Palavra do leitor
- 03 de março de 2010
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Deus está no controle
"Deus está no controle". Mas no controle de quem? A religião insiste em dominar o sagrado. Os sacerdotes insistem em orientar as divindades. Deus chegou no século XXI com muito sacrifício. Chegou precisando da ajuda de seus fiéis. Se não fossem as orações que movem o braço de Deus, certamente nós e Ele não estaríamos mais aqui. Quanta presunção. Eles atuam como se fossem donos de Deus. Agem como se Deus dependesse de seus louvores para se sentir Deus. Agem como se Deus estivesse à mercê de suas vontades.
O deus no século XXI é um deus fetichizado, que existe em função da vontade humana. Todavia, esquecem que a natureza de Deus não se revela na satisfação dos desejos infantis do ser humano. Enquanto milhares morrem nos terremotos do Haiti e do Chile, outros tantos estão dentro dos templos pedindo a Deus um aumento de salário, um carro novo, ou coisa parecida. A falta de bom senso é crítica, mais ainda, a falta de inteligência dentro dos templos religiosos é vergonhosa. Até quando?
É óbvio que o Deus do Evangelho considera a vontade de um pai que clama pela filha que está doente. A vontade de um assassino que deseja o perdão e a possibilidade de continuar existindo. O Deus do evangelho leva em consideração as necessidades básicas da vida humana. O Evangelho é muito mais eficiente que a Teoria de Maslow. Mas é tolice achar que este mesmo Deus se sinta obrigado em responder aos apelos animalescos da vontade humana. Deus não brinca em serviço. O céu não é circo e Deus não é palhaço.
Os templos da religião são importantes ferramentas para dinamizar e potencializar a vida humana. Muito embora, são também possibilidades de tragédia para a existência humana. Acredito que existem estes dois modelos de igreja: as que potencializam a vida, e as que desumanizam as pessoas. As igrejas que potencializam são as quais Deus está no controle. As que desumanizam são as quais controlam deus.
www.ivancordeiro.blogspot.com
O deus no século XXI é um deus fetichizado, que existe em função da vontade humana. Todavia, esquecem que a natureza de Deus não se revela na satisfação dos desejos infantis do ser humano. Enquanto milhares morrem nos terremotos do Haiti e do Chile, outros tantos estão dentro dos templos pedindo a Deus um aumento de salário, um carro novo, ou coisa parecida. A falta de bom senso é crítica, mais ainda, a falta de inteligência dentro dos templos religiosos é vergonhosa. Até quando?
É óbvio que o Deus do Evangelho considera a vontade de um pai que clama pela filha que está doente. A vontade de um assassino que deseja o perdão e a possibilidade de continuar existindo. O Deus do evangelho leva em consideração as necessidades básicas da vida humana. O Evangelho é muito mais eficiente que a Teoria de Maslow. Mas é tolice achar que este mesmo Deus se sinta obrigado em responder aos apelos animalescos da vontade humana. Deus não brinca em serviço. O céu não é circo e Deus não é palhaço.
Os templos da religião são importantes ferramentas para dinamizar e potencializar a vida humana. Muito embora, são também possibilidades de tragédia para a existência humana. Acredito que existem estes dois modelos de igreja: as que potencializam a vida, e as que desumanizam as pessoas. As igrejas que potencializam são as quais Deus está no controle. As que desumanizam são as quais controlam deus.
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