Palavra do leitor
- 18 de julho de 2009
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Deus desfigurado
Muitos pregadores nos dias de hoje estão mais preocupados em parecerem politicamente corretos do que serem teologicamente corretos. Suas mensagens são agradáveis, bem elaboradas e melhor ainda comunicadas. Suas performances encantam multidões. Falam com convicção e levam milhares ao êxtase. Sinto, porém que o conteúdo de suas prédicas não toca o "eu", não toca o cerne do problema humano, não fere a raiz do pecado e pior: não apresenta uma revelação equilibrada de Deus. Parece que foram tão influenciados pela filosofia da "auto-ajuda" que se assemelham muito aos profetas dos dias de Jeremias, pois "curam superficialmente a ferida do povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz"(Jeremias 6:14).
Será que nos esquecemos que "somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; e todos nós caímos como a folha, e as nossas culpas, como um vento, nos arrebatam"? (Isaías 64:6) Será que caiu no esquecimento dos pregadores que a mensagem da cruz é escandalosa? Na tentativa de tornar o evangelho mais acessível estamos barateando a graça de Deus? Será que estamos vendo a fé cristã sendo vendida numa feira de vaidades? Será que perdemos a perspectiva correta da nossa verdadeira condição? "Toda a carne é erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do SENHOR. Na verdade, o povo é erva" (Isaías 40:6,7).
Acho que tal situação se relaciona com um distanciamento de Deus. Não um distanciamento da doutrina de Deus, mas da Pessoa de Deus. O Senhor se revelou nas Escrituras como realmente Ele é. Mas os mensageiros da Palavra não estão preocupados em conhecê-lo e revelá-lo. Aliás, parecem possuir uma predileção pela bondade e misericórdia de Deus e um certo receio com respeito a sua justiça e santidade. Esquecem-se que, como pregadores devem “apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus” (Isaías 61:2) Parecem não conseguir atentar para “a bondade e a severidade de Deus” (Romanos 11:22) . Acredito que, se pregarem a Deus como Ele realmente é, talvez seus auditórios se esvaziem, a receita da igreja caia e seus empregos estejam em risco. Afinal, essa nossa geração é uma geração mimada, desacostumada com exigências morais e éticas. Paga caro pelo prazer, gosta de ser bem tratada e não tolera nenhuma forma de sofrimento. Não possui ideais altruístas, cultua o corpo, e usa a religião para aplacar a consciência. Creio que foi exatamente isso que Paulo quis dizer sobre o tipo de sociedade que existiria próximo ao final dos tempos: “egoístas, avarentos, orgulhosos, vaidosos, xingadores, ingratos, desobedientes aos seus pais e não terão respeito pela religião. Não terão amor pelos outros e serão duros, caluniadores, incapazes de se controlarem, violentos e inimigos do bem. Serão traidores, atrevidos e cheios de orgulho. Amarão mais os prazeres do que a Deus; parecerão ser seguidores da nossa religião, mas com as suas ações negarão o verdadeiro poder dela” (2 Timóteo 3: 2 à 5).
O QUE FAZER? A palavra de ordem para os pregadores atuais é arrependimento. Uma contrição profunda e um retorno à revelação de Deus como Ele é e não como esta geração gostaria que Ele fosse. Só assim resgataremos a verdadeira imagem de Deus, sua revelação tal qual se encontra nas Escrituras. Isso pode levar tempo, mas ainda creio que emergirá desta Babel Tupiniquim que se intitula Igreja Brasileira, um remanescente fiel, que vai pagar o preço de ser cristão de verdade e não uma cópia barata de 1,99.
“Nosso Deus é um fogo consumidor” Que ele tenha misericórdia de nós.
Será que nos esquecemos que "somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; e todos nós caímos como a folha, e as nossas culpas, como um vento, nos arrebatam"? (Isaías 64:6) Será que caiu no esquecimento dos pregadores que a mensagem da cruz é escandalosa? Na tentativa de tornar o evangelho mais acessível estamos barateando a graça de Deus? Será que estamos vendo a fé cristã sendo vendida numa feira de vaidades? Será que perdemos a perspectiva correta da nossa verdadeira condição? "Toda a carne é erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do SENHOR. Na verdade, o povo é erva" (Isaías 40:6,7).
Acho que tal situação se relaciona com um distanciamento de Deus. Não um distanciamento da doutrina de Deus, mas da Pessoa de Deus. O Senhor se revelou nas Escrituras como realmente Ele é. Mas os mensageiros da Palavra não estão preocupados em conhecê-lo e revelá-lo. Aliás, parecem possuir uma predileção pela bondade e misericórdia de Deus e um certo receio com respeito a sua justiça e santidade. Esquecem-se que, como pregadores devem “apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus” (Isaías 61:2) Parecem não conseguir atentar para “a bondade e a severidade de Deus” (Romanos 11:22) . Acredito que, se pregarem a Deus como Ele realmente é, talvez seus auditórios se esvaziem, a receita da igreja caia e seus empregos estejam em risco. Afinal, essa nossa geração é uma geração mimada, desacostumada com exigências morais e éticas. Paga caro pelo prazer, gosta de ser bem tratada e não tolera nenhuma forma de sofrimento. Não possui ideais altruístas, cultua o corpo, e usa a religião para aplacar a consciência. Creio que foi exatamente isso que Paulo quis dizer sobre o tipo de sociedade que existiria próximo ao final dos tempos: “egoístas, avarentos, orgulhosos, vaidosos, xingadores, ingratos, desobedientes aos seus pais e não terão respeito pela religião. Não terão amor pelos outros e serão duros, caluniadores, incapazes de se controlarem, violentos e inimigos do bem. Serão traidores, atrevidos e cheios de orgulho. Amarão mais os prazeres do que a Deus; parecerão ser seguidores da nossa religião, mas com as suas ações negarão o verdadeiro poder dela” (2 Timóteo 3: 2 à 5).
O QUE FAZER? A palavra de ordem para os pregadores atuais é arrependimento. Uma contrição profunda e um retorno à revelação de Deus como Ele é e não como esta geração gostaria que Ele fosse. Só assim resgataremos a verdadeira imagem de Deus, sua revelação tal qual se encontra nas Escrituras. Isso pode levar tempo, mas ainda creio que emergirá desta Babel Tupiniquim que se intitula Igreja Brasileira, um remanescente fiel, que vai pagar o preço de ser cristão de verdade e não uma cópia barata de 1,99.
“Nosso Deus é um fogo consumidor” Que ele tenha misericórdia de nós.
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