Palavra do leitor
- 21 de junho de 2010
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De volta à terra natal
Voltar à terra natal é sempre uma sensação agradável, muitas vezes comparada a um sonho.
Rever lugares antigos onde outrora a vida sorria e a alegria era constante e real... Encontrar velhos amigos e abraçá-los e relembrar momentos de paz e de intensa felicidade.
Recordar passeios e brincadeiras sadias que o tempo e a distância não conseguiram apagar... É o reencontro que marca o retorno às origens e enche o coração de alegria e muitas vezes os olhos de lágrimas. Tudo recomeça de volta à terra natal.
O coração bate mais forte, a curiosidade é aguçada diante de tudo que se descortina e toca. Sons e imagens que antes faziam parte apenas da imaginação, agora são realidade, algo palpável que sorri e nos convida.
O vento, símbolo da liberdade, bate no rosto, espalha os cabelos e comunica a sua mensagem e oferece a sua especial recepção. As ruas com as suas esquinas e sua poesia parecem entender o momento e se enchem de novidades que podem ser pequenos detalhes que agora revemos e amamos. É a alegria presente em tudo vestindo de cores o doce regresso.
Cada passo que se dá é como se os pés pisassem um solo sagrado. Às vezes uma pequena flor se transforma num lindo objeto. Um pássaro que passa voando parece dizer com sua beleza que em cada recanto dessa terra se respira amor e liberdade.
Tudo tem um significado maior e uma atração quase irressistível. O rio calmo e cristalino evoca momentos de intenso prazer quando na infância tomava-se o inevitável banho e realizava-se as peripécias da adolescência. É o passado que reaparece e deixa no peito as suas marcas.
Uma saudade teimosa chega nas asas do vento e traz nuances de um lindo passado. Quanta recordação nos vem nesse enlevo feliz! Mas é preciso ater-se ao presente e aproveitar um mundo de novidades que parece não ter fim. O passado não pode se impor em detrimento do presente.
Em meio a tantos sonhos, recordações e uma agradável realidade, de repente paira um sentimento diferente, e uma outra realidade aparece e mexe e aflora outras reações que vêm em forma de tristeza... Aquela alegria aos poucos se desvanece, o sol se esconde... O que será que está acontecendo neste momento?
Um olhar fixo e profundo pousa sobre tudo ao redor. Uma dor aguda, sintomática aperta o peito... Aproxima-se o momento de dexar a terra natal, o berço que acolheu e embalou com tanto carinho - e transmitiu as primeiras lições... e inspirou as primeiras poesias... Enfim, aproxima-se a hora da despedida.
Malas prontas, passagem comprada, agora só resta aguardar o momento de dizer adeus. É difícil despedir, mas isto se faz necessário. Talvez no próximo ano aqui estarei de volta. De volta à terra natal. Até lá!
Rever lugares antigos onde outrora a vida sorria e a alegria era constante e real... Encontrar velhos amigos e abraçá-los e relembrar momentos de paz e de intensa felicidade.
Recordar passeios e brincadeiras sadias que o tempo e a distância não conseguiram apagar... É o reencontro que marca o retorno às origens e enche o coração de alegria e muitas vezes os olhos de lágrimas. Tudo recomeça de volta à terra natal.
O coração bate mais forte, a curiosidade é aguçada diante de tudo que se descortina e toca. Sons e imagens que antes faziam parte apenas da imaginação, agora são realidade, algo palpável que sorri e nos convida.
O vento, símbolo da liberdade, bate no rosto, espalha os cabelos e comunica a sua mensagem e oferece a sua especial recepção. As ruas com as suas esquinas e sua poesia parecem entender o momento e se enchem de novidades que podem ser pequenos detalhes que agora revemos e amamos. É a alegria presente em tudo vestindo de cores o doce regresso.
Cada passo que se dá é como se os pés pisassem um solo sagrado. Às vezes uma pequena flor se transforma num lindo objeto. Um pássaro que passa voando parece dizer com sua beleza que em cada recanto dessa terra se respira amor e liberdade.
Tudo tem um significado maior e uma atração quase irressistível. O rio calmo e cristalino evoca momentos de intenso prazer quando na infância tomava-se o inevitável banho e realizava-se as peripécias da adolescência. É o passado que reaparece e deixa no peito as suas marcas.
Uma saudade teimosa chega nas asas do vento e traz nuances de um lindo passado. Quanta recordação nos vem nesse enlevo feliz! Mas é preciso ater-se ao presente e aproveitar um mundo de novidades que parece não ter fim. O passado não pode se impor em detrimento do presente.
Em meio a tantos sonhos, recordações e uma agradável realidade, de repente paira um sentimento diferente, e uma outra realidade aparece e mexe e aflora outras reações que vêm em forma de tristeza... Aquela alegria aos poucos se desvanece, o sol se esconde... O que será que está acontecendo neste momento?
Um olhar fixo e profundo pousa sobre tudo ao redor. Uma dor aguda, sintomática aperta o peito... Aproxima-se o momento de dexar a terra natal, o berço que acolheu e embalou com tanto carinho - e transmitiu as primeiras lições... e inspirou as primeiras poesias... Enfim, aproxima-se a hora da despedida.
Malas prontas, passagem comprada, agora só resta aguardar o momento de dizer adeus. É difícil despedir, mas isto se faz necessário. Talvez no próximo ano aqui estarei de volta. De volta à terra natal. Até lá!
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