Palavra do leitor
- 18 de maio de 2009
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Desconstruindo...
"E à nossa amada Afia, e a Arquipo, nosso camarada, e à igreja que está em tua casa." Filemom 1: 2
Você já se pegou naqueles dias em que você começa a se perguntar como poderia ser as coisas se elas fossem completamente diferentes do que temos hoje? Hoje me peguei nesses dias, comecei a me questionar principalmente sobre o formato de igreja que adotamos, baseada num modelo judaico de templo, centralizado e assumindo o legado estabelecido pela igreja romana medieval. Mas se não tivéssemos isso? se tudo fosse mais simples?
Gostaria de expor que nos dias de hoje, não me sinto a vontade de ir a algum templo, não possuo nenhum desejo de frequentar alguma igreja. Calma, não estou me desviando do evangelho, mas acredito que o cristianismo poderia ser mais pessoal e relacional, do que este modelo frio de igreja.
Lembro que quando o movimento G-12 ameçou a hegemonia da igreja contemporânea, muitos, inclusive eu, se levantaram contra este modelo, principalmente porque ele estava relacionado a um tipo de crescimento em PG, nesse sentido discordo, a igreja não deve se valer de cálculos para procurar crescer, pois a fé em Cristo é algo que transforma intensamente e não se baseia em números, mas em vidas, não é exato, muito pelo contrário, foge totalmente as regras aritméticas. Mas em partes esse modelo em célula, de igrejas em casas possuem seu valor.
Muitos denominam esse movimento de várias formas e as mais usuais são células e koinonias. Costumava frenquentar uma dessas koinonias e sinceramente, me sentia muito mais participante de uma igreja do que nestes moldes que seguimos. Sem politicagens, sem organogramas, sem estruturas, mas repletas de calor humano, cheias de sentimento, onde todos compartilham a fé. E no fim hoje acordei com esse sentimento, e se não existisse mais esse modelo? Poderíamos viver dessa forma, as igrejas se reunindo em casas, para compartilhar a fé. Alguns podem me perguntar, como fica então a propagação do evangelho? Do jeito que deveria ser, nós proclamaríamos esse evangelho, mas de forma diferente, pois não usaríamos como argumento, frequentar igreja A ou B, porque possuem uma programação atrativa, mas o argumento seria de que esse evangelho que sigo, transforma nossas vidas e nos faz ver o mundo baseado num amor que nunca vamos compreender sem experimentá-lo. E assim, uma nova igreja se funda, uma nova casa para se compartilhar a mensagem.
Entendo que assim, o discipulado cristão é mais eficiente. E a doutrina, me perguntariam também? Ela se simplificaria, centralizada no que Cristo fez por nós e em nós. Essa doutrina seria a de compartilhar o amor de Deus uns com os outros, confessando nossos pecados e auxiliando uns aos outros. Sem a pressão de uma denominação, apenas a igreja que fica em tua casa. No fim seríamos o movimento da igreja que se desloca, que se move, que compartilha, que chora junto, que vive junto, que celebra e que ceia. E o ministério pastoral? Não teríamos, pois todos seríam pastores uns dos outros, orando e se importando uns com os outros. Seria um cristianismo sem anônimos. Esse modelo que vivemos, é cheio de anonimato, individualismos e sofrimento. Nesse formato que defendo, não há espaço para isso, pois todos seriam conhecidos e se dariam a conhecer, pois é baseado num amor verdadeiro e real.
Fico sonhando com isso e imaginando que esse seria um modelo ideal de cristianismo, que importa se esse modelo que conhecemos acabar? Por que temos tanto medo disso, será que não conseguimos viver de outra forma esse evangelho? Por que escravizá-lo a um sistema?
Bem, isso é apenas um sonho... e de volta a matrix
www.descansodaalma.blogspot.com
Você já se pegou naqueles dias em que você começa a se perguntar como poderia ser as coisas se elas fossem completamente diferentes do que temos hoje? Hoje me peguei nesses dias, comecei a me questionar principalmente sobre o formato de igreja que adotamos, baseada num modelo judaico de templo, centralizado e assumindo o legado estabelecido pela igreja romana medieval. Mas se não tivéssemos isso? se tudo fosse mais simples?
Gostaria de expor que nos dias de hoje, não me sinto a vontade de ir a algum templo, não possuo nenhum desejo de frequentar alguma igreja. Calma, não estou me desviando do evangelho, mas acredito que o cristianismo poderia ser mais pessoal e relacional, do que este modelo frio de igreja.
Lembro que quando o movimento G-12 ameçou a hegemonia da igreja contemporânea, muitos, inclusive eu, se levantaram contra este modelo, principalmente porque ele estava relacionado a um tipo de crescimento em PG, nesse sentido discordo, a igreja não deve se valer de cálculos para procurar crescer, pois a fé em Cristo é algo que transforma intensamente e não se baseia em números, mas em vidas, não é exato, muito pelo contrário, foge totalmente as regras aritméticas. Mas em partes esse modelo em célula, de igrejas em casas possuem seu valor.
Muitos denominam esse movimento de várias formas e as mais usuais são células e koinonias. Costumava frenquentar uma dessas koinonias e sinceramente, me sentia muito mais participante de uma igreja do que nestes moldes que seguimos. Sem politicagens, sem organogramas, sem estruturas, mas repletas de calor humano, cheias de sentimento, onde todos compartilham a fé. E no fim hoje acordei com esse sentimento, e se não existisse mais esse modelo? Poderíamos viver dessa forma, as igrejas se reunindo em casas, para compartilhar a fé. Alguns podem me perguntar, como fica então a propagação do evangelho? Do jeito que deveria ser, nós proclamaríamos esse evangelho, mas de forma diferente, pois não usaríamos como argumento, frequentar igreja A ou B, porque possuem uma programação atrativa, mas o argumento seria de que esse evangelho que sigo, transforma nossas vidas e nos faz ver o mundo baseado num amor que nunca vamos compreender sem experimentá-lo. E assim, uma nova igreja se funda, uma nova casa para se compartilhar a mensagem.
Entendo que assim, o discipulado cristão é mais eficiente. E a doutrina, me perguntariam também? Ela se simplificaria, centralizada no que Cristo fez por nós e em nós. Essa doutrina seria a de compartilhar o amor de Deus uns com os outros, confessando nossos pecados e auxiliando uns aos outros. Sem a pressão de uma denominação, apenas a igreja que fica em tua casa. No fim seríamos o movimento da igreja que se desloca, que se move, que compartilha, que chora junto, que vive junto, que celebra e que ceia. E o ministério pastoral? Não teríamos, pois todos seríam pastores uns dos outros, orando e se importando uns com os outros. Seria um cristianismo sem anônimos. Esse modelo que vivemos, é cheio de anonimato, individualismos e sofrimento. Nesse formato que defendo, não há espaço para isso, pois todos seriam conhecidos e se dariam a conhecer, pois é baseado num amor verdadeiro e real.
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