Palavra do leitor
- 17 de agosto de 2009
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Cuidado com o sino!
Hoje é dia de "volta às aulas"! Acordar bem cedo e atravessar a Baía de Guanabara by BARCAS S/A, rumo ao meu campus que fica no Centro do Rio: IFCS/UFRJ. Não gosto da ponte Rio-Niterói! Na maioria das vezes que me deixei levar pelo "ônibus que me deixa em frente ao IFCS", me atrasei. Sabe aquela música do Seu Jorge?! "São Gonça"...
Pra mim, volta às aulas significa muito mais que rever os colegas de classe e ouvir (mais uma vez) os problemas enfrentados pela universidade pública (o REUNI é exemplo de um dos principais monstros a ser combatido, segundo os CAs de esquerda).
Acima de toda "rotina", como alguns podem pensar, voltar às aulas é conviver com pessoas que sonham, desejam, têm esperança, acreditam, militam...
Um prédio histórico no Largo de São Francisco, onde se reúnem três dos "cursos mais fechados ao evangelho" - afirmam aqueles que nunca investiram alguns minutos sequer num bate-papo sobre "assuntos espirituais". História, Filosofia e Ciências Sociais são os cursos ministrados pelo IFCS (Instituto de Filosofia e Ciências Sociais) - prédio localizado a alguns metros de uma Igreja Católica.
Tradicionalmente, de hora em hora, ouvem-se as batidas do sino da igreja. Acho interessante e até irônico, porque o sino acabou se tornando o relógio oficial de nossa instituição (laica). Não sou campanólogo, mas existe uma espécie de intervalo pra que o sino bata tantas vezes quanto os ponteiros do relógio apontam as horas que se passaram. 12h - isso significa que os estudantes e demais pessoas próximas à igreja serão agraciados pelo "blooooommm..." durante doze vezes.
Desconsiderando a simbologia do sino (seu valor religioso), há pessoas que não gostam de seu "barulho" e outras que curtem essa tradição católica. Gostando ou não dos longos "blooommm...", o fato é que em algum momento o sino não será mais tocado. Nem seu eco será ouvido. Ainda que se faça "barulho", seu som não é duradouro/eterno. Sempre que ouço os sinos, imediatamente me lembro de I Coríntios 13 e reflito sobre como anda meu christian way of life...
De que adianta fazer tudo bonitinho, certinho, engomadinho... se minha prioridade não for o amor? Ainda que eu escreva um livro (ou artigo na Ultimato) repleto de poesias, ainda que eu tenha "bíceps do Popeye" (pra conquistar a "Olívia"), ainda que eu atravesse o Atlântico nadando (pra "fazer Missões"), ainda que eu seja líder de ministério, ainda que eu pregue como ninguém, ainda que eu participe de inúmeros congressos de "despertamento espiritual", ainda que eu seja contra o REUNI, ainda que eu ajude um cego a atravessar a rua, ainda que seja o garoto que vive de bom-humor, ainda que dance no louvor, ainda que cante no coral da igreja, ainda que cure alguém, ainda que escreva isso tudo, ainda que... "se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine". (I Coríntios 13:1b)
De todos os sonhos, projetos, desejos... Quais são minhas reais intenções em minha vontade de "impactar o mundo" (ou a universidade)? O Evangelho é tão rico que vale pra todas as áreas de minha vida: sentimental, emocional, espiritual, estudantil, profissional, ministerial e outros "-al". Se o amor não for prioridade, de nada adianta - assim como o sino, ainda que se faça "barulho", seu som não é duradouro/eterno. O amor é o que mais importa. O resto é resto, ou melhor, é sino ("blooommm...").
"Três palavrinhas só, eu aprendi de cor: Deus é amor. Tra-la-la-la-la-la-la-la-la". (Uma canção para crianças. Só para crianças?)
oquemefazviver.blogspot.com
Pra mim, volta às aulas significa muito mais que rever os colegas de classe e ouvir (mais uma vez) os problemas enfrentados pela universidade pública (o REUNI é exemplo de um dos principais monstros a ser combatido, segundo os CAs de esquerda).
Acima de toda "rotina", como alguns podem pensar, voltar às aulas é conviver com pessoas que sonham, desejam, têm esperança, acreditam, militam...
Um prédio histórico no Largo de São Francisco, onde se reúnem três dos "cursos mais fechados ao evangelho" - afirmam aqueles que nunca investiram alguns minutos sequer num bate-papo sobre "assuntos espirituais". História, Filosofia e Ciências Sociais são os cursos ministrados pelo IFCS (Instituto de Filosofia e Ciências Sociais) - prédio localizado a alguns metros de uma Igreja Católica.
Tradicionalmente, de hora em hora, ouvem-se as batidas do sino da igreja. Acho interessante e até irônico, porque o sino acabou se tornando o relógio oficial de nossa instituição (laica). Não sou campanólogo, mas existe uma espécie de intervalo pra que o sino bata tantas vezes quanto os ponteiros do relógio apontam as horas que se passaram. 12h - isso significa que os estudantes e demais pessoas próximas à igreja serão agraciados pelo "blooooommm..." durante doze vezes.
Desconsiderando a simbologia do sino (seu valor religioso), há pessoas que não gostam de seu "barulho" e outras que curtem essa tradição católica. Gostando ou não dos longos "blooommm...", o fato é que em algum momento o sino não será mais tocado. Nem seu eco será ouvido. Ainda que se faça "barulho", seu som não é duradouro/eterno. Sempre que ouço os sinos, imediatamente me lembro de I Coríntios 13 e reflito sobre como anda meu christian way of life...
De que adianta fazer tudo bonitinho, certinho, engomadinho... se minha prioridade não for o amor? Ainda que eu escreva um livro (ou artigo na Ultimato) repleto de poesias, ainda que eu tenha "bíceps do Popeye" (pra conquistar a "Olívia"), ainda que eu atravesse o Atlântico nadando (pra "fazer Missões"), ainda que eu seja líder de ministério, ainda que eu pregue como ninguém, ainda que eu participe de inúmeros congressos de "despertamento espiritual", ainda que eu seja contra o REUNI, ainda que eu ajude um cego a atravessar a rua, ainda que seja o garoto que vive de bom-humor, ainda que dance no louvor, ainda que cante no coral da igreja, ainda que cure alguém, ainda que escreva isso tudo, ainda que... "se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine". (I Coríntios 13:1b)
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