algo que para nós é extremamente útil, inexplicável e não podemos replicar, com toda nossa ciência e tecnologia.

Existe um ser maior, pensante, amoroso, justo, poderoso: Deus.

Mas tudo isso seria insuficiente, como prova, pois nós nos tornamos inveterados céticos. Descrentes rebeldes. Surdos e cegos para a realidade que nos rodeia. Então Deus vendo nossa incapacidade interior de verificarmos as provas postas, resolveu também mostrar-se ao ser humano no profundo de seu ser, em sua alma e coração.

Jesus Cristo é a prova mais cabível da existência de Deus. Quando Felipe pediu a Jesus que ele lhes mostrasse Deus. A resposta de Jesus foi uma repreensão: "Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?" (João 14:9).

Todas aquelas pessoas puderam ver Deus se manifestando em carne e osso. É verdade, Jesus não aparece do nada. Ele nasce de uma mulher. Surge como um bebê. Sua concepção e geração se passa no oculto de um ventre feminino – como acontece com todos nós.

O que Deus mostra ali é uma pessoa diferente de todas as outras. Diferente em qualidade. Uma qualidade superior em vários aspectos, especialmente o moral, mas também e primordialmente em sua dimensão religiosa e espiritual.

As pessoas que estavam sensíveis interiormente a essa evidência não tiveram dúvidas de que aquele nazareno era o Filho de Deus, o Messias, o Rei prometido de Israel, o Deus homem. Sim, tiveram dúvidas, que foram uma a uma sendo desfeitas. Especialmente em sua crucificação, quando o desespero atinge seu ponto máximo. Mas ali no calvário a veracidade de sua humanidade também é posta à mais árdua prova e é comprovada. Depois com sua ressurreição corpórea dos mortos, Deus surge novamente do ventre do pó da terra, na forma humana, para se revelar como vitorioso àqueles que nele depositaram sua confiança. Assim, Ele não deixa mais margens para nenhuma dúvida, apesar da dureza do coração de alguns. Mas as provas estavam postas ali, para quem quisesse.

E esse é o ponto: queremos ou não que Deus exista? A existência de Deus elimina nossa própria soberania. Se Deus existe, deixo, automaticamente, de ser o senhor de minha própria existência. Tenho que necessariamente me submeter a Ele. Então, parece que para alguns, é melhor que Ele não exista, para que possam continuar praticando aquilo que Deus não aprovaria.

Para nós, todavia, os que cremos, é Deus quem nos proporciona o poder de sermos quem somos: filhos dele, participantes de sua natureza e assim capazes de nos relacionar pessoal e diretamente com Ele; e provarmos então que Ele existe mesmo. De verdade. É só provar!
Fürth - EX
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Site: http://teologia-livre.blogspot.de/

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