Palavra do leitor
- 15 de setembro de 2008
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Dá pra consertar o passado?
Há algo de poder extraordinário sobre a nossa existência: o tempo e -- malgrado a transformação constante da ficção científica em inventos reais -- não parece provável a invenção de uma máquina capaz de nos levar ao futuro ou ao passado.
Talvez por isso pensemos muito nas coisas passadas, nas oportunidades que "perdemos", ou na forma como conduzimos situações específicas.
E aí nos pegamos pensando em coisas assim: "E se eu tivesse aceitado aquele emprego?", "E se eu tivesse feito vestibular para engenharia em vez de medicina?", "E se eu tivesse casado com João em vez de José?". "E se eu tivesse escolhido outro caminho?". São muitos questionamentos.
Eu perdi meu pai quando tinha apenas seis anos. Foi uma fase muito dura, mas graças a um conhecimento das coisas de Deus - trazido à minha mente desde o berço - venci obstáculos e não fiquei perdido em divagações do tipo: "Não tenho a quem recorrer", "Minha vida está arruinada".
São exemplos, mas não estou aqui comparando ninguém a ninguém, e também não falo aqui de lembranças de entes queridos, nem de recordações que podem ter ficado em nossa mente.
A grande questão reside na falta de perspectiva em dedicarmos atenção às coisas que foram levadas pelo tempo, tal qual um graveto lançado em um rio de forte correnteza, que não mais retorna mais.
A vida é feita de experiências - nem todas felizes – e há somente algumas de pleno êxito. Isso representa a oportunidade de aprendermos todos os dias.
A rigor não interessa "consertar o passado", por mais desastroso que possa ter sido. Mesmo que o passado traga conseqüências práticas no hoje, é mais sábio usar o que passou para melhor realizar o que há de vir.
Quando exemplifiquei minha experiência de infância quis trazer a melhor de todas as fórmulas de vida, aquela ditada por Deus, e não pelas pessoas que gostam de cantar em nossos ouvidos quando algo falha: "Eu não te disse? Eu não te disse?". Isso não ajuda em nada.
O Senhor do Universo fala em outro tom, aquele que ajuda, que orienta e que é verdadeiro: "Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas. Eis que farei uma coisa nova, e, agora sairá à luz; porventura não a sabereis? Eis que porei um caminho no deserto e rios no ermo" (Is 43:18-19).
Em palavra simples, isto significa dizer que eu não posso e nem devo tentar "consertar o passado", mas Deus pode e vai consertar de tal modo que aquilo que você acha que é um deserto será um rio. E seu futuro será magnífico junto com o Senhor do Universo.
Não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante de mim, prossigo para o alvo, o prêmio da soberana vocação de Deus, em Cristo Jesus (Fp 3:13-14).
www.pastorelcio.com
Talvez por isso pensemos muito nas coisas passadas, nas oportunidades que "perdemos", ou na forma como conduzimos situações específicas.
E aí nos pegamos pensando em coisas assim: "E se eu tivesse aceitado aquele emprego?", "E se eu tivesse feito vestibular para engenharia em vez de medicina?", "E se eu tivesse casado com João em vez de José?". "E se eu tivesse escolhido outro caminho?". São muitos questionamentos.
Eu perdi meu pai quando tinha apenas seis anos. Foi uma fase muito dura, mas graças a um conhecimento das coisas de Deus - trazido à minha mente desde o berço - venci obstáculos e não fiquei perdido em divagações do tipo: "Não tenho a quem recorrer", "Minha vida está arruinada".
São exemplos, mas não estou aqui comparando ninguém a ninguém, e também não falo aqui de lembranças de entes queridos, nem de recordações que podem ter ficado em nossa mente.
A grande questão reside na falta de perspectiva em dedicarmos atenção às coisas que foram levadas pelo tempo, tal qual um graveto lançado em um rio de forte correnteza, que não mais retorna mais.
A vida é feita de experiências - nem todas felizes – e há somente algumas de pleno êxito. Isso representa a oportunidade de aprendermos todos os dias.
A rigor não interessa "consertar o passado", por mais desastroso que possa ter sido. Mesmo que o passado traga conseqüências práticas no hoje, é mais sábio usar o que passou para melhor realizar o que há de vir.
Quando exemplifiquei minha experiência de infância quis trazer a melhor de todas as fórmulas de vida, aquela ditada por Deus, e não pelas pessoas que gostam de cantar em nossos ouvidos quando algo falha: "Eu não te disse? Eu não te disse?". Isso não ajuda em nada.
O Senhor do Universo fala em outro tom, aquele que ajuda, que orienta e que é verdadeiro: "Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas. Eis que farei uma coisa nova, e, agora sairá à luz; porventura não a sabereis? Eis que porei um caminho no deserto e rios no ermo" (Is 43:18-19).
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Não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante de mim, prossigo para o alvo, o prêmio da soberana vocação de Deus, em Cristo Jesus (Fp 3:13-14).
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