Palavra do leitor
- 20 de janeiro de 2014
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Desconforto eterno (Lc 16.19-31)
No texto mencionado, Lucas registra a fala de Jesus mostrando que há lugares distintos para os humanos depois da morte. Felicidade eterna para uns e desconforto para outros. Mas hoje vamos refletir um pouco sobre o desconforto que enfrentarão os que não alcançarem o céu.
Após a morte, a consciência e os sentimentos de intensa alegria ou sofrimentos são plenamente restaurados. Lc 16.23 aponta sofrimentos intensos. “No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio.” No inferno, o homem referido no texto percebe o prejuízo irrecuperável e nota qual o trâmite a ser seguido pelos viventes que não querem ir para lá. Expressa algumas ações tardias e inúteis das quais trataremos em Lc 16.19-31.
1. Oração desnorteada. “Pai Abraão, tem misericórdia de mim!” Duas incoerências nesta oração. A primeira é que a oração deve ser direcionada a Deus. Ele é quem tem o poder de decidir em favor dos devotos. A segunda é que Deus não atende aos pedidos de misericórdias para quem já está condenado. É tarde demais para clamar. O tempo de clamar a Deus por misericórdia é hoje, é enquanto se vive.
2. Insuficiência missionária. “Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento”. A virtude missionária também está fracassada, pois o tempo passou. Sabe que os irmãos estão na mesma derrocada. Vivem na incredulidade ou descaminho religioso que não conduz ao céu.Reconhece que não tem como voltar e acudir seus entes queridos. Expressa amor profundo sem poder abraçá-los e deseja outro destino para eles e inutilmente ora novamente intercedendo para que vá alguém do céu testemunhar. É tarde demais. Após a morte, é impossível fazer o serviço missionário que não se fez em vida.
3. Clamor inábil. “Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão”. Não tinha entendimento da inabilidade dos que morrem, conforme Hb 9.27 “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, [...].” Os mortos não influenciam os vivos. Tal homem descobriu tarde demais que o arrependimento é necessário e que é inútil clamar por arrependimento quando se está no inferno. As intercessões são feitas enquanto se vive ou nunca mais.
Aquele homem teve algumas virtudes que não surtiram efeito, pois não só o direcionamento de sua oração estava errado, mas também o tempo oportuno tinha passado. Ele manifestou desejo missionário quando esse estava fora de todas as possibilidades e clamou pelo arrependimento de sua família estando fora da área da assistência benéfica de Deus. Devemos direcionar a Deus a nossa oração, zelar pela nossa virtude missionária e executá-la e clamar pelo arrependimento da família e de outros em nosso tempo de vida aqui, antes da chamada final.
Após a morte, a consciência e os sentimentos de intensa alegria ou sofrimentos são plenamente restaurados. Lc 16.23 aponta sofrimentos intensos. “No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio.” No inferno, o homem referido no texto percebe o prejuízo irrecuperável e nota qual o trâmite a ser seguido pelos viventes que não querem ir para lá. Expressa algumas ações tardias e inúteis das quais trataremos em Lc 16.19-31.
1. Oração desnorteada. “Pai Abraão, tem misericórdia de mim!” Duas incoerências nesta oração. A primeira é que a oração deve ser direcionada a Deus. Ele é quem tem o poder de decidir em favor dos devotos. A segunda é que Deus não atende aos pedidos de misericórdias para quem já está condenado. É tarde demais para clamar. O tempo de clamar a Deus por misericórdia é hoje, é enquanto se vive.
2. Insuficiência missionária. “Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento”. A virtude missionária também está fracassada, pois o tempo passou. Sabe que os irmãos estão na mesma derrocada. Vivem na incredulidade ou descaminho religioso que não conduz ao céu.Reconhece que não tem como voltar e acudir seus entes queridos. Expressa amor profundo sem poder abraçá-los e deseja outro destino para eles e inutilmente ora novamente intercedendo para que vá alguém do céu testemunhar. É tarde demais. Após a morte, é impossível fazer o serviço missionário que não se fez em vida.
3. Clamor inábil. “Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão”. Não tinha entendimento da inabilidade dos que morrem, conforme Hb 9.27 “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, [...].” Os mortos não influenciam os vivos. Tal homem descobriu tarde demais que o arrependimento é necessário e que é inútil clamar por arrependimento quando se está no inferno. As intercessões são feitas enquanto se vive ou nunca mais.
Aquele homem teve algumas virtudes que não surtiram efeito, pois não só o direcionamento de sua oração estava errado, mas também o tempo oportuno tinha passado. Ele manifestou desejo missionário quando esse estava fora de todas as possibilidades e clamou pelo arrependimento de sua família estando fora da área da assistência benéfica de Deus. Devemos direcionar a Deus a nossa oração, zelar pela nossa virtude missionária e executá-la e clamar pelo arrependimento da família e de outros em nosso tempo de vida aqui, antes da chamada final.
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