Palavra do leitor
- 13 de setembro de 2007
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Descobri que sou herege!
Creio que, em outros tempos, seria mandado para a fogueira! Não pela "Santa Inquisição Católica", mas pela inquisição protestante, ou melhor evangélica! A maior acusação seria a mais comum, ou seja, a "audácia" de pensar ou crer sem estar amarrado à cartilha vigente no meio evangélico! É o que penso após os ataques que tenho sofrido, até de pessoas chegadas a mim, com violências verbais diretas ou indiretas, tentando me demover do que afirmo crer.
Descobri que sou herege por não aceitar o batismo de imersão como a única recomendação bíblica. O motivo de minha heresia foi dizer que Ezequiel 36.25-27 indica que o evangelho traria o batismo de aspersão seguido do batismo do Espírito Santo e da mudança de vida (coração novo).
Descobri que sou herege porque não aceito o dízimo como ordenança aplicável aos crentes da Nova Aliança. O motivo de minha heresia foi entender, ao ler em Atos 15.28-29 - "Porque pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas necessárias: Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição; e destas coisas fareis bem de vos guardar. Bem vos vá" - que esta recomendação também excluía o dízimo como ordenança (imposição), pois se dirigia a um povo não judeu e, portanto, não acostumado ao dízimo. Aliás, para piorar a situação, tive a audácia de dizer que retirar o dízimo do palavrório cristão traria benefício a este nome, tão aviltado por líderes que só enxergam o bolso do fiel. Nem refrescou dizer que acredito ser bom que "cada um contribua segundo propôs no seu coração."
Descobri que sou herege porque afirmei não concordar com pastores dando cajadada nas ovelhas para as trazerem para o caminho. Nem adiantou dizer que, pela Bíblia, cajadada é reservada aos lobos, não às ovelhas e que cabe aos pastores, quando necessário, curar-lhes as feridas provocadas pelos lobos ou por ter se metido em caminhos tortuosos. É que, ao ler João 10.4 - "Depois de conduzir para fora todas as que lhe pertencem, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz"- entendi que o pastor cuida das ovelhas, não o contrário. Além do mais, entendi que as ovelhas seguem livremente o pastor num vínculo de confiança e amor, não de cobrança e ameaça.
Descobri que sou herege porque afirmei crer que ninguém ainda foi para o céu, nem mesmo os mortos em Cristo; todos estão aguardando o soar da trombeta que anunciará a segunda vinda de Cristo, para buscar a sua Igreja. O motivo foi que, ao ler em I Tessalonicenses 4.15-17 - "Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem. Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor" - afirmei que nenhum salvo iria para o céu após a morte para depois ser ressuscitado e subir de novo para o mesmo céu. Pior quando afirmei que, quando Jesus disse que iria preparar lugar e voltaria para buscar os seus, em João 14.2-3, estava se referindo a um único evento, a Sua segunda vinda e que ninguém, antes disso, subiria aos céus.
Descobri que sou herege ao dizer que as duas testemunhas citadas em Apocalipse 11, podem ser, Moisés e Elias. Afirmaram-me que isto era impossível pois Moisés já tinha morrido e, segundo a Bíblia, "aos homens está ordenado morrerem uma só vez", e que apenas Enoque seria testemunha junto a Elias. Quase "apanhei" ao perguntar como ficava a situação de Lázaro que tinha morrido uma vez, sendo ressuscitado por Jesus e, com certeza, morrido uma segunda vez? E os demais que Jesus, sem contar a participação dos apóstolos, tinha ressuscitado? Como fica a questão de Moisés que apareceu no Monte da Transfiguração? Estava morto junto a Elias? Os fenômenos citados como próprios das duas testemunhas não são idênticos aos praticados por Elias e Moisés? Ou seja: "Elas têm poder para fechar o céu, para que não chova durante os dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue, e para ferir a terra com toda sorte de pragas, quantas vezes quiserem" (Ap 11.6).
Descobri que sou herege ao afirmar que apenas Deus nos garante permanecermos salvos. É que li em Filipenses 2.13, "...efetuai a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade." Somos totalmente dependes da Graça (boa vontade) de Deus! Disse mais: somos alertados a temer se pensamos que nossas obras (o efetuar) cooperam para a nossa salvação.
Descobri que sou herege, para os que seguem a cartilha da teologia sistemática, em muito mais coisas. Mas, felizmente, descobri que não estou sozinho.
Se a "inquisição" não me pegar, colocarei aqui neste espaço.
Descobri que sou herege por não aceitar o batismo de imersão como a única recomendação bíblica. O motivo de minha heresia foi dizer que Ezequiel 36.25-27 indica que o evangelho traria o batismo de aspersão seguido do batismo do Espírito Santo e da mudança de vida (coração novo).
Descobri que sou herege porque não aceito o dízimo como ordenança aplicável aos crentes da Nova Aliança. O motivo de minha heresia foi entender, ao ler em Atos 15.28-29 - "Porque pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas necessárias: Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição; e destas coisas fareis bem de vos guardar. Bem vos vá" - que esta recomendação também excluía o dízimo como ordenança (imposição), pois se dirigia a um povo não judeu e, portanto, não acostumado ao dízimo. Aliás, para piorar a situação, tive a audácia de dizer que retirar o dízimo do palavrório cristão traria benefício a este nome, tão aviltado por líderes que só enxergam o bolso do fiel. Nem refrescou dizer que acredito ser bom que "cada um contribua segundo propôs no seu coração."
Descobri que sou herege porque afirmei não concordar com pastores dando cajadada nas ovelhas para as trazerem para o caminho. Nem adiantou dizer que, pela Bíblia, cajadada é reservada aos lobos, não às ovelhas e que cabe aos pastores, quando necessário, curar-lhes as feridas provocadas pelos lobos ou por ter se metido em caminhos tortuosos. É que, ao ler João 10.4 - "Depois de conduzir para fora todas as que lhe pertencem, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz"- entendi que o pastor cuida das ovelhas, não o contrário. Além do mais, entendi que as ovelhas seguem livremente o pastor num vínculo de confiança e amor, não de cobrança e ameaça.
Descobri que sou herege porque afirmei crer que ninguém ainda foi para o céu, nem mesmo os mortos em Cristo; todos estão aguardando o soar da trombeta que anunciará a segunda vinda de Cristo, para buscar a sua Igreja. O motivo foi que, ao ler em I Tessalonicenses 4.15-17 - "Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem. Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor" - afirmei que nenhum salvo iria para o céu após a morte para depois ser ressuscitado e subir de novo para o mesmo céu. Pior quando afirmei que, quando Jesus disse que iria preparar lugar e voltaria para buscar os seus, em João 14.2-3, estava se referindo a um único evento, a Sua segunda vinda e que ninguém, antes disso, subiria aos céus.
Descobri que sou herege ao dizer que as duas testemunhas citadas em Apocalipse 11, podem ser, Moisés e Elias. Afirmaram-me que isto era impossível pois Moisés já tinha morrido e, segundo a Bíblia, "aos homens está ordenado morrerem uma só vez", e que apenas Enoque seria testemunha junto a Elias. Quase "apanhei" ao perguntar como ficava a situação de Lázaro que tinha morrido uma vez, sendo ressuscitado por Jesus e, com certeza, morrido uma segunda vez? E os demais que Jesus, sem contar a participação dos apóstolos, tinha ressuscitado? Como fica a questão de Moisés que apareceu no Monte da Transfiguração? Estava morto junto a Elias? Os fenômenos citados como próprios das duas testemunhas não são idênticos aos praticados por Elias e Moisés? Ou seja: "Elas têm poder para fechar o céu, para que não chova durante os dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue, e para ferir a terra com toda sorte de pragas, quantas vezes quiserem" (Ap 11.6).
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