Palavra do leitor
- 23 de outubro de 2016
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David Owuor, verdadeiro, ou, falso profeta?
“És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?” Mat 11;3
A essa pergunta de João Batista, Jesus fez muitos sinais, ordenou que se dissesse a ele. Depois, falou sobre a envergadura de João, o maior dos profetas. Ambos, foram preditos por Malaquias; Um, o Anjo do Concerto, outro, Elias. De modo que, seu aparecimento em cena era cumprimento profético cabal.
Antes do Messias vieram “ladrões e salteadores”, atos relembra: “Porque antes destes dias levantou-se Teudas, dizendo ser alguém; a este se ajuntou-se uns quatrocentos homens... foi morto, todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos... Depois, Judas, o galileu... levou muito povo após si; mas, também este pereceu, todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos.” Atos 5;36 e 37
Enfim, o concurso de falsos profetas, mestres, até “Messias” alternativos, sempre houve. Quando hereges de pequena monta vicejam, após denunciarmos seus erros a quem nos ouve, batemos umas panelinhas na sacada quando falam, e, está resolvido.
Porém, quando surge alguém com reivindicações globais, e a envergadura pretendida por David Owuor, o keniano, aí, precisamos uma análise mais profunda.
Sua mensagem, tanto quanto conheço, baseia-se em três pilares bíblicos: Arrependimento, santidade, e, volta de Jesus. Entretanto, ao redor desses pilares crescem algumas ervas um tanto estranhas ao cenário.
Assisti uma entrevista dele a certo pastor, Alan, que deu em sua casa, onde relata seu chamado. Doutor de alto nível, pesquisando cura do câncer, aids, moléstias dessa ordem, foi instado a deixar tudo, para profetizar, segundo ele, não ao mundo, mas, à igreja.
O Senhor o teria levado a uma reunião com Moisés, Daniel, e Elias, e dissera que ele seria o quarto profeta na Terra, daquela envergadura.
Começamos a ter problemas. Primeiro, os grandes profetas eram chamados de baixo, o Moisés que não sabia falar, o pecador Isaías, a criança Jeremias, o humilhado Ezequiel cozinhando com esterco, o cativo Daniel, o errante Elias sustentado por corvos, depois, uma viúva... Nenhum começou seu ministério de cima para baixo. Ademais, O Senhor disse que o maior de todos é João Batista, mas, na “visão” de David, ele ficou fora do G4.
Paulo, malgrado suas credenciais, era da oposição, depois de cair do cavalo careceu três anos de ostracismo, um recall espiritual, para, enfim, entrar em cena, de vez; foi ele que ensinou: “Deus escolheu as coisas vis deste mundo, as desprezíveis, as que não são, para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante ele.” I Cor 1;28 e 29
Outra coisa que chamou-me atenção foi que “Deus” lhe teria apontado uma revelação qualquer com a mão esquerda; orando pela adesão do Primeiro ministro de seu país o instou a erguer a esquerda aos Céus para firmar compromisso, e noutro contexto que esqueço agora, a mão esquerda aparece uma vez mais. Inevitável a evocação do ensino de Cristo que as ovelhas ficariam à destra, os bodes à esquerda, ou, o fragmento de Isaías: “...te sustento com a destra da minha justiça.” Is 41;10
Acontece que, se João Batista e Jesus foram previstos, e, ainda estão, as “duas testemunhas vestidas de saco”, ele aparece num lapso bíblico que destoa da forma Divina de agir. Faz chover, prevê terremotos, tsunamis, etc. mas, isso encaixa também nos artifícios da falsidade preditos, vejamos: “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fosse, enganariam até os escolhidos.” Mat 24;24
Um profeta deve ser conhecido pelos frutos, não, pelos sinais. Não tenho conhecimento que sua mensagem seca, ameaçadora, tenha avivado igrejas por onde passa. O que tem frutificado é idolatria, tapete vermelho ao redor do Dr. Como é chamado, e fanatismo cego de seus seguidores. Nada cobra por suas visitas, e jacta-se disso, mas, isso não é credencial espiritual, necessariamente.
O aperfeiçoamento dos Salvos é obra do Espírito Santo, sem nenhum novo “Grande Profeta”; “...aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;” Fp 1;6 Faz isso, “Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” Fp 4;14
Mais; disse que já lhe foi mostrado o anticristo, mas, não pode revelar. Deus não faz joguinhos com seus profetas, tipo, eu sei, você não sabe. Como pretende ser uma voz à Igreja, deve estar preparando o “pulo do gato” sobre incautos.
Já temos na Palavra “tudo o que diz respeito à vida, piedade”. Se eu quisesse caçar determinado animal usaria como isca algo que ele gosta, óbvio. Então, berrar algumas coisas que parecem bíblicas, não me convence, quando outras tantas, destoam. Minhoca parece alimento aos peixes, contudo, é disfarce da morte.
A essa pergunta de João Batista, Jesus fez muitos sinais, ordenou que se dissesse a ele. Depois, falou sobre a envergadura de João, o maior dos profetas. Ambos, foram preditos por Malaquias; Um, o Anjo do Concerto, outro, Elias. De modo que, seu aparecimento em cena era cumprimento profético cabal.
Antes do Messias vieram “ladrões e salteadores”, atos relembra: “Porque antes destes dias levantou-se Teudas, dizendo ser alguém; a este se ajuntou-se uns quatrocentos homens... foi morto, todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos... Depois, Judas, o galileu... levou muito povo após si; mas, também este pereceu, todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos.” Atos 5;36 e 37
Enfim, o concurso de falsos profetas, mestres, até “Messias” alternativos, sempre houve. Quando hereges de pequena monta vicejam, após denunciarmos seus erros a quem nos ouve, batemos umas panelinhas na sacada quando falam, e, está resolvido.
Porém, quando surge alguém com reivindicações globais, e a envergadura pretendida por David Owuor, o keniano, aí, precisamos uma análise mais profunda.
Sua mensagem, tanto quanto conheço, baseia-se em três pilares bíblicos: Arrependimento, santidade, e, volta de Jesus. Entretanto, ao redor desses pilares crescem algumas ervas um tanto estranhas ao cenário.
Assisti uma entrevista dele a certo pastor, Alan, que deu em sua casa, onde relata seu chamado. Doutor de alto nível, pesquisando cura do câncer, aids, moléstias dessa ordem, foi instado a deixar tudo, para profetizar, segundo ele, não ao mundo, mas, à igreja.
O Senhor o teria levado a uma reunião com Moisés, Daniel, e Elias, e dissera que ele seria o quarto profeta na Terra, daquela envergadura.
Começamos a ter problemas. Primeiro, os grandes profetas eram chamados de baixo, o Moisés que não sabia falar, o pecador Isaías, a criança Jeremias, o humilhado Ezequiel cozinhando com esterco, o cativo Daniel, o errante Elias sustentado por corvos, depois, uma viúva... Nenhum começou seu ministério de cima para baixo. Ademais, O Senhor disse que o maior de todos é João Batista, mas, na “visão” de David, ele ficou fora do G4.
Paulo, malgrado suas credenciais, era da oposição, depois de cair do cavalo careceu três anos de ostracismo, um recall espiritual, para, enfim, entrar em cena, de vez; foi ele que ensinou: “Deus escolheu as coisas vis deste mundo, as desprezíveis, as que não são, para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante ele.” I Cor 1;28 e 29
Outra coisa que chamou-me atenção foi que “Deus” lhe teria apontado uma revelação qualquer com a mão esquerda; orando pela adesão do Primeiro ministro de seu país o instou a erguer a esquerda aos Céus para firmar compromisso, e noutro contexto que esqueço agora, a mão esquerda aparece uma vez mais. Inevitável a evocação do ensino de Cristo que as ovelhas ficariam à destra, os bodes à esquerda, ou, o fragmento de Isaías: “...te sustento com a destra da minha justiça.” Is 41;10
Acontece que, se João Batista e Jesus foram previstos, e, ainda estão, as “duas testemunhas vestidas de saco”, ele aparece num lapso bíblico que destoa da forma Divina de agir. Faz chover, prevê terremotos, tsunamis, etc. mas, isso encaixa também nos artifícios da falsidade preditos, vejamos: “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fosse, enganariam até os escolhidos.” Mat 24;24
Um profeta deve ser conhecido pelos frutos, não, pelos sinais. Não tenho conhecimento que sua mensagem seca, ameaçadora, tenha avivado igrejas por onde passa. O que tem frutificado é idolatria, tapete vermelho ao redor do Dr. Como é chamado, e fanatismo cego de seus seguidores. Nada cobra por suas visitas, e jacta-se disso, mas, isso não é credencial espiritual, necessariamente.
O aperfeiçoamento dos Salvos é obra do Espírito Santo, sem nenhum novo “Grande Profeta”; “...aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;” Fp 1;6 Faz isso, “Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” Fp 4;14
Mais; disse que já lhe foi mostrado o anticristo, mas, não pode revelar. Deus não faz joguinhos com seus profetas, tipo, eu sei, você não sabe. Como pretende ser uma voz à Igreja, deve estar preparando o “pulo do gato” sobre incautos.
Já temos na Palavra “tudo o que diz respeito à vida, piedade”. Se eu quisesse caçar determinado animal usaria como isca algo que ele gosta, óbvio. Então, berrar algumas coisas que parecem bíblicas, não me convence, quando outras tantas, destoam. Minhoca parece alimento aos peixes, contudo, é disfarce da morte.
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