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Palavra do leitor

Deus

Seria só mais um vocábulo: Deus? Qual ideia se esconderia por trás dessa palavra?

Parece evidente – embora Tomás de Aquino não concorde com a universalidade dela – que Deus exista.

Já o apóstolo dos gentios afirma categoricamente: o que as pessoas poderiam conhecer sobre Deus está aí para todo mundo ver! Porque ainda que seja invisível, qualquer um, com um mínimo de boa vontade, poderia entender que há um criador divino por trás de tudo. Portanto nenhum ser humano tem desculpa ao ignorá-Lo.

Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Sim, por mais que tentemos ser simpáticos ao ateu, filho de uma sociedade plural, pós-moderna e secularizada, ele permanece aos olhos do salmista como um néscio. O ateu não acredita nem na caricatura de Deus e nem em Deus nenhum. Néscio...

Parece significante que o diagnóstico da incredulidade se repita em dois Salmos - 14 e 53 - e se estenda a toda a humanidade: "não há ninguém que faça o bem. O SENHOR olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus. Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há sequer um".

Deus... torna-se um simples vocábulo, uma ideia improvável, quando a fé se vai. Ser humano... torna-se mero néscio quando a fé se vai.

Mas a fé vem pelo ouvir. A ciência – mais precisamente a teologia – toma como ponto de partida a revelação. A partir da palavra revelada, pregada, ouvida e crida. Deus se revela.

A ciência – mais precisamente a filosofia – toma como ponto de partida a razão humana. Uma razão que se apoia num conhecimento experimental, intuído ou deduzido. Mas o que adianta experimentar, intuir ou mesmo deduzir um universo e nesciamente concluir que não há Deus? O que adianta se experimentamos Deus cognitivamente, de ouvir falar, e depois nos alienamos dele?

Deus... uma lembrança? Uma ideia do passado?

Mas mais do que uma ideia, Deus se encarnou. Mais do que um vocábulo, Ele sangrou. Ele bradou, e se emudeceu. Queríamos olhar para aquele Judeu crucificado, mas automaticamente virávamos o rosto. Não suportávamos o incômodo. Mas também não conseguíamos ficar de olhos fechados. Será que Ele ainda estaria lá? Sim. Como um imã nossos olhos se fixavam novamente no Cordeiro. Morto. Sofrido. Sem mais nenhuma vida... Quanta humilhação, meu Deus. Quanta vergonha.

Deus, na cruz, (des)colado a seu Filho Unigênito. O que Ele me diz? Qual ideia, qual Palavra, qual lógica por trás do Logos ali crucificado?

Primeira, que Ele existe. É real. Entrou em minha, em nossa história. Antes mesmo de existirmos ou nascermos. Segundo, que Ele entrou para me, nos, salvar. Na verdade, Ele salvou o mundo, o meu, o nosso mundo. Terceiro e provavelmente a mais marcante das ideias reveladas na cruz, que Ele é puramente, o mais puro, autêntico e verdadeiro amor. Ou seja: misericórdia, perdão, paz, reconciliação, atos e não só palavras, não só ideias. Não só teologia, não só filosofia. Enfim, que Ele, e tão somente Ele é o Todo Poderoso, que Ele é o Deus de todo o universo, nosso Pai celestial. O DEUS vivo. Só a Ele toda glória. Por todo sempre. Amém.
Fürth - EX
Textos publicados: 291 [ver]
Site: http://teologia-livre.blogspot.de/

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