Palavra do leitor
- 17 de setembro de 2012
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Da teoria [amai] à prática [matai]
Respeitosa e reverentemente, denominamos como “teoria” o mais lindo e sublime mandamento cristão “amai os vossos inimigos”, por letra morta se tornar, tendo em vista que a maioria de nós, cristãos, tem dificuldade de torná-lo uma ação pacificadora dando o primeiro passo para a reconciliação com os que não nos querem bem.
Eclodiu, na semana anterior, em dezenove países, uma revolta internacional de ataques violentos e rancorosos aos patrimônios e símbolos [embaixadas, escolas, bandeiras nacionais, etc.] cristãos e/ou democráticos, principalmente norteamericanos, sob a alegação de defesa [retaliação] contra o filme “A inocência dos Muçulmanos”, que denigre, desrespeitosa e indevidamente, o profeta islâmico Maomé.
Aparentemente a chamada “primavera árabe” assume, agora, outro enfoque [as flores murcharam], uma nova motivação, não mais contra os seus antidemocráticos governos permanentes [longos], ditadores corruptos e tiranos, mas contra o Ocidente cristão.
“Aquele otimismo inicial, de que era um movimento pró-democracia, não revela a história toda” (Guilherme Patriota, Assessor Especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República- Brasil – FSP 15.09.2012).
O Presidente do Egito, Mohamad Mursi, da Irmandade Muçulmana, disse em Roma ser contra o filme, criticou-o, mas condenou a violência.
Embora [não faz muito tempo] filmes pornográficos e obscenos, em relação ao Senhor Jesus, tenham sido lançados e exibidos nos cinemas do mundo inteiro, não houve, da população ofendida [cristã], nenhuma reação violenta [nada vimos a respeito], apenas campanhas, via internet, de sabotagem a tais espetáculos, e nem isso aconteceu com grandes e representativas massas populares.
O Senhor Jesus, nesses filmes, foi apresentado como amante de Maria Madalena, como gay, como beberrão, como farrista, etc., e a população cristã, no mundo todo, não demonstrou tanta violência como a atual [islâmica], embora repugnasse tamanhas afrontas; houve até casos de pessoas que gostaram da “estória”, outros até acreditaram ter sido assim!
A destacar as posições doutrinárias bíblicas e do Corão, o que, de certa forma, pode estar influenciando os episódios que envolveram ambas as partes.
O Evangelho, do Senhor Jesus, nos ensina a amar os inimigos e orar pelos que nos perseguem (Mt 5. 44); orienta-nos a dar a outra face (Mt 5. 39), quando somos esbofeteados; instrui-nos a andar a segunda milha, quando nos propõem andar a primeira (Mt 5. 41); aconselha-nos a dar também a capa, quando nos pedem a túnica (Mt 5. 40); reiteramos, todavia, que grande maioria não admite proceder assim, ficando apenas na teoria, letra morta.
Já o livro islâmico, Corão, ensina, doutrina, determina que sejam mortos os infiéis, os heréticos [cristãos e judeus], tendo em vista que “o Islã é a única verdade” [Islã quer dizer “submissão”] e não pode ser desrespeitada.
Até entre eles a pena para os que se convertem a outro credo é a morte.
“Ad-argumentandum” apenas a título de ilustração: em tese, o povo muçulmano não poderia ser odiado, não deveria ser condenado por tais atitudes, pois, literalmente, está obedecendo aos preceitos da sua Lei Maior, o Corão:
“Para que haja paz, Alá ordena: ‘logo infundirei o terror nos corações dos incrédulos; decapitai-os e decepai-lhes os dedos!’ (The Associated Press, 23 de agosto de 2005); ‘Matai os idólatras, onde quer que os acheis...’(Surata 8.12); ‘Ó Profeta, combate os incrédulos e os hipócritas, e sê implacável para com eles’ (9.5); ‘Ó fiéis, combatei os vossos vizinhos incrédulos para que sintam severidade em vós...’ (9.73).
‘Mais de uma centena de outros versos do Corão defendem o uso da violência para trazer paz ao mundo (9.123)’. “Lembre-se, as últimas palavras de Maomé foram: ‘Que Alá amaldiçoe os cristãos e judeus!’
“Muhammad Atta, egípcio que liderou os terroristas de onze de setembro, frequentava uma mesquita em Hamburgo, na Alemanha, onde o imã pregava que ‘cristãos e judeus deveriam ter as gargantas cortadas’ (Surata 2.190-193, 210, 224; 4.74-76, 89, 101; 5.36, 54; 8.12, 17, 59-60, 65; 9.5, 14, 29, 41, 123; 47.4, etc.) - [Dave Hunt – “O dia do juízo! – O islã, Israel e as Nações”, pg. 210].”
Cabe aqui, também, de nossa parte, a obediência aos preceitos do Senhor Jesus de amar os inimigos e orar pelos que nos perseguem; andar a segunda milha; dar a outra face; entregar também a túnica [textos bíblicos já citados].
Utopia!
Sim! [sob a ótica humana], mas é a Palavra de Deus e quem desobedece a um só item da Lei, está desrespeitando-a toda (Tg 2. 10).
Quanto aos muçulmanos a nossa Missão, em obediência aos preceitos bíblicos, e, também, por amor ao próximo, é levá-los aos pés do Senhor Jesus (Mc 16. 15).
Não podemos, todavia, dizer que amamos a Deus, a quem não vemos, se não amamos o próximo [o irmão] a quem vemos (I Jo 4. 20).
Eclodiu, na semana anterior, em dezenove países, uma revolta internacional de ataques violentos e rancorosos aos patrimônios e símbolos [embaixadas, escolas, bandeiras nacionais, etc.] cristãos e/ou democráticos, principalmente norteamericanos, sob a alegação de defesa [retaliação] contra o filme “A inocência dos Muçulmanos”, que denigre, desrespeitosa e indevidamente, o profeta islâmico Maomé.
Aparentemente a chamada “primavera árabe” assume, agora, outro enfoque [as flores murcharam], uma nova motivação, não mais contra os seus antidemocráticos governos permanentes [longos], ditadores corruptos e tiranos, mas contra o Ocidente cristão.
“Aquele otimismo inicial, de que era um movimento pró-democracia, não revela a história toda” (Guilherme Patriota, Assessor Especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República- Brasil – FSP 15.09.2012).
O Presidente do Egito, Mohamad Mursi, da Irmandade Muçulmana, disse em Roma ser contra o filme, criticou-o, mas condenou a violência.
Embora [não faz muito tempo] filmes pornográficos e obscenos, em relação ao Senhor Jesus, tenham sido lançados e exibidos nos cinemas do mundo inteiro, não houve, da população ofendida [cristã], nenhuma reação violenta [nada vimos a respeito], apenas campanhas, via internet, de sabotagem a tais espetáculos, e nem isso aconteceu com grandes e representativas massas populares.
O Senhor Jesus, nesses filmes, foi apresentado como amante de Maria Madalena, como gay, como beberrão, como farrista, etc., e a população cristã, no mundo todo, não demonstrou tanta violência como a atual [islâmica], embora repugnasse tamanhas afrontas; houve até casos de pessoas que gostaram da “estória”, outros até acreditaram ter sido assim!
A destacar as posições doutrinárias bíblicas e do Corão, o que, de certa forma, pode estar influenciando os episódios que envolveram ambas as partes.
O Evangelho, do Senhor Jesus, nos ensina a amar os inimigos e orar pelos que nos perseguem (Mt 5. 44); orienta-nos a dar a outra face (Mt 5. 39), quando somos esbofeteados; instrui-nos a andar a segunda milha, quando nos propõem andar a primeira (Mt 5. 41); aconselha-nos a dar também a capa, quando nos pedem a túnica (Mt 5. 40); reiteramos, todavia, que grande maioria não admite proceder assim, ficando apenas na teoria, letra morta.
Já o livro islâmico, Corão, ensina, doutrina, determina que sejam mortos os infiéis, os heréticos [cristãos e judeus], tendo em vista que “o Islã é a única verdade” [Islã quer dizer “submissão”] e não pode ser desrespeitada.
Até entre eles a pena para os que se convertem a outro credo é a morte.
“Ad-argumentandum” apenas a título de ilustração: em tese, o povo muçulmano não poderia ser odiado, não deveria ser condenado por tais atitudes, pois, literalmente, está obedecendo aos preceitos da sua Lei Maior, o Corão:
“Para que haja paz, Alá ordena: ‘logo infundirei o terror nos corações dos incrédulos; decapitai-os e decepai-lhes os dedos!’ (The Associated Press, 23 de agosto de 2005); ‘Matai os idólatras, onde quer que os acheis...’(Surata 8.12); ‘Ó Profeta, combate os incrédulos e os hipócritas, e sê implacável para com eles’ (9.5); ‘Ó fiéis, combatei os vossos vizinhos incrédulos para que sintam severidade em vós...’ (9.73).
‘Mais de uma centena de outros versos do Corão defendem o uso da violência para trazer paz ao mundo (9.123)’. “Lembre-se, as últimas palavras de Maomé foram: ‘Que Alá amaldiçoe os cristãos e judeus!’
“Muhammad Atta, egípcio que liderou os terroristas de onze de setembro, frequentava uma mesquita em Hamburgo, na Alemanha, onde o imã pregava que ‘cristãos e judeus deveriam ter as gargantas cortadas’ (Surata 2.190-193, 210, 224; 4.74-76, 89, 101; 5.36, 54; 8.12, 17, 59-60, 65; 9.5, 14, 29, 41, 123; 47.4, etc.) - [Dave Hunt – “O dia do juízo! – O islã, Israel e as Nações”, pg. 210].”
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Sim! [sob a ótica humana], mas é a Palavra de Deus e quem desobedece a um só item da Lei, está desrespeitando-a toda (Tg 2. 10).
Quanto aos muçulmanos a nossa Missão, em obediência aos preceitos bíblicos, e, também, por amor ao próximo, é levá-los aos pés do Senhor Jesus (Mc 16. 15).
Não podemos, todavia, dizer que amamos a Deus, a quem não vemos, se não amamos o próximo [o irmão] a quem vemos (I Jo 4. 20).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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