Palavra do leitor
- 14 de novembro de 2010
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De volta ao passado: relembrando um momento difícil!
O que se encontra escrito abaixo, foi relatado por mim quando já estava no 8° dia de internamento (de um total de 16), decorrente de um novo problema cardíaco, que desta vez resultou numa cirurgia bastante invasiva, poucos meses depois de ter feito uma angioplastia com colocação de stent.
O tom das palavras parecia de incerteza quanto à minha sobrevivência física, do tipo "não sei se vou, não sei se fico".
Eis o que escrevi em 24 de outubro de 2010 (a cirurgia só ocorreu em 29/10/2010; e a alta hospitar, em 03 de novembro):
"Desperdicei tanto tempo da minha vida, mesmo depois de convertido, dando importância a coisas tão sem significados para a alma e o espírito. Valorizando o que era tátil, material, deixei de atribuir o valor devido às pessoas, a quem a teologia chama de a coroa da criação. Passados 43 anos de vida física, tendo que enfrentar uma cirurgia coronariana, apenas aguardando a liberação do procedimento pelo plano de saúde, já estando há uma semana internado, vejo e sinto a minha vulnerabilidade existencial na sua forma mais intensa, inclusive depois de ter ficado alguns dias na UTI, onde, pela graça divina, ninguém entrou em óbito, embora duas pessoas tenham chegado bem perto disto. Saído da UTI em 21 de outubro, e já em um dos quartos daquele 6º andar do hospital, só me resta subir mais dois andares para repetir parte do seguinte refrão da música "Paralelas", de autoria de Belchior: "No apartamento, oitavo andar, abro a vidraça e grito, grito quando o carro passa ... !". Num compasso de espera, só Deus sabe o que acontecerá comigo, e, assim, não sei se vou, não sei se fico ! Quero ficar, mas bem sei que as lutas continuarão: tentações, fraquezas, perdas, incompreensões. Também sei que, se ainda ficar, Deus não deixará faltar a sua graça sobre mim, não me negará o pão de cada dia, nem jamais retirará de mim o seu Santo Espírito, e continuará me fazendo perseverar na doutrina de Cristo e dos Apóstolos. Se for embora, segundo a promessa divina, experimentarei os benefícios eternos oriundos da salvação que Jesus conquistou para mim, ao morrer, em meu lugar, na cruz do calvário, dois mil anos atrás. No céu, lugar infinitamente melhor, não entrará pecado, tristeza, nem dor. Portanto, estou nas mãos de Deus, que certamente sabe o que é melhor para mim. Meu sonho e desejo mais profundo é que todos os homens, ainda vivos, se convertam a Cristo. Portanto, até breve ! Todavia, não sei se os verei ainda aqui (na terra), ou se lá no céu, destino garantido para todos os verdadeiros cristãos ! Caso ainda fique, comemorarei o Natal 2010 declarando que "Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente" (Hebreus 13:8). Nestes dias que antecedem a realização da cirurgia, apego-me à seguinte passagem bíblica: "Faze bem ao teu servo, para que eu viva; assim observarei a tua palavra" (Salmo 119:17)".
De volta ao presente, em 14 de novembro, Domingo, Dia do Senhor, recupero-me satisfatoriamente do procedimento cirúrgico a que me submeti, sabendo da necessidade de seguir as recomendações médicas, e aproveito este espaço para pedir orações em meu favor, além de agradecer aos inúmeros profissionais da saúde (especialmente ao Cirurgião Cardíaco Dr. Fernando Moraes e às Doutoras/Cardiologistas Márcia Cristina e Socorro Lira) que me acompanharam durante a minha permanência no hospital.
Aqui, não poderia deixar de agradecer à minha imensa família, tesouro de infinito valor, nas pessoas de minha mãe, Dinha, meus irmãos Antônio, Izabel Cristina e Paulo, sobrinhas, tios, tias, primas, primos, cunhado, cunhadas, além dos amigos e irmãos da fé.
E a Jesus Cristo, tributo toda a honra, toda a glória e todo o louvor !
O tom das palavras parecia de incerteza quanto à minha sobrevivência física, do tipo "não sei se vou, não sei se fico".
Eis o que escrevi em 24 de outubro de 2010 (a cirurgia só ocorreu em 29/10/2010; e a alta hospitar, em 03 de novembro):
"Desperdicei tanto tempo da minha vida, mesmo depois de convertido, dando importância a coisas tão sem significados para a alma e o espírito. Valorizando o que era tátil, material, deixei de atribuir o valor devido às pessoas, a quem a teologia chama de a coroa da criação. Passados 43 anos de vida física, tendo que enfrentar uma cirurgia coronariana, apenas aguardando a liberação do procedimento pelo plano de saúde, já estando há uma semana internado, vejo e sinto a minha vulnerabilidade existencial na sua forma mais intensa, inclusive depois de ter ficado alguns dias na UTI, onde, pela graça divina, ninguém entrou em óbito, embora duas pessoas tenham chegado bem perto disto. Saído da UTI em 21 de outubro, e já em um dos quartos daquele 6º andar do hospital, só me resta subir mais dois andares para repetir parte do seguinte refrão da música "Paralelas", de autoria de Belchior: "No apartamento, oitavo andar, abro a vidraça e grito, grito quando o carro passa ... !". Num compasso de espera, só Deus sabe o que acontecerá comigo, e, assim, não sei se vou, não sei se fico ! Quero ficar, mas bem sei que as lutas continuarão: tentações, fraquezas, perdas, incompreensões. Também sei que, se ainda ficar, Deus não deixará faltar a sua graça sobre mim, não me negará o pão de cada dia, nem jamais retirará de mim o seu Santo Espírito, e continuará me fazendo perseverar na doutrina de Cristo e dos Apóstolos. Se for embora, segundo a promessa divina, experimentarei os benefícios eternos oriundos da salvação que Jesus conquistou para mim, ao morrer, em meu lugar, na cruz do calvário, dois mil anos atrás. No céu, lugar infinitamente melhor, não entrará pecado, tristeza, nem dor. Portanto, estou nas mãos de Deus, que certamente sabe o que é melhor para mim. Meu sonho e desejo mais profundo é que todos os homens, ainda vivos, se convertam a Cristo. Portanto, até breve ! Todavia, não sei se os verei ainda aqui (na terra), ou se lá no céu, destino garantido para todos os verdadeiros cristãos ! Caso ainda fique, comemorarei o Natal 2010 declarando que "Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente" (Hebreus 13:8). Nestes dias que antecedem a realização da cirurgia, apego-me à seguinte passagem bíblica: "Faze bem ao teu servo, para que eu viva; assim observarei a tua palavra" (Salmo 119:17)".
De volta ao presente, em 14 de novembro, Domingo, Dia do Senhor, recupero-me satisfatoriamente do procedimento cirúrgico a que me submeti, sabendo da necessidade de seguir as recomendações médicas, e aproveito este espaço para pedir orações em meu favor, além de agradecer aos inúmeros profissionais da saúde (especialmente ao Cirurgião Cardíaco Dr. Fernando Moraes e às Doutoras/Cardiologistas Márcia Cristina e Socorro Lira) que me acompanharam durante a minha permanência no hospital.
Aqui, não poderia deixar de agradecer à minha imensa família, tesouro de infinito valor, nas pessoas de minha mãe, Dinha, meus irmãos Antônio, Izabel Cristina e Paulo, sobrinhas, tios, tias, primas, primos, cunhado, cunhadas, além dos amigos e irmãos da fé.
E a Jesus Cristo, tributo toda a honra, toda a glória e todo o louvor !
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