Palavra do leitor
- 10 de maio de 2014
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Artigo publicado em resposta a De escatologias, “escrachologias” e “escapologias”...
Da escatologia para a evangelização?!!!...
A escatologia acaba tocando o tocante a “cronologias” & Cia. (i)Ltda.. Isso tem seus perigos e suas inconveniências. Além disso, tal não pode atrapalhar o reflexo da importância e urgência da evangelização. Penso que At 1.6-8 pode encabeçar – se não fundamentar ! – u´a abordagem disso!!!
1- Milenismo, para introdução:
§ Em 1973 para 74, em Gov. Valadares/MG, o livro “O Maior de Todos os Acontecimentos”, de W. J. Grier, hoje da Editora LPC, na época da Editora Metodista, mostrou-me – no 1º ou num dos 1ºs contatos com livro que toca no milênio e as correntes em torno dele! – que há irmãos espirituais e intelectuais, enfim, sérios, sob todos os sentidos, amilenistas, pré-milenistas e pos-milenistas!!! E, em 1977, no Recife/PE, vi que o “Teologia de Jesus Cristo”, do Pr. Almir Gonçalves, o batista e o mais velho, da extinta (?) JUERP (!!!), vai mais longe: Afirma, noutras palavras, que encontraremos nos céus defensores das 3 correntes... Já no decênio dos 80, o Pr.-Prof. Júlio Andrade Ferreira (*3/9/1912- † 11/10/2001) resolveu desta forma: Não sou pré/a/pós-milenista, mas, milenista... § Digo tudo isso para completar que não tenho problema com irmãos de nenhuma dessas correntes. Incluso, li muito de pré-milenistas, e, sempre, admirei o apreço e uso destacados que eles têm para com a Bíblia, e o empenho na evangelização. Wim Malgo (* 3/10/1922-† 8/9/1992) e toda Obra Missionária Chamada da Meia-Noite são exemplos do que vimos acima. § Mas, os pré-milenistas exemplificam, outrossim, do trabalho detalhado e exagerado na interpretação numérica, de datas, e, doutras minúcias.
2- Evangelismo, para evangelização:
§ Quando leio At 1.6, vejo discípulos perguntando sobre o tempo da restauração do reino de Israel. E, lendo os versículos 7b-8, temos a resposta de Jesus: “Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade; mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” (Almeida, Atualizada, 2ª edição de 1993, impressão de 2012) / “[...] ´Vocês não devem tentar descobrir a hora. Determinar o tempo é responsabilidade do Pai. Vocês vão receber o Espírito Santo, e, quando ele vier, vocês serão minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judéia e Samaria e até mesmo nos confins da terra´.” (“A Mensagem”, do Dr. Eugene H. Peterson, tradução do Dr. Carlos Caldas, 1ª edição/impressão, mai./2011).§ No caso desse Texto, vês-se que a preocupação escatológica teve de dar lugar à ação evangelística, ou, melhor dizendo, à doutrinação-evangelismo ou de como aquela dever-se-ia ser realizada. Dizer, com isso, que se deve deixar a escatologia para a evangelização não é u´a boa e responsável hermenêutica, porquanto, ambas devem existir, enfim, sobrevivem e convivem muito bem. Mas, de quaisquer formas, não podemos deixar de evangelizar, nenhuma desculpa justificando isso. § E, mesmo que Dr. Malgo, a Chamada da Meia-Noite e outros pré-milenistas tenham sido e ainda sejam modelares na evangelização, há, sim pré-milenismo que embarga a evangelização. Mas, também, o amilenismo se acomoda, e o pós-milenismo se incomoda com “outra” evangelização, falando do pós-milenismo do liberalismo e quejando. De quaisquer maneiras, há, da parte das 3 escolas, ou, pelos menos, de seus seguidores, um entrave à evangelização...
3- Favoritismo, para aplicação:
§ Não é preciso abandonar os estudos escatológicos. Mas, urge deixarmos o esquema de datas, e de detalhes outros das escatologias, e começarmos a evangelizar! (mais!!!). § Deixemos, então o v. 8, para depois. § Evangelizar é essencial, claro que não abandonando um interesse e preparo escatológicos.
A escatologia precisa acabar um pouco com pre-ocupações e pós-ocupações com algumas “cronologias” & Cia. (i)Ltda., logo, com seus perigos e suas inconveniências. Acima disso, precisamos encarar, mais, a evangelização como importante e urgente. Precisa-se evangelizar mais! Pensaremos/pensemos em At 1.8!!!...
(Tripas/tri-Paz – 454).
1- Milenismo, para introdução:
§ Em 1973 para 74, em Gov. Valadares/MG, o livro “O Maior de Todos os Acontecimentos”, de W. J. Grier, hoje da Editora LPC, na época da Editora Metodista, mostrou-me – no 1º ou num dos 1ºs contatos com livro que toca no milênio e as correntes em torno dele! – que há irmãos espirituais e intelectuais, enfim, sérios, sob todos os sentidos, amilenistas, pré-milenistas e pos-milenistas!!! E, em 1977, no Recife/PE, vi que o “Teologia de Jesus Cristo”, do Pr. Almir Gonçalves, o batista e o mais velho, da extinta (?) JUERP (!!!), vai mais longe: Afirma, noutras palavras, que encontraremos nos céus defensores das 3 correntes... Já no decênio dos 80, o Pr.-Prof. Júlio Andrade Ferreira (*3/9/1912- † 11/10/2001) resolveu desta forma: Não sou pré/a/pós-milenista, mas, milenista... § Digo tudo isso para completar que não tenho problema com irmãos de nenhuma dessas correntes. Incluso, li muito de pré-milenistas, e, sempre, admirei o apreço e uso destacados que eles têm para com a Bíblia, e o empenho na evangelização. Wim Malgo (* 3/10/1922-† 8/9/1992) e toda Obra Missionária Chamada da Meia-Noite são exemplos do que vimos acima. § Mas, os pré-milenistas exemplificam, outrossim, do trabalho detalhado e exagerado na interpretação numérica, de datas, e, doutras minúcias.
2- Evangelismo, para evangelização:
§ Quando leio At 1.6, vejo discípulos perguntando sobre o tempo da restauração do reino de Israel. E, lendo os versículos 7b-8, temos a resposta de Jesus: “Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade; mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” (Almeida, Atualizada, 2ª edição de 1993, impressão de 2012) / “[...] ´Vocês não devem tentar descobrir a hora. Determinar o tempo é responsabilidade do Pai. Vocês vão receber o Espírito Santo, e, quando ele vier, vocês serão minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judéia e Samaria e até mesmo nos confins da terra´.” (“A Mensagem”, do Dr. Eugene H. Peterson, tradução do Dr. Carlos Caldas, 1ª edição/impressão, mai./2011).§ No caso desse Texto, vês-se que a preocupação escatológica teve de dar lugar à ação evangelística, ou, melhor dizendo, à doutrinação-evangelismo ou de como aquela dever-se-ia ser realizada. Dizer, com isso, que se deve deixar a escatologia para a evangelização não é u´a boa e responsável hermenêutica, porquanto, ambas devem existir, enfim, sobrevivem e convivem muito bem. Mas, de quaisquer formas, não podemos deixar de evangelizar, nenhuma desculpa justificando isso. § E, mesmo que Dr. Malgo, a Chamada da Meia-Noite e outros pré-milenistas tenham sido e ainda sejam modelares na evangelização, há, sim pré-milenismo que embarga a evangelização. Mas, também, o amilenismo se acomoda, e o pós-milenismo se incomoda com “outra” evangelização, falando do pós-milenismo do liberalismo e quejando. De quaisquer maneiras, há, da parte das 3 escolas, ou, pelos menos, de seus seguidores, um entrave à evangelização...
3- Favoritismo, para aplicação:
§ Não é preciso abandonar os estudos escatológicos. Mas, urge deixarmos o esquema de datas, e de detalhes outros das escatologias, e começarmos a evangelizar! (mais!!!). § Deixemos, então o v. 8, para depois. § Evangelizar é essencial, claro que não abandonando um interesse e preparo escatológicos.
A escatologia precisa acabar um pouco com pre-ocupações e pós-ocupações com algumas “cronologias” & Cia. (i)Ltda., logo, com seus perigos e suas inconveniências. Acima disso, precisamos encarar, mais, a evangelização como importante e urgente. Precisa-se evangelizar mais! Pensaremos/pensemos em At 1.8!!!...
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