Palavra do leitor
- 13 de junho de 2021
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Desigrejados!
Nos dois artigos anteriores, tratei do assunto, face à Pandemia, dos cristãos terem deixado de congregar, em templos, para oferecerem culto a Deus; cheguei a informar que os Institutos de Pesquisas indicavam que o item "religião" mostrava a evolução dos diversos segmentos religiosos e, surpreendentemente, concluíam que a faixa que mais cresce é a dos "desigrejados", isso antes da Quarentena Pandêmica; não ateus, mas cristãos evangélicos que se afastaram de suas respectivas denominações.
Não quer isso dizer que passaram a desacreditar em Deus, não! Apenas deixaram de frequentar os cultos, mas vivem uma vida reta que não desagrada os desejos de Deus para seus filhos; há, inclusive, os que prestam cultos regulares, em família, e até com vizinhos simpatizantes do evangelho.
Conta-se, nas redes sociais, que um homem deixou de frequentar os cultos dominicais por algum aborrecimento que teve com alguém da igreja; ficou ausente por muito tempo.
O pastor ficou pensativo sobre o que poderia ter acontecido com aquele irmão, tendo em vista que sempre foi um cristão fiel, que nunca deixara de estar presente nos trabalhos da comunidade.
Um belo dia, sábado, ele decidiu ir à residência daquele homem [ovelha desgarrada, como diz a Palavra de Deus] para verificar se estava com problemas, doente quem sabe, precisando de uma ajuda.
O homem o convidou para entrar e voltou a sentar-se frente à uma lareira em pleno trabalho de aquecimento; o pastor, então, puxou uma cadeira, sentou-se ao lado e nada disse por um tempo considerável; repentinamente, o pastor, com o instrumento adequado para mexer com as brasas, retirou uma delas e a colocou no chão, fora da lareira, distante do fogo.
O dono da casa que observava tudo, ainda em silêncio, meditou sobre a brasa que, aos poucos, foi se apagando, quase virando um carvãozinho, frio e sem vida.
Decorrido mais um tempo, o pastor pediu licença para retirar-se, embora nada tenham conversado; antes de despedir-se, todavia, pegou novamente aquele instrumento e colocou a brasa semimorta [carvão] de volta na lareira; imediatamente aquele carvãozinho voltou a queimar, ficando vermelho, em chamas, com o calor do braseiro.
O pastor, então, pegou na mão do homem para despedir-se e ouviu dele: "Obrigado pelo sermão, estarei de volta ao templo, amanhã, no culto matutino."
Eu não queria mais tratar deste assunto, mas a questão vem incomodando o meu coração por cinco dias; cheguei à ousadia de propor soluções, estratégias, para que as denominações cristãs não deixem se perder os seus membros que, eventualmente, esfriaram na fé, face ao longo período de afastamento; sim, porque já há o esfriamento que tende a agravar-se caso o isolamento perdure por muito tempo.
O Senhor Jesus, em seu Sermão Profético, previu essa situação, não por pandemia, mas pelo crescimento da iniquidade, o que, também, já é uma realidade:
"E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos" (Mateus 24. 12).
Sim, há como não ser apanhado pelo desânimo, pelo esfriamento e o Senhor Jesus mesmo orientou: "Aquele, porém, que perseverar até o fim, será salvo" (v. 13).
Este é o trabalho que os remanescentes da pandemia deverão [deveremos] fazer, qual seja estar com os ausentes para que, como a brasinha, os ausentes não esfriem, não se apaguem, mas permaneçam firmes até o fim, recolocados que serão na "lareira" de Deus.
O salmista declara: "Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos" (Salmo 133. 1) – se unidos, creio, os irmãos não se afastam, não se isentam de receber o necessário calor humano que os irmãos na fé, em grupo, transmitem, além do fogo do Espírito Santo de Deus.
A Palavra de Deus preceitua, ainda: "Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel. Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima" (Hebreus 10. 23-25).
O futuro da Igreja, "dois ou três [ou mais] reunidos em nome do Senhor Jesus, com Ele presente", depende da ação evangelizadora dos cristãos remanescentes da pandemia.
Não podemos cruzar os braços, não devemos abandonar, à própria sorte, os que estão esfriando; temos que, cada qual com seus respectivos dons (I Coríntios 12), estar buscando comunhão com os irmãos, evitando que se apaguem!
Pense nisto!
Não quer isso dizer que passaram a desacreditar em Deus, não! Apenas deixaram de frequentar os cultos, mas vivem uma vida reta que não desagrada os desejos de Deus para seus filhos; há, inclusive, os que prestam cultos regulares, em família, e até com vizinhos simpatizantes do evangelho.
Conta-se, nas redes sociais, que um homem deixou de frequentar os cultos dominicais por algum aborrecimento que teve com alguém da igreja; ficou ausente por muito tempo.
O pastor ficou pensativo sobre o que poderia ter acontecido com aquele irmão, tendo em vista que sempre foi um cristão fiel, que nunca deixara de estar presente nos trabalhos da comunidade.
Um belo dia, sábado, ele decidiu ir à residência daquele homem [ovelha desgarrada, como diz a Palavra de Deus] para verificar se estava com problemas, doente quem sabe, precisando de uma ajuda.
O homem o convidou para entrar e voltou a sentar-se frente à uma lareira em pleno trabalho de aquecimento; o pastor, então, puxou uma cadeira, sentou-se ao lado e nada disse por um tempo considerável; repentinamente, o pastor, com o instrumento adequado para mexer com as brasas, retirou uma delas e a colocou no chão, fora da lareira, distante do fogo.
O dono da casa que observava tudo, ainda em silêncio, meditou sobre a brasa que, aos poucos, foi se apagando, quase virando um carvãozinho, frio e sem vida.
Decorrido mais um tempo, o pastor pediu licença para retirar-se, embora nada tenham conversado; antes de despedir-se, todavia, pegou novamente aquele instrumento e colocou a brasa semimorta [carvão] de volta na lareira; imediatamente aquele carvãozinho voltou a queimar, ficando vermelho, em chamas, com o calor do braseiro.
O pastor, então, pegou na mão do homem para despedir-se e ouviu dele: "Obrigado pelo sermão, estarei de volta ao templo, amanhã, no culto matutino."
Eu não queria mais tratar deste assunto, mas a questão vem incomodando o meu coração por cinco dias; cheguei à ousadia de propor soluções, estratégias, para que as denominações cristãs não deixem se perder os seus membros que, eventualmente, esfriaram na fé, face ao longo período de afastamento; sim, porque já há o esfriamento que tende a agravar-se caso o isolamento perdure por muito tempo.
O Senhor Jesus, em seu Sermão Profético, previu essa situação, não por pandemia, mas pelo crescimento da iniquidade, o que, também, já é uma realidade:
"E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos" (Mateus 24. 12).
Sim, há como não ser apanhado pelo desânimo, pelo esfriamento e o Senhor Jesus mesmo orientou: "Aquele, porém, que perseverar até o fim, será salvo" (v. 13).
Este é o trabalho que os remanescentes da pandemia deverão [deveremos] fazer, qual seja estar com os ausentes para que, como a brasinha, os ausentes não esfriem, não se apaguem, mas permaneçam firmes até o fim, recolocados que serão na "lareira" de Deus.
O salmista declara: "Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos" (Salmo 133. 1) – se unidos, creio, os irmãos não se afastam, não se isentam de receber o necessário calor humano que os irmãos na fé, em grupo, transmitem, além do fogo do Espírito Santo de Deus.
A Palavra de Deus preceitua, ainda: "Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel. Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima" (Hebreus 10. 23-25).
O futuro da Igreja, "dois ou três [ou mais] reunidos em nome do Senhor Jesus, com Ele presente", depende da ação evangelizadora dos cristãos remanescentes da pandemia.
Não podemos cruzar os braços, não devemos abandonar, à própria sorte, os que estão esfriando; temos que, cada qual com seus respectivos dons (I Coríntios 12), estar buscando comunhão com os irmãos, evitando que se apaguem!
Pense nisto!
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