Palavra do leitor
- 02 de março de 2007
- Visualizações: 18444
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Desrobotização humana
Estamos na era tecnológica que tem influenciado sobremaneira o meio cultural, principalmente, e visivelmente, a indústria cinematográfica, tanto que, por volta do início da década de 80, um grande número de filmes já trazia robôs como personagens, em prenúncio a algo novo que surgiria visando atender às novas demandas da humanidade.
Como exemplo posso citar o cult-movie "Blade Runner" (1982), no qual um ex-policial, interpretado magnificamente por Harrison Ford, é encarregado de descobrir e eliminar vários robôs depois deles terem participado de um motim em trabalhos de colonização em outros planetas. O diretor do refeido filme (Ridley Scott), quase 20 anos depois, declarou que o personagem Deckard, interpretado por Ford, também era um robô. Creio que a intenção do diretor foi a de humanizar aquele robô, que assumira o papel de um policial por reconhecer que uma máquina, ainda que parecida com o homem em seu aspecto exterior, jamais poderá expressar sentimentos que foram impressos por Deus apenas nos seres criados à sua imagem e semelhança.
Sabemos que a condição do homem era de perfeição antes da entrada do pecado no cenário terreno. Depois disso, os nossos sentimentos ficaram embotados e a expressão do nosso amor pelo próximo passou a não fluir de maneira natural sobre todos os que nos cercam (e essa experiência é universal, experimentada por todos os seres humanos). O que até aqui escrevi vem da reflexão de uma declaração bíblica de que, em um tempo da existência humana na terra, "o amor de muitos esfriará".
A Bíblia afirma que a chegada desse tempo será reflexo do aumento da iniquidade. Para mim, esse tempo já chegou, já que observamos rotineiramente crimes, corrupção, traição, mentira, roubo, adultério, promiscuidade e prostituição.
Com o gradativo afrouxamento dos princípios Cristãos, e com o surgimento de várias correntes filosóficas e religiões, que sultilmente tentam banir a idéia da existência de valores absolutos, o homem tem se lançado nos braços do relativismo, ficando à mercê do seu próprio coração, o qual a Bíblia diz "que é enganoso". Enquanto não entendermos que o amor é expresso em ações concretas, viveremos nos enganando, por acharmos que amamos, tão somente, pelo fato de que declaramos com os nossos lábios.
Exponho francamente o meu receio de vir a me tornar, espiritualmente falando, um Robocop (filme, também da década de 80, que retratava um ser na condição de meio homem, meio máquina), um completo robô, ou algo parecido com o alienígena do filme Predador (1987), o qual precisou ser combatido por Arnold Schwarzenegger.
Por tudo que expus, tenho me lançado nos braços da graça divina e pedido muita misericórdia a Deus por minha vida, no sentido de que o meu velho homem seja crucificado a cada dia, pois apenas desta forma poderei ser luz do mundo e sal da terra como Jesus assim deseja para o seu povo.
Não é a toa que o apóstolo Paulo, de forma inspirada, exortou-nos da seguinte forma: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus em Cristo Jesus."
Como exemplo posso citar o cult-movie "Blade Runner" (1982), no qual um ex-policial, interpretado magnificamente por Harrison Ford, é encarregado de descobrir e eliminar vários robôs depois deles terem participado de um motim em trabalhos de colonização em outros planetas. O diretor do refeido filme (Ridley Scott), quase 20 anos depois, declarou que o personagem Deckard, interpretado por Ford, também era um robô. Creio que a intenção do diretor foi a de humanizar aquele robô, que assumira o papel de um policial por reconhecer que uma máquina, ainda que parecida com o homem em seu aspecto exterior, jamais poderá expressar sentimentos que foram impressos por Deus apenas nos seres criados à sua imagem e semelhança.
Sabemos que a condição do homem era de perfeição antes da entrada do pecado no cenário terreno. Depois disso, os nossos sentimentos ficaram embotados e a expressão do nosso amor pelo próximo passou a não fluir de maneira natural sobre todos os que nos cercam (e essa experiência é universal, experimentada por todos os seres humanos). O que até aqui escrevi vem da reflexão de uma declaração bíblica de que, em um tempo da existência humana na terra, "o amor de muitos esfriará".
A Bíblia afirma que a chegada desse tempo será reflexo do aumento da iniquidade. Para mim, esse tempo já chegou, já que observamos rotineiramente crimes, corrupção, traição, mentira, roubo, adultério, promiscuidade e prostituição.
Com o gradativo afrouxamento dos princípios Cristãos, e com o surgimento de várias correntes filosóficas e religiões, que sultilmente tentam banir a idéia da existência de valores absolutos, o homem tem se lançado nos braços do relativismo, ficando à mercê do seu próprio coração, o qual a Bíblia diz "que é enganoso". Enquanto não entendermos que o amor é expresso em ações concretas, viveremos nos enganando, por acharmos que amamos, tão somente, pelo fato de que declaramos com os nossos lábios.
Exponho francamente o meu receio de vir a me tornar, espiritualmente falando, um Robocop (filme, também da década de 80, que retratava um ser na condição de meio homem, meio máquina), um completo robô, ou algo parecido com o alienígena do filme Predador (1987), o qual precisou ser combatido por Arnold Schwarzenegger.
Por tudo que expus, tenho me lançado nos braços da graça divina e pedido muita misericórdia a Deus por minha vida, no sentido de que o meu velho homem seja crucificado a cada dia, pois apenas desta forma poderei ser luz do mundo e sal da terra como Jesus assim deseja para o seu povo.
Não é a toa que o apóstolo Paulo, de forma inspirada, exortou-nos da seguinte forma: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus em Cristo Jesus."
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 02 de março de 2007
- Visualizações: 18444
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- Por quê?
- O salário do pecado é a morte, em várias versões!
- É possível ser cristão e de "esquerda"?
- Não andeis na roda dos escarnecedores: quais escarnecedores?
- A democracia [geográfica] da dor!
- Os 24 anciãos e a batalha do Armagedom
- A religião verdadeira é única, e se tornou uma pessoa a ser seguida
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Até aqui ele não me deixou