Palavra do leitor
- 02 de março de 2007
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Desrobotização humana
Estamos na era tecnológica que tem influenciado sobremaneira o meio cultural, principalmente, e visivelmente, a indústria cinematográfica, tanto que, por volta do início da década de 80, um grande número de filmes já trazia robôs como personagens, em prenúncio a algo novo que surgiria visando atender às novas demandas da humanidade.
Como exemplo posso citar o cult-movie "Blade Runner" (1982), no qual um ex-policial, interpretado magnificamente por Harrison Ford, é encarregado de descobrir e eliminar vários robôs depois deles terem participado de um motim em trabalhos de colonização em outros planetas. O diretor do refeido filme (Ridley Scott), quase 20 anos depois, declarou que o personagem Deckard, interpretado por Ford, também era um robô. Creio que a intenção do diretor foi a de humanizar aquele robô, que assumira o papel de um policial por reconhecer que uma máquina, ainda que parecida com o homem em seu aspecto exterior, jamais poderá expressar sentimentos que foram impressos por Deus apenas nos seres criados à sua imagem e semelhança.
Sabemos que a condição do homem era de perfeição antes da entrada do pecado no cenário terreno. Depois disso, os nossos sentimentos ficaram embotados e a expressão do nosso amor pelo próximo passou a não fluir de maneira natural sobre todos os que nos cercam (e essa experiência é universal, experimentada por todos os seres humanos). O que até aqui escrevi vem da reflexão de uma declaração bíblica de que, em um tempo da existência humana na terra, "o amor de muitos esfriará".
A Bíblia afirma que a chegada desse tempo será reflexo do aumento da iniquidade. Para mim, esse tempo já chegou, já que observamos rotineiramente crimes, corrupção, traição, mentira, roubo, adultério, promiscuidade e prostituição.
Com o gradativo afrouxamento dos princípios Cristãos, e com o surgimento de várias correntes filosóficas e religiões, que sultilmente tentam banir a idéia da existência de valores absolutos, o homem tem se lançado nos braços do relativismo, ficando à mercê do seu próprio coração, o qual a Bíblia diz "que é enganoso". Enquanto não entendermos que o amor é expresso em ações concretas, viveremos nos enganando, por acharmos que amamos, tão somente, pelo fato de que declaramos com os nossos lábios.
Exponho francamente o meu receio de vir a me tornar, espiritualmente falando, um Robocop (filme, também da década de 80, que retratava um ser na condição de meio homem, meio máquina), um completo robô, ou algo parecido com o alienígena do filme Predador (1987), o qual precisou ser combatido por Arnold Schwarzenegger.
Por tudo que expus, tenho me lançado nos braços da graça divina e pedido muita misericórdia a Deus por minha vida, no sentido de que o meu velho homem seja crucificado a cada dia, pois apenas desta forma poderei ser luz do mundo e sal da terra como Jesus assim deseja para o seu povo.
Não é a toa que o apóstolo Paulo, de forma inspirada, exortou-nos da seguinte forma: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus em Cristo Jesus."
Como exemplo posso citar o cult-movie "Blade Runner" (1982), no qual um ex-policial, interpretado magnificamente por Harrison Ford, é encarregado de descobrir e eliminar vários robôs depois deles terem participado de um motim em trabalhos de colonização em outros planetas. O diretor do refeido filme (Ridley Scott), quase 20 anos depois, declarou que o personagem Deckard, interpretado por Ford, também era um robô. Creio que a intenção do diretor foi a de humanizar aquele robô, que assumira o papel de um policial por reconhecer que uma máquina, ainda que parecida com o homem em seu aspecto exterior, jamais poderá expressar sentimentos que foram impressos por Deus apenas nos seres criados à sua imagem e semelhança.
Sabemos que a condição do homem era de perfeição antes da entrada do pecado no cenário terreno. Depois disso, os nossos sentimentos ficaram embotados e a expressão do nosso amor pelo próximo passou a não fluir de maneira natural sobre todos os que nos cercam (e essa experiência é universal, experimentada por todos os seres humanos). O que até aqui escrevi vem da reflexão de uma declaração bíblica de que, em um tempo da existência humana na terra, "o amor de muitos esfriará".
A Bíblia afirma que a chegada desse tempo será reflexo do aumento da iniquidade. Para mim, esse tempo já chegou, já que observamos rotineiramente crimes, corrupção, traição, mentira, roubo, adultério, promiscuidade e prostituição.
Com o gradativo afrouxamento dos princípios Cristãos, e com o surgimento de várias correntes filosóficas e religiões, que sultilmente tentam banir a idéia da existência de valores absolutos, o homem tem se lançado nos braços do relativismo, ficando à mercê do seu próprio coração, o qual a Bíblia diz "que é enganoso". Enquanto não entendermos que o amor é expresso em ações concretas, viveremos nos enganando, por acharmos que amamos, tão somente, pelo fato de que declaramos com os nossos lábios.
Exponho francamente o meu receio de vir a me tornar, espiritualmente falando, um Robocop (filme, também da década de 80, que retratava um ser na condição de meio homem, meio máquina), um completo robô, ou algo parecido com o alienígena do filme Predador (1987), o qual precisou ser combatido por Arnold Schwarzenegger.
Por tudo que expus, tenho me lançado nos braços da graça divina e pedido muita misericórdia a Deus por minha vida, no sentido de que o meu velho homem seja crucificado a cada dia, pois apenas desta forma poderei ser luz do mundo e sal da terra como Jesus assim deseja para o seu povo.
Não é a toa que o apóstolo Paulo, de forma inspirada, exortou-nos da seguinte forma: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus em Cristo Jesus."
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