Palavra do leitor
- 19 de maio de 2008
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Cultos que cansam
O culto cristão não é programa de auditório, em que um animador fica apresentando atrações.
O culto cristão não é desfile de vaidades.
O culto cristão não é reunião social.
O culto cristão não é mera obrigação religiosa.
O culto cristão não tem como prioridade abençoar o crente.
O culto cristão não é forma de angariar apoio político.
O culto cristão não é instrumento de demonstração de poder.
O culto cristão não deve ser enfadonho, triste e cheio de protocolos.
Estou cansado de cultos que, embora cristãos, têm aspectos arrolados acima.
Ainda que eu considere a responsabilidade pessoal do adorador, chega um momento em que a liturgia - ou falta dela - chateiam demais. Perco a paciência.
Três horas de culto serão bem aproveitadas se houver a direção do Espírito. A questão não é só a duração, mas com que atitude nós ficamos tantas horas num salão.
Sei de cultos cristãos africanos que duram horas e horas, mas com alegria, louvores, muito entusiasmo. Sei de cultos pequenos em que cada minuto é inteligentemente utilizado. E sei infelizmente de cultos extensos em que nem as poltronas confortáveis, o ar-condicionado e a orquestra afastam a vontade de ir embora.
O formalismo não é exclusividade de igrejas históricas, nem se pode afirmar que uma liturgia formal será necessariamente formalista. Como crente de igreja pentecostal, sei que o culto pode muito bem superestimar a ausência de forma rígida, criando, com isso, uma forma que deve ser seguida "para que Deus opere". É a forma do informal.
Também sei que existe a desorganização e o improviso no contexto de uma falsa idéia de que culto espiritual é assim. No entanto, é bom dizer que improviso não é o outro nome do Espírito Santo. Embora possa Ele "bagunçar nosso esboço", isso não significa que agiu de improviso, mas que planejou muito bem o que iria fazer - Deus é organizado.
Estou realmente aflito com esse negócio de culto que cansa. Eu canso das coisas sem propósito. Não consigo me envolver numa coisa em que não vejo sentido.
O culto cristão não é desfile de vaidades.
O culto cristão não é reunião social.
O culto cristão não é mera obrigação religiosa.
O culto cristão não tem como prioridade abençoar o crente.
O culto cristão não é forma de angariar apoio político.
O culto cristão não é instrumento de demonstração de poder.
O culto cristão não deve ser enfadonho, triste e cheio de protocolos.
Estou cansado de cultos que, embora cristãos, têm aspectos arrolados acima.
Ainda que eu considere a responsabilidade pessoal do adorador, chega um momento em que a liturgia - ou falta dela - chateiam demais. Perco a paciência.
Três horas de culto serão bem aproveitadas se houver a direção do Espírito. A questão não é só a duração, mas com que atitude nós ficamos tantas horas num salão.
Sei de cultos cristãos africanos que duram horas e horas, mas com alegria, louvores, muito entusiasmo. Sei de cultos pequenos em que cada minuto é inteligentemente utilizado. E sei infelizmente de cultos extensos em que nem as poltronas confortáveis, o ar-condicionado e a orquestra afastam a vontade de ir embora.
O formalismo não é exclusividade de igrejas históricas, nem se pode afirmar que uma liturgia formal será necessariamente formalista. Como crente de igreja pentecostal, sei que o culto pode muito bem superestimar a ausência de forma rígida, criando, com isso, uma forma que deve ser seguida "para que Deus opere". É a forma do informal.
Também sei que existe a desorganização e o improviso no contexto de uma falsa idéia de que culto espiritual é assim. No entanto, é bom dizer que improviso não é o outro nome do Espírito Santo. Embora possa Ele "bagunçar nosso esboço", isso não significa que agiu de improviso, mas que planejou muito bem o que iria fazer - Deus é organizado.
Estou realmente aflito com esse negócio de culto que cansa. Eu canso das coisas sem propósito. Não consigo me envolver numa coisa em que não vejo sentido.
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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