Palavra do leitor
- 28 de novembro de 2021
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Cuidado com o pai dela! [Resistir ou fugir?]
Lembro-me que, desde a primeira infância [uns 3 anos eu tinha], sempre me aborreci com as mentiras inventadas e contadas pelas outras crianças; não é ufanismo e nem triunfalismo, mas para falar a verdade, eu não me lembro de ter mentido alguma vez.
Não se trata de amnésia nem estou sendo visitado pelo alemão (Alzheimer), pois minha memória "remota" está bem viva ainda e me lembro, com detalhes, das coisas passadas nesses 80 anos; tenho lapsos de memória, sim, mas dos fatos novos [memória recente].
Para não mentir lembro-me apenas de uma inverdade pronunciada por mim, em 1963, que as pessoas chamam de "mentirinha" ou "meia verdade", que, para os meus princípios, são mentiras; não há meio termo, só existem mentira e verdade.
Um grande amigo meu, havia sido meu chefe, como contador da Agência de Juiz de Fora do Banco, sofreu um grave acidente de carro; aproveitei os dias parados do carnaval e viajei para o sul de Minas para visitá-lo; fui acompanhado de um colega de banco originário de lá, e nos hospedamos na casa de sua mãe.
No almoço, ela serviu "pamonha" e eu fui comendo aquilo com grande dificuldade, não aprecei - ao terminar ela me perguntou se havia gostado, tendo recebido da minha parte uma resposta afirmativa; ela então encheu meu prato de novo, não foi fácil – ao sair da mesa fui "dar uma voltinha" em busca de uma farmácia e tomei um medicamento para enjoo.
Em função disso, passei até a ser deselegante para não cair outra vez em uma inverdade; em uma de nossas visitas a Juiz de Fora, minha sogra fez um pudim delicioso [o contrário daquela pamonha], após terminar, ela me perguntou se gostei e recebeu meu "sim", dessa vez sincero – perguntou ela então: "já comeu algum outro mais gostoso?" e eu, para não cair de novo na armadilha, disse a verdade: sim, o da sua filha [minha esposa].
Eu disse "armadilha" porque, na verdade, essa tal de "mentira" não é do bem, não é de Deus, é uma "pegadinha" que o maligno nos apronta; a Palavra de Deus nos diz que ele é o "pai da mentira" – disse o Senhor Jesus:
"Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e PAI DA MENTIRA" (João 8. 44).
A verdade é de Deus, a verdade é o próprio Deus Filho, o Senhor Jesus, que afirmou claramente:
"Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim" (João 14. 6).
Também o Senhor Jesus, ao discorrer sobre juramento, deixou muito bem definido como devemos proceder: "Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno" (Mateus 5. 37).
Creio, pois, na suficiência das orientações do Senhor Jesus para definirmos os nossos procedimentos, a nossa expressão; ouso afirmar, e não é só minha opinião, que, quando mantemos um diálogo, devemos sempre dizer a verdade na sua íntegra, sem mentirinhas ou meias verdades [sim, sim; não, não], pois o contrário disso é obediência não ao Senhor Jesus, mas ao maligno – se professamos uma fé, ao seguir o Senhor Jesus, não deverão depender nunca das circunstâncias as nossas palavras.
Há cerca de 20 anos, creio que já contei, me vi envolvido em uma situação conflituosa que poderia me levar, como levou, a ter que me justificar em um determinado momento, em outra instância; eu encontrei 3 meias verdades e uma verdade absoluta para minhas alegações, só que a verdade integral poderia me ocasionar problemas sérios; escolhi-a em detrimento das 3 meias verdades; pela graça de Deus fui bem acolhido, não houve problemas.
Então, concluo, o cristão não deve nunca vacilar, deve sim resistir ao diabo porque este sempre fugirá de quem opta pela verdade - não fugir, portanto, para as mentirinhas ou meias verdades:
"Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (Tiago 4. 7).
Pense nisto!
Não se trata de amnésia nem estou sendo visitado pelo alemão (Alzheimer), pois minha memória "remota" está bem viva ainda e me lembro, com detalhes, das coisas passadas nesses 80 anos; tenho lapsos de memória, sim, mas dos fatos novos [memória recente].
Para não mentir lembro-me apenas de uma inverdade pronunciada por mim, em 1963, que as pessoas chamam de "mentirinha" ou "meia verdade", que, para os meus princípios, são mentiras; não há meio termo, só existem mentira e verdade.
Um grande amigo meu, havia sido meu chefe, como contador da Agência de Juiz de Fora do Banco, sofreu um grave acidente de carro; aproveitei os dias parados do carnaval e viajei para o sul de Minas para visitá-lo; fui acompanhado de um colega de banco originário de lá, e nos hospedamos na casa de sua mãe.
No almoço, ela serviu "pamonha" e eu fui comendo aquilo com grande dificuldade, não aprecei - ao terminar ela me perguntou se havia gostado, tendo recebido da minha parte uma resposta afirmativa; ela então encheu meu prato de novo, não foi fácil – ao sair da mesa fui "dar uma voltinha" em busca de uma farmácia e tomei um medicamento para enjoo.
Em função disso, passei até a ser deselegante para não cair outra vez em uma inverdade; em uma de nossas visitas a Juiz de Fora, minha sogra fez um pudim delicioso [o contrário daquela pamonha], após terminar, ela me perguntou se gostei e recebeu meu "sim", dessa vez sincero – perguntou ela então: "já comeu algum outro mais gostoso?" e eu, para não cair de novo na armadilha, disse a verdade: sim, o da sua filha [minha esposa].
Eu disse "armadilha" porque, na verdade, essa tal de "mentira" não é do bem, não é de Deus, é uma "pegadinha" que o maligno nos apronta; a Palavra de Deus nos diz que ele é o "pai da mentira" – disse o Senhor Jesus:
"Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e PAI DA MENTIRA" (João 8. 44).
A verdade é de Deus, a verdade é o próprio Deus Filho, o Senhor Jesus, que afirmou claramente:
"Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim" (João 14. 6).
Também o Senhor Jesus, ao discorrer sobre juramento, deixou muito bem definido como devemos proceder: "Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno" (Mateus 5. 37).
Creio, pois, na suficiência das orientações do Senhor Jesus para definirmos os nossos procedimentos, a nossa expressão; ouso afirmar, e não é só minha opinião, que, quando mantemos um diálogo, devemos sempre dizer a verdade na sua íntegra, sem mentirinhas ou meias verdades [sim, sim; não, não], pois o contrário disso é obediência não ao Senhor Jesus, mas ao maligno – se professamos uma fé, ao seguir o Senhor Jesus, não deverão depender nunca das circunstâncias as nossas palavras.
Há cerca de 20 anos, creio que já contei, me vi envolvido em uma situação conflituosa que poderia me levar, como levou, a ter que me justificar em um determinado momento, em outra instância; eu encontrei 3 meias verdades e uma verdade absoluta para minhas alegações, só que a verdade integral poderia me ocasionar problemas sérios; escolhi-a em detrimento das 3 meias verdades; pela graça de Deus fui bem acolhido, não houve problemas.
Então, concluo, o cristão não deve nunca vacilar, deve sim resistir ao diabo porque este sempre fugirá de quem opta pela verdade - não fugir, portanto, para as mentirinhas ou meias verdades:
"Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (Tiago 4. 7).
Pense nisto!
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