Palavra do leitor
- 25 de março de 2009
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Descansando em Deus
Ah, se agíssemos com Deus como nossos cães agem conosco.
Um dia desses quando chegava em casa, meu cão me recebeu com pequenos uivos - como quem pede algo - e com saltos espalhafatosos. Ele não havia ido na rua fazer suas necessidades e nem tampouco havia se alimentado. Notei que após ter pedido a seu modo, ele se deitou calmamente no chão, como quem simplesmente confiava que seria satisfeito.
O que nos diferencia dos seres irracionais é, obviamente, a nossa capacidade de raciocinio. Ele pode funcionar para o bem e para o mau. É através dele que compreendemos o caráter de Deus e é por meio dele que muitas vezes nos rebelamos contra Ele por nos julgarmos auto-suficientes ou por diversos outros motivos "racionais".
O cão não entende. Sua única opção é aceitar suas condições e ser submisso. Se ele conseguisse raciocinar, poderia julgar o fato de eu olhar os bilhetes na geladeira antes de levá-lo na rua como algum tipo de má vontade e se rebelar contra mim. Mas a única coisa que eu acredito que ele percebe em seu limitado instinto animal é que até então eu nunca permiti que ele passasse fome e que uma hora ou outra eu acabaria satisfazendo suas necessidades. Isso era tudo que ele precisava para deitar-se no canto da sala calmamente e descansar.
Um dia desses quando chegava em casa, meu cão me recebeu com pequenos uivos - como quem pede algo - e com saltos espalhafatosos. Ele não havia ido na rua fazer suas necessidades e nem tampouco havia se alimentado. Notei que após ter pedido a seu modo, ele se deitou calmamente no chão, como quem simplesmente confiava que seria satisfeito.
O que nos diferencia dos seres irracionais é, obviamente, a nossa capacidade de raciocinio. Ele pode funcionar para o bem e para o mau. É através dele que compreendemos o caráter de Deus e é por meio dele que muitas vezes nos rebelamos contra Ele por nos julgarmos auto-suficientes ou por diversos outros motivos "racionais".
O cão não entende. Sua única opção é aceitar suas condições e ser submisso. Se ele conseguisse raciocinar, poderia julgar o fato de eu olhar os bilhetes na geladeira antes de levá-lo na rua como algum tipo de má vontade e se rebelar contra mim. Mas a única coisa que eu acredito que ele percebe em seu limitado instinto animal é que até então eu nunca permiti que ele passasse fome e que uma hora ou outra eu acabaria satisfazendo suas necessidades. Isso era tudo que ele precisava para deitar-se no canto da sala calmamente e descansar.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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