Palavra do leitor
- 05 de julho de 2013
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Decadência 21
“Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, tu, ó terra; porque o fala o Senhor: Criei filhos, e engrandeci-os; mas eles se rebelaram contra mim. O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende.” Is 1; 2 e 3
Deus denunciou a sapiência do seu povo, como inferior à dos animais. Salomão nivelou-nos num inglório zero a zero; “Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.” Ecl 3; 19
Se, empatar com os bichos, como na ótica salomônica não é nada honroso, que dizer de estar abaixo, como bradou Isaías?
De certo modo, a sabedoria popular, corrobora isso. Tem um ditado que versa: “gato escaldado, sente medo de água fria”. Que significa? Que uma experiência dolorosa, incute no instinto animal aversão até por algo apenas semelhante.
Acaso agem assim os humanos viciados, seja em álcool, cigarro, ou outra droga qualquer? Forçoso nos é admitir, que os animais “sabem” mesmo, muito mais que nós.
Contudo, segundo a teoria evolucionista, nós seríamos o supra sumo, o animal que está no ápice da evolução. Melhor; saímos do instintivo, como aqueles, para o racional, podendo lidar com abstrações, causas e consequências.
Entretanto, nosso “modus vivendi” denuncia que “evoluímos” para baixo. Segundo o intróito de Isaías, a causa do embrutecimento deriva da rebelião contra Deus.
Paulo advertiu que isso seria muito acentuado nos últimos dias; “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.” II Tim 3; 1 - 5
Um dos predicados alistados acima, nos coloca de novo abaixo da bicharada; “Sem afeto natural…” Ora, isso os animais têm de sobra; experimente ameaçar a um filhote com os pais por perto.
Apesar de termos toda sorte de conhecimento ao dispor, as coisas ainda se decidem por caminhos emocionais, baseadas em preferências instintivas, antes, que em reflexão, conhecimento. A disciplina é chamada de opressão; o vandalismo, de liberdade; os valores sóbrios e os bons costumes, de retrógrados; numa anatematização cronológica, como se, adiante estivesse o upgrade da civilização, e para trás, apenas o erro.
Será assim mesmo? Por que então, as melhores peças de teatro ainda são as que foram escritas na antiguidade? Se perdeu o gosto pela música clássica, e consumimos os Tchê Tchê re re, Le Le Le, "Se te pego" e "bundalelês" da moda?
Por que nunca mais surgiu outra Branca de Neve, Patinho Feio, Chapeuzinho Vermelho, entre os personagens infantis? Por que em lugar dos grandes tribunos do passado, temos apedeutas demagogos, assassinando ao idioma, à verdade e à decência nos palanques políticos?
Por que em lugar de idealistas pretéritos, que enfrentavam opressão pelo direito de informar, temos vastos setores de imprensa, militante, ao invés de informante, como deveria ser seu papel? Na verdade, já é danoso aos fatos, termos uma imprensa pela empresa, não pela imprensa em si; que dizer da ideologicamente alinhada?
Por que na religião, em lugar de líderes que davam a vida pela causa, como Luther King, Mahatma Ghandi, temos mercenários que fazem da boa vida, sua causa?
Porque gostemos da ópera ou não, ao invés do aperfeiçoamento civilizatório, vivemos em plena decadência moral e espiritual.
Então, do jeito que a banda toca, na política, nas artes, e na religião, ser alguém “à frente do seu tempo,” pode ser uma afronta, antes, que um elogio.
Afinal a areia movediça do tempo, engoliu a razão, valores, a moral, o bom gosto; e a plebe soltou os bichos. Com todo o respeito aos bichos, claro! Afinal, quando, na música “O Progresso” Roberto Carlos cantou: “Eu queria ser civilizado como os animais”, pareceu-me um exagero; hoje, parece uma sábia oração.
Cabe àqueles que dizem pertencer ao povo do Senhor, considerar, que o tempo de Deus julgar à humanidade, se abrevia; não aconteça conosco, perdermos para os bichos outra vez.
“Até a cegonha no céu conhece os seus tempos determinados; e a rola, e o grou e a andorinha observam o tempo da sua arribação; mas o meu povo não conhece o juízo do Senhor.” Jr 8; 7
“A coragem é filha da prudência, não da temeridade.” Pedro Barca
Deus denunciou a sapiência do seu povo, como inferior à dos animais. Salomão nivelou-nos num inglório zero a zero; “Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.” Ecl 3; 19
Se, empatar com os bichos, como na ótica salomônica não é nada honroso, que dizer de estar abaixo, como bradou Isaías?
De certo modo, a sabedoria popular, corrobora isso. Tem um ditado que versa: “gato escaldado, sente medo de água fria”. Que significa? Que uma experiência dolorosa, incute no instinto animal aversão até por algo apenas semelhante.
Acaso agem assim os humanos viciados, seja em álcool, cigarro, ou outra droga qualquer? Forçoso nos é admitir, que os animais “sabem” mesmo, muito mais que nós.
Contudo, segundo a teoria evolucionista, nós seríamos o supra sumo, o animal que está no ápice da evolução. Melhor; saímos do instintivo, como aqueles, para o racional, podendo lidar com abstrações, causas e consequências.
Entretanto, nosso “modus vivendi” denuncia que “evoluímos” para baixo. Segundo o intróito de Isaías, a causa do embrutecimento deriva da rebelião contra Deus.
Paulo advertiu que isso seria muito acentuado nos últimos dias; “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.” II Tim 3; 1 - 5
Um dos predicados alistados acima, nos coloca de novo abaixo da bicharada; “Sem afeto natural…” Ora, isso os animais têm de sobra; experimente ameaçar a um filhote com os pais por perto.
Apesar de termos toda sorte de conhecimento ao dispor, as coisas ainda se decidem por caminhos emocionais, baseadas em preferências instintivas, antes, que em reflexão, conhecimento. A disciplina é chamada de opressão; o vandalismo, de liberdade; os valores sóbrios e os bons costumes, de retrógrados; numa anatematização cronológica, como se, adiante estivesse o upgrade da civilização, e para trás, apenas o erro.
Será assim mesmo? Por que então, as melhores peças de teatro ainda são as que foram escritas na antiguidade? Se perdeu o gosto pela música clássica, e consumimos os Tchê Tchê re re, Le Le Le, "Se te pego" e "bundalelês" da moda?
Por que nunca mais surgiu outra Branca de Neve, Patinho Feio, Chapeuzinho Vermelho, entre os personagens infantis? Por que em lugar dos grandes tribunos do passado, temos apedeutas demagogos, assassinando ao idioma, à verdade e à decência nos palanques políticos?
Por que em lugar de idealistas pretéritos, que enfrentavam opressão pelo direito de informar, temos vastos setores de imprensa, militante, ao invés de informante, como deveria ser seu papel? Na verdade, já é danoso aos fatos, termos uma imprensa pela empresa, não pela imprensa em si; que dizer da ideologicamente alinhada?
Por que na religião, em lugar de líderes que davam a vida pela causa, como Luther King, Mahatma Ghandi, temos mercenários que fazem da boa vida, sua causa?
Porque gostemos da ópera ou não, ao invés do aperfeiçoamento civilizatório, vivemos em plena decadência moral e espiritual.
Então, do jeito que a banda toca, na política, nas artes, e na religião, ser alguém “à frente do seu tempo,” pode ser uma afronta, antes, que um elogio.
Afinal a areia movediça do tempo, engoliu a razão, valores, a moral, o bom gosto; e a plebe soltou os bichos. Com todo o respeito aos bichos, claro! Afinal, quando, na música “O Progresso” Roberto Carlos cantou: “Eu queria ser civilizado como os animais”, pareceu-me um exagero; hoje, parece uma sábia oração.
Cabe àqueles que dizem pertencer ao povo do Senhor, considerar, que o tempo de Deus julgar à humanidade, se abrevia; não aconteça conosco, perdermos para os bichos outra vez.
“Até a cegonha no céu conhece os seus tempos determinados; e a rola, e o grou e a andorinha observam o tempo da sua arribação; mas o meu povo não conhece o juízo do Senhor.” Jr 8; 7
“A coragem é filha da prudência, não da temeridade.” Pedro Barca
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